Veio junto , lágrimas em mim...e a solidão como parceira .
Não terei tua presença, ver teu sorriso...escutar tua voz.
Faz tempo .....mas há num cantinho do coração que estás presente, da saudade as lembranças..
O tempo não apaga sentimentos e sem sentimentos há um vazio.
Vem agora a chuva batendo nas vidraças da janela, despertando em mim um sentimento de vazio ...e de estar só.
Dou uma espiada pela janela, e o movimento dos carros no asfalto molhado na velocidade dos meus pensamentos que voltam e vão de uma maneira muito rápida.
Fico pensando e comigo uma solidão que está comigo. Completamente só!
Relâmpagos.... trovões me despertam e me tiram dessa letargia que o meu corpo se encontra, travado como uma estrada paralisada.
É o que ficou comigo...somente vestígios. É como uma prova do que tudo foi ...se viveu.
Fico imaginando a água que escorre nas sargetas das ruas...como uma procissão que vai em busca de sua fé.
E eu? Estou aqui Até quando? Não sei!
Mas isso não importa porque as cortinas do tempo fecharam..como uma peça de um teatro...mas nada importa, os passos caminhados ficaram cristalizados no caminho do tempo.
E o que se viveu a poeira da estrada soterrou!
Mas a chuva e os trovões, relâmpagos que vem dos céus me estremece, como um dia que a porta foi fechada.
Ainda ouço passos se afastando lentamente.
Em mim tudo ficou .. não pude entregar o meu melhor.
Talvez...quem sabe...no novo amanhecer, o sol venha nas vidraças e me avisar que é um novo dia.
Um caminho a esperançar para renascermos.
Não vamos afrouxar o garrão, a luta continua.
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