sábado, 21 de novembro de 2020

O SILÊNCIO DO PRESIDENTE BOLSONARO

O presidente  brasileiro, durante todo o dia de ontem, não se pronunciou nenhuma uma vez, sobre o violento crime ocorrido no Carrefour, na zona norte da capital gaúcha, PORTO ALEGRE, sendo assassinado   covardemente  por seguranças brancos, o cidadão, negro, senhor, JOÃO ALBERTO SILVEIRA FREITAS, 40 anos, onde foi espancado e asfixiado, no dia 19/11/20, véspera do Dia da Consciência  Negra.
O que muitas autoridades fizeram, como o presidente do STF, o presidente do Senado e Congresso Nacional, David Alcolumbre, e outras que prestaram sua solidariedade, aos familiares a  esse crime bárbaro.
Já a noite, nesse dia 20/11, a infeliz postagem via twitter, do presidente JAIR BOLSONARO, postando que " Estamos longe de ser perfeitos.Temos, sim, os nossos problemas, esses muito mais complexos e que vão além de questões raciais. O grande mal do país continua sendo a corrupção moral, política e econômica.
Os que negam este fato ajudam perpetua-lo," escreveu o presidente .
O que se observou na postagem é que em nenhum momento, o presidente de refere ao assassinato de João Alberto e nenhuma mostra de solidariedade aos familiares .
Lamentável senhor presidente , por sua postura, uma postura indigna, que não coaduna, com comportamentos humanos, ainda mais do homem que hoje é o presidente.
Ainda ressalta, BOLSONARO, "Como  homem e como Presidente, sou daltônico: todos tem  a mesma cor. Não existe  uma cor de pele melhor  do que as outras. Existem homens bons, e homens maus", acrescentou o presidente.
Ainda ontem, o vice-presidente Hamilton Mourão chegou a dizer que não havia  racismo no caso, pois, no seu entender, não existe racismo no Brasil.
Isso posto lamenta-se a brutalidade da morte de João Alberto, e a surdez, e falta de sensibilidade também lamentável de Jair Bolsonaro, um papel, um comportamento inadmissível de um presidente .

Não vamos afrouxar o garrão, a luta continua.

2 comentários:

ONTEM....

Ontem caminhando pelas ruas altas e baixas da cidade... Meus passos quando pisava o solo, parecia que em mim algo me levava para algum lugar...