segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

MEU ALGODÃO DOCE

Hoje eu  passei  na praça e vi um homem vendendo algodão doce e de repente um  eclipse cerebral abriu meu censo de guardados da memória e me vi num parque cheio de gente, num colorido lindo, muita alegria, sorrisos lambuzados doces, nas carinhas das crianças, umas saboreando algodão doce, outras pipocas, refrigeranres  e muitas carregando balões coloridos enfeitando um domingo de sol.
Um parque que tinha carroceis, roda gigante, pescaria, a casa da bruxa, balanços, maçã do amor,tudo que uma criança gosta, para brincar e levar sua imaginação para muitos lugares.
Eu me vi ali, naquela mágica magia adorando tudo. 
Não sei quantos algodão doce eu devorei, sempre fui guloso.
Tinha de cor azul, branco, verde, amarelo, acredito que minha gulosidade devorou avidamrnte todos.
Não sei porque me transportei  para esse lugar no tempo da memória.
Talvez porque as vezes penso, um apito dentro da gente é acionado para a gente se suavizar de coisas boas, eu acredito nisso.
E não tem como nos reviver, nos oxigenar, nos nutrir de boas coisas.
Tempo de criança, de vivências boas, lembranças maravilhosas, em cima da roda gigante me lambuzando comendo algodão doce.
De repente dou um tropicão numa lage da praça (boca aberta sou)e minha sensoridade sai dos meus devaneios e volto a minha realidade dos  dias meus.
Mas eu gostei dessa visita que minha memória ainda intacta me me presenteou..eu sorri...achei trilegal.

Não vamos afrouxar o garrão, a luta continua.

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