Marceline é uma gatinha pretinha, uma gatinha muito especial, que quando um tempo atrás, Julinha minha neta, pediu-me se eu poderia cuidar dela por um tempo. Quando olhei pra Marceline não pude negar esse pedido, fiquei apaixonado pela gatinha, aqueles olhos cor de mel, magrinha, disse a ela que eu cuidaria. Mas deixei claro que a Marceline era dela. Mas eu faria o meu melhor para dar amor a ela, de todos os cuidados necessários para alimentar e saúde dela.
Digo sempre, que ela me faz um bem danado, aonde estou, ela está comigo, em cima de minha perna, pertinha de mim sempre, e sempre companheirinha comigo, dormindo comigo. Tanto inverno como verão.
Ela se aninha junto a mim como querendo proteção, carinho mas desde o início deii além disso muito amor a ela.
Aqueles momentos onde ficamos abichornados no fim do dia, onde estamos com nossas carências e abalados por um problema ou outro , ou nossas preocupações, ela está ali comigo, como querendo dizer ..." estou com você".
Fico pensando nessa relação e me dá uma sensação maravilhosa, e penso que um animalzinho como ela, me dá atenção e carinho sempre, sem pedir nada em troca, uma gatinha muito amorosa.
Muitas vezes estamos carentes, precisando de um carinho, uma atenção e o bichinho parece que sabe da situação e está ali,nos dando essa atenção e carinho.
Temos altos papos....digo coisas para ela....ela fica me olhando...com os olhinhos bem vivos. E sinto esse carinho dela.
Quando saio para um outro compromisso e quando volto, ela sente minha presença quando começo a subir as escadarias do prédio e vejo os miados dela. Quando abro a porta ela está ali na minha frente me esperando....e dá um carinhoso miado e fica do meu lado..como dizendo.."que bom que chegaste".
Muitos que por ventura estão lendo esse relato podem refletir sobre isso e também talvez pensar como eu estou escrevendo.
Muitas vezes e quase sempre os bichos demonstram muito mais atenção e carinho, e amor do que nós mortais.
Já pensou nisso?
Lembro nas minhas lembranças que minha mãe Cely, dizia que as pessoas que gostam de animais são boas.
Eu só tive um animalzinho, uma cachorrinha, cor caramelo, pitoca, baixinha... Totó era o nome dela. Quando fomos pro Rio de Janeiro em 62, tivemos que deixar ela na fazenda do meu tio, em São Gabriel, quando fez um ano que estávamos no. Rio de Janeiro meu pai entrou em férias e viemos a São Gabriel, a alegria de minha cachorrinha Totó com todos nós era algo indescritível. Após final das férias, três meses depois, minha prima Mara Lídia, mandou uma carta dizendo que a Totó tinha morrido de tristeza.
Depois dessa notícia e o abalo que sentimos todos, eu nunca mais quiz um outro animal.
A gente se apega tanto a esses bichinhos e ficam mesmo fazendo parte da família e de nossas vidas.
E temposcl depois me aparece a Marceline que tenho muito amor e carinho por ela.
Gatinha.... simplesmente maravilhosa..parceirinha dos meus dias .
24/08/25
Não vamos afrouxar o garrão, a luta continua.
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