sábado, 28 de março de 2020

"ALGUNS VÃO MORRER", DIZ PRESIDENTE DO BRASIL

"Alguns vão morrer, lamento, é a vida", diz Bolsonaro

Em entrevista ao apresentador Luiz Datena, Jair Bolsonaro criticou novamente as medidas de isolamento social aplicadas no Brasil em função da contenção do novo coronavírus e chamou, mais uma vez, a Covid-19 de "gripezinha"
BRASIL  247
Presidente Jair Bolsonaro ajusta máscara de proteção durante coletiva sobre medidas para evitar a disseminação do coronavírus
Presidente Jair Bolsonaro ajusta máscara de proteção durante coletiva sobre medidas para evitar a disseminação do coronavírus (Foto: REUTERS/Adriano Machado)
 
Sputnik Brasil -" O presidente Jair Bolsonaro disse nesta sexta-feira (27) que "alguns vão morrer" pelo novo coronavírus, mas não se "pode parar uma fábrica de automóveis porque tem mortes no trânsito". 
"Alguns vão morrer, vão morrer, lamento, é a vida. Não pode parar uma fábrica de automóveis porque tem mortes no trânsito", afirmou o chefe de Estado em entrevista para o Brasil Urgente, da Band. 
Ele voltou a afirmar que a COVID-19, doença causada pelo coronavírus, era uma "gripezinha". 
"Para 90% da população, isso vai ser uma gripezinha ou nada", disse. "O número de óbitos abaixo dos 40 anos é insignificante", complementou. 
'Não estou acreditando nesses números'
Bolsonaro colocou em xeque os números de mortos registrados pelo próprio governo em relação ao estado de São Paulo. O presidente vem criticando as medidas de restrição à circulação adotadas pelo governador de São Paulo, João Doria. 
“No Rio de Janeiro, até os dados de ontem, nove óbitos, e 58 em São Paulo. Eu sei que a população tem uma diferença, mas está muito grande pra São Paulo. Não pode ser um jogo de números pra favorecer interesses políticos. Não estou acreditando nesses números de São Paulo, até pelas medidas que ele [Doria] tomou", disse Bolsonaro. 
Os números de casos e mortes são contabilizados pelas Secretarias estaduais de Saúde, mas divulgados pelo Ministério da Saúde. 
'O remédio para a doença é o trabalho'
Bolsonaro disse ainda que a população precisava voltar ao trabalho, chamando as medidas de isolamento social recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) de alarmismo. 
"O Brasil não pode quebrar por causa de um vírus. Tentam quebrar o Brasil com esse alarmismo", afirmou. 
"O maior remédio para a doença é o trabalho. Quem pode trabalhar, tem que voltar a trabalhar", acrescentou. 
'Não se pode esconder'
Bolsonaro disse ainda que permanecer em quarentena era se esconder. 
"Não pode se esconder, ficar de quarentena não sei quantos dias em casa e está tudo bem. Não é assim", criticou. 
Segundo o último balanço do Ministério da Saúde, divulgado nesta sexta-feira, o número de casos confirmados da COVID-19 no Brasil subiu para 3.417, com 92 mortes."

DO BLOG  PITACOS  DO  JC:
Quando  o  comadante  de uma nação  tem  uma  posição  contrária  aos  cientistas, e   aos   médicos,  aqueles que  tem  o conhecimento,  e vem  com  o  obscurantismo para  negar, o  real,  negar  as  realidades postas no  mundo  todo,  ou  essa  pessoa  é uma  má intencionada,  ou  outros  interesses,  não  o  cuidado  do  povo,  está  completamente  equivocada,  e  despreparada   para  conduzir  esse momento muito  difícil que passa o  PÁIS,    e o  mundo.
Precisamos sim, seguir  as orientações da  OMS  para  que essa  pandemia  possa  ir  cedendo, e lá  adiante,  aos  poucos sairmos   desse inferno   pandêmico.
Também precisamos  de  um  presidente  antenado  com  a realidade  que  se  vive,  e olhe para o  seu povo  com  carinho  e respeito,  priorizando  a vida de todos os  filhos da NAÇÃO.
O  que  move  a economia  de um  PAÍS  é o  ser humano, e não  cadáveres para  seus  entes  queridos  enterrar.
Não vamos afrouxar o  garrão,a luta continua.

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Ontem caminhando pelas ruas altas e baixas da cidade... Meus passos quando pisava o solo, parecia que em mim algo me levava para algum lugar...