É o meu jeito. Não me julgo dono da verdade, sei erramos no intuito de acertar, ou irmos para um caminho que julgamos certo o itinerário adequado.
Sei, mas não é assim que caminha a humanidade, as vezes valorizamos momentos, circunstâncias, nos entregamos as realidades que vivemos.
Nem sempre somos de um jeito ou outro entendidos.
Sei, e quando não somos temos que entender que algo não está correto .
A gente comete erros, e muitos !
Nunca me senti o correto em tudo, nem o Joãozinho do passo certo, pois seria muita pretensão minha.
Faço sempre nas conversas solitárias comigo meus exames de consciência mundanas, nesse mundo que vivo e me incluo.
Como temos incompreensões, mau entendidos, julgamentos de atos, que cometemos como se cada um possa se alvorar-se de juiz dos bons costumes, dos bons predicados, da moral ..etc etc..mas como somos seres humanos muitas vezes passamos do nosso limite achando-nos o "certinho".
Não o somos, somos sim, seres em construção a cada novo dia, a cada hora de nossas vidas.
Já me decepcionei com pessoas que jamais pensei em sentir-me decepcionado.
Eu sei, a vida tem muitos caminhos, cada dia novo tem um sol, cada noite abraçamos a lua, e assim, vamos fazendo nosso caminho.
Somos parte desse contexto que vivemos, as vezes sobrevivendo, cada um do seu jeito.
Digo que ninguém está imune a nada, todos nós somos de um jeito ou de outro, monitorados, pelo que fazemos ou não fazemos, hoje os meios estão aí, e cada um pode usá-los como quiser.
O ser humano é o único ser que pode trocar a estrada que caminha, pode escolher seu caminho, o seu desejo, de ir ou não, nós viventes de hoje, ou de agora, muitas vezes nos alvoramos de sentenciar esse ou aquele, ou por ter suas posições ou sua maneira de ver o mundo.
Não somos dono de nada, somos em suma, o conjunto de tudo que nos cerca, ou para o bem, ou para o mal.
MADRUGADEANDO , na noite fria que chegou pensamentos vão e voltam fazendo voltas e não param para refletir os momentos, tudo é tão rápido.
Penso que na real, ou somos de um jeito, acreditando naquilo que cremos, ou não somos nada, apenas viventes que passarão sem deixar nos nossos rastros algo bom que possamos somar ao nosso currículo de nossas vidas.
Diante de todas essas considerações, palavras aqui e ali colocadas, a conclusão me parece ser de que ao menos eu terei que continuar meu caminho, e que a luz divina me proteja.
Não vamos afrouxar o garrão, a luta continua.
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