PARA IMPRENSA ESTRANGEIRA, BOLSONARO É MATERIALIZAÇÃO DA RAIVA COLETIVA
A cobertura da imprensa estrangeira sobre o primeiro turno das eleições brasileiras foi tão confusa e emocionante quanto às próprias eleições; o El país chegou a cravar a vitória de Bolsonaro no primeiro turno e depois, corrigiu; no geral, a mídia estrangeira interpretou a vitória parcial do ultra direitista como materialização de raiva coletiva; o NYT (The New York Times) dramatizou o pleito brasileiro com precisão: "Bolsonaro perfurou um poço de ressentimento em relação ao establishment político"
247 - "A cobertura da imprensa estrangeira sobre o primeiro turno das eleições brasileiras foi tão confusa e emocionante quanto às próprias eleições. O El país chegou a cravar a vitória de Bolsonaro no primeiro turno e depois, corrigiu. No geral, a mídia estrangeira interpretou a vitória parcial do ultra direitista como materialização de raiva coletiva. O NYT (The New York Times) dramatizou o pleito brasileiro com precisão: "Bolsonaro perfurou um poço de ressentimento em relação ao establishment político".
A reportagem da Folha de S. Paulo também destaca a reação da mídia nacional diante do sprint final do candidato conservador: "na Globo, William Bonner e Renata Lo Prete só foram 'chamar' o segundo turno às 20h50. O jornalismo da emissora conteve o anúncio o quanto pôde, apesar da pesquisa de boca de urna do Ibope —que às 19h, na própria Globo, havia apontado para segundo turno".
A matéria, assinada pelo jornalista Nelson de Sá ainda relata: "no exterior, o vaivém de palavras confundiu o final do domingo. A Reuters abriu a noite dizendo, em título, que "aumentam esperanças do direitista de vencer no primeiro turno". Mas às 19h30 despachou título já "chamando", ou seja, dando como certo que era o oposto: 'Eleição no Brasil vai para segundo turno, Bolsonaro vs. Haddad'".
Pensem nisso enquanto eu vos digo até amanhã.
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