segunda-feira, 21 de março de 2016

O DEBOCHE DE UM PARTIDO NA CARA DO POVO

PP debocha do Brasil

O Brasil gosta de frases pomposas: vamos passar o país a limpo.
O Brasil não se importa com firulas jurídicas.
O juiz Sérgio Moro se permite conduzir coercitivamente sem ter intimado antes. E divulga grampos que mandou parar de fazer envolvendo a presidente da República. Grampos, em boa parte, com conteúdos sem indício do crime, embora indecentes, que deveriam ter sido invalidados.
O Brasil não tem limites. O ministro Gilmar Mendes é chamado de líder da oposição no STF.
Invade a competência de colegas. Despacha ação de autoria de uma funcionária em favor de partidos, que não poderiam usar mandado de segurança como instrumento de demanda dos seus interesses.
O Brasil vai à guerra sem regras.
O Partido Progressista, pilar da ditadura militar que soterrou todos os escândalos da corrupção com a força da censura, indicou para a comissão do impeachment, que vai se pronunciar sobre corrupção no governo, Paulo Maluf, a figura considerada como símbolo da corrupção no país, o homem que teria enriquecido no regime militar. Só pode ser um deboche, uma piada, uma vingança contra os petistas.
Maluf está condenado na França. Se botar o pé fora do país, vai em cana.
Em casa, será juiz da corrupção alheia.
Piada sob encomenda.
A guerra ideológica atinge o seu auge.
A oposição estimulou o ódio e espera colher a reconciliação.
A situação cultivou ilícitos e sonha em colher perdão.
Campeão de envolvidos na Lava Jato, o PP se permite participar da comissão como Maluf.
É como ter Al Capone no júri dos seus inimigos.
Agora vai!
PENSEM NISSO  ENQUANTO EU  VOS DIGO ATÉ AMANHÃ.

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ONTEM....

Ontem caminhando pelas ruas altas e baixas da cidade... Meus passos quando pisava o solo, parecia que em mim algo me levava para algum lugar...