terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

A CHUVA QUE CAI

Cai  uma  chuva,  mansa, nessa  terça-feira, que ontem  um  calor  abafado, que  até  para  respirar  era difícil, essa  chuva, que  beija  a terra  e  o  asfalto,  parecem  lágrimas  de bençãos  ao molhar  a terra.
Chuva  aqui,  ali,  lá, é  dádiva  divina, o  homem precisa  da água,  sem  água  não  tem  vida.
Olho  pela janela,  essa chuva  caindo, vem  uma  sensação  gostosa, remonto  aos  tempos  de guri  que  quando  chovia, na minha  terra dos  marechais, São  Gabriel,  eu e meus  irmãos,  fazíamos barquinhos de papel e jogávamos na lateral das calçadas e nos imaginávamos  em  mares distantes, em  navios gigantes, singrando  mares.
Jogávamos  bola na pracinha  perto  de casa,  chegávamos  todos  enlameados  do  barro formado  pela chuva  na terra. Meu  tempo  de guri, eu  era um  guri   comportado, rsrsrsr, bom  guri,  fora a minha modéstia.
Nesses  tempos, momentos  que  chovia  eu  sempre  pegava  um  livro, e ia pro  quarto  ler, era um  devorador de livros, assim  como  o  meu  pai,  GETÚLIO,  meu incentivador de todas  as horas.
Como  é  bom  uma  chuva, caindo  mansa, como um  abraço  amigo, um  beijo  molhado que  nos trás  calmaria  nesses  tempos  de dificuldades.
Não  sei  porque  mas  vem  uma  quietude no  meu  coração, que faz  bem, embora hoje, seja  lá o  que for, estaremos na luta  sempre,
Ah,  a chuva !!!  Bendito   presente  dos  céus  que acaricia  o  campo  com suas  gotas  de vida, para  fertilizar o solo, e  trazer  o  alimento  da terra  para o  homem !
A  água  da chuva, que tanto  precisamos  é  como  disse,  um presente,  e  devemos  sim  agradecer  aos  céus.
Que  chova  mais,  que molhe  mais,  que nos enxague, que nos fertilize nosso  corpo  molhado  como  um amuleto  de vida que flui   em nós.
Chuva, nunca  devemos  esquecer, é  como flores  que  enfeitam  nossos  jardins, florindo, acariciando, a  natureza nossa  de cada  dia.


Não  vamos  afrouxar  o  garrão,  a luta  continua.

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ONTEM....

Ontem caminhando pelas ruas altas e baixas da cidade... Meus passos quando pisava o solo, parecia que em mim algo me levava para algum lugar...