Chuva aqui, ali, lá, é dádiva divina, o homem precisa da água, sem água não tem vida.
Olho pela janela, essa chuva caindo, vem uma sensação gostosa, remonto aos tempos de guri que quando chovia, na minha terra dos marechais, São Gabriel, eu e meus irmãos, fazíamos barquinhos de papel e jogávamos na lateral das calçadas e nos imaginávamos em mares distantes, em navios gigantes, singrando mares.
Jogávamos bola na pracinha perto de casa, chegávamos todos enlameados do barro formado pela chuva na terra. Meu tempo de guri, eu era um guri comportado, rsrsrsr, bom guri, fora a minha modéstia.
Nesses tempos, momentos que chovia eu sempre pegava um livro, e ia pro quarto ler, era um devorador de livros, assim como o meu pai, GETÚLIO, meu incentivador de todas as horas.
Como é bom uma chuva, caindo mansa, como um abraço amigo, um beijo molhado que nos trás calmaria nesses tempos de dificuldades.
Não sei porque mas vem uma quietude no meu coração, que faz bem, embora hoje, seja lá o que for, estaremos na luta sempre,
Ah, a chuva !!! Bendito presente dos céus que acaricia o campo com suas gotas de vida, para fertilizar o solo, e trazer o alimento da terra para o homem !
A água da chuva, que tanto precisamos é como disse, um presente, e devemos sim agradecer aos céus.
Que chova mais, que molhe mais, que nos enxague, que nos fertilize nosso corpo molhado como um amuleto de vida que flui em nós.
Chuva, nunca devemos esquecer, é como flores que enfeitam nossos jardins, florindo, acariciando, a natureza nossa de cada dia.
Não vamos afrouxar o garrão, a luta continua.
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