Escuto ainda o canto dos pássaros e essa sinfonia, esse gritado que nessas horas solito me acalmam, me suavizam.
Nessas horas passadas o coração teve receio de seguir em frente de trilhar o caminho.
Mas esse cantar dos pássaros,esse alarido sinfônico parece uma orquestra que a natureza com sua beleza nos presenteia e me levam para outros lugares.
E lá me vejo diferente .
São lugares que minha retina fotografa em minha imaginação.
E minhas asas tal qual uma águia levantam seu vôo solitário.
Quisera eu voar para longe,para o infinito desse mundão de Deus.
Observo,a alegria, casais de namorados e enamorados num clima de abraços , beijos,ternuras.
As pessoas outras aos seus modos conversavam, em grupos ou outras silenciosas em bancos de praças.
Ao redor aquele alarido, cantante de muitos pássaros no ambiente fazendo a quebrar o silêncio de minhas inquietudes.
Vejo um rosto conhecido no meio da multidão. Um sorriso inesquecível eu corro para alcançar mas meu corpo fica parado sem coragem para seguir.
Ele ficou imóvel mas aquele rosto e sorriso...aquele jeito inesquecível! Ficou em mim sempre.
De repente. .a lua aparece faceira, brilhante e me convida para prosear.
Nesse momento me vejo solito sem minhas amarras.
Minhas palavras há tanto tempo presas em mim.
Começam a tecer a minha história.
A lua me observa , e dá um sorriso.
Quero tocar nela mas não consigo sentir.
Mas a comunhão desse encontro e conversa me faz bem.
Ela só sorri, como a me conhecer de tempos outros.
Olho a esmo para a cor da noite.
E aquele rosto me observando com seu sorriso e eu retribuo como um beijo de alma que cavalga na noite a procura daquela boca.
De repente uma coruja dispara seu vôo de um alambrado.
E volto para mim, volto para o meu aconchego sem me despedir daquele rosto que sumiu da névoa da noite junto com a lua.
JC, 18:38h, 20/09/17
Não vamos afrouxar o garrão, a luta continua.
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