São tempos...vivemos um período onde parece ou é real, vamos nos afastando, outros se afastando percebendo ou não essa realidade.
Confesso que é real, percebemos sim, é latente, é no âmago de nós que percebemos.
Muitas vezes ignoramos tudo isso, e nós mesmos damos as desculpas, pra gente mesmo, talvez porque não queremos ver a realidade, quem sabe um medo incrustado dentro da gente, uma dúvida, um receio, ou simplesmente, essa realidade é palpável.
É nas horas do dia, a cada hora, a cada volta do ponteiro do relógio quando a gente está "solito" que essa sensação visceral nos ataca contundentemente e ficamos indefesos, sem sabermos as respostas, os porquês, de tudo isso, ou será que não sabemos?
Quando caminhava eu, pelas ruas de Santa Maria, esse assunto percorreu meus pensamentos, e eu conversava comigo, às vezes, e isso é real, a gente só tem a gente pra conversar com a gente mesmo. Penso que por isso nos calamos dentro da gente, sufocando um grito que quer sair pela garganta para saber o porquê, qual é a situação. As respostas não temos, mas muitas hipóteses pululam em nossas cabeças.
Chega então, a realidade de nossas perdas, os nossos pedaços, que fazem parte de nossa história,que muitos tantos se foram, evidenciando vazios, que não temos como substituirmos.
E a realidade está posta, fria, solitária, como a fadiga do caminho já percorrido, e junto, "aquela sensação" que é real de distanciamentos, pois a vida, junta, separa, e distancia, principalmente porque temos essa percepção latente, viva e real.
A gente, não pode, refletindo isso, achar que tudo são conjecturas, é real sim.
A gente sente, é como uma energia que passa em nosso corpo conectando nossas artérias de vida, e tudo isso reflete dentro de nós.
É real ....faz parte!
Não vamos afrouxar o garrão, a luta continua.
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