terça-feira, 16 de outubro de 2018

A INDÚSTRIA DE FAKE NEWS DE BOLSONARO

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

WHATSAPP E FAKE NEWS

WhatsApp ensina a bloquear contatos que propagam fake news


"O WhatsApp permite ao usuário denunciar emissores de notícias falsas e tendenciosas, como forma de conter a disseminação cada vez maior deste tipo de conteúdo por aquela rede social. Neste período eleitoral, as fake news enviadas aos celulares dos eleitores é a principal tática da campanha de Jair Bolsonaro (PSL) para Presidente da República. “Se alguém está constantemente te enviando notícias falsas, denuncie”, diz um vídeo tutorial da rede social.
Para fazer a denúncia, o usuário deve selecionar o nome do contato, clicar em “Denunciar” e, em seguida em ‘Denunciar contato’. Não é possível denunciar contatos específicos dentro de um grupo, pode-se apenas denunciar todo o conteúdo que circula dentro do grupo de uma só vez.
Segundo o jornal “O Dia” dados do Relatório de Segurança Digital no Brasil, divulgados pela empresa de aplicativos PSafe, indicam que, apenas no primeiro trimestre deste ano foram detectadas cerca de 2,9 milhões de fake news no país, a grande maioria delas compartilhadas pelo WhatsApp, por seguidores do candidato Bolsonaro.
Já no segundo trimestre, o número cresceu 51,7% e alcançou a marca de 4,4 milhões. A região Sudeste foi a mais afetada com a disseminação de informações manipuladas, com cerca de 48% do total nacional.
Mensagens feitas para incitar violência também podem ser denunciadas para autoridades. Da mesma forma, para fazê-lo é necessário clicar em  “Opções” na parte superior direita na página da conversa. Em seguida clicar em “Mais” e “Denunciar”.
Na conversa com a pessoa, clique na parte superior direita e selecione a opção ‘Mais’
Em seguida, clique em ‘Denunciar’
É possível bloquear o contato antes de denunciá-lo. Caso não queira bloquear e apagar as mensagens com os contatos, desmarque esta opção. Por fim, clique em ‘Denunciar’.

Pensem  nisso  enquanto  eu  vos digo  até  amanhã.

sábado, 13 de outubro de 2018

CONFÚNCIO

Confúcio, a felicidade como disciplina

     " O avião foi inventado por Santos Dumont? Os norte-americanos afirmam que não. A filosofia foi criada pelos gregos? Os chineses acham que não. Homero escreveu a “Ilíada” e a “Odisseia”? Há dúvida de que ele tenha existido. Até a identidade de William Shakespeare é muitas vezes questionada. Seria de Sócrates (469-399 a.C.) o “só sei que nada sei”. É o que se diz. Salvo se foi uma pérola dada ao mestre por Platão. Uma descoberta? O chinês Confúcio (551 – 479 a.C) teria dito praticamente a mesma coisa: “O que sabemos, saber que o sabemos. Aquilo que não sabemos, saber que não o sabemos: eis o verdadeiro saber”. Não sabemos, por exemplo, se tudo o que é atribuído a Confúcio foi realmente por ele escrito. A frase de Sócrates é mais redondinha do ponto de vista do marketing filosófico.
O pai de Confúcio, magistrado e guerreiro, funções que pareciam não se excluir na época, casou-se, aos 70 anos, com uma menina de 15. O casal teve onze filhos. Prova de que o velho se sentia muito jovem e bélico. Há quem diga que ele não era tão idoso assim e que só tinha 65 anos. Um rebento por ano. Confúcio era o mais novo da galera. Perdeu o pai aos três anos de idade. Aos 15, resolveu começar a aprender as coisas da vida. Seria pastor, primeiro-ministro, vaqueiro, funcionário público e guarda-livros. Não necessariamente nessa ordem. Casou-se aos 19 anos. Tudo parecia encaminhado para uma longa vida de procriação. Superaria o pai? Não. Teve um filho e morreu aos 72 anos. Terá aprendido com a biografia do genitor como ensina nesta bela fórmula: “você não pode mudar o vento, mas pode ajustar as velas do barco para chegar onde quer”? Onde ele queria chegar?
Como não sabia, viajou. Como diz a linda canção de Fernando Brant e Milton Nascimento, “todo artista tem de ir aonde o povo está”. Confúcio foi. Ele viria a ser um artista do pensamento. Meteu o pé no barro e a mão na massa. Viu de perto as dores e as delícias das vidas dos seus contemporâneos. Pensaria: “Para conhecermos os amigos é necessário passar pelo sucesso e pela desgraça. No sucesso, verificamos a quantidade e, na desgraça, a qualidade”. Das andanças, tirou uma conclusão categórica: precisava mudar tudo. Estava tudo errado. Para começo de conversa, era preciso mudar a forma de governar. Havia impostos e punições demais.
Como se vê, o tempo passa e o mundo tem dificuldade para ser original. Aos poucos, Confúcio construiu um edifício moral aplicável ao cotidiano cujos andares seriam: humanidade, gentileza, integridade, fidelidade, sentimento de honradez e justiça. Para ele “a experiência é uma lanterna dependurada nas costas que apenas ilumina o caminho já percorrido”. Isso é ruim? Depende. O mundo que Confúcio queria reformar estava mal, no entender dele, por ter perdido valores do passado e da tradição. Ele ensinaria a importância do respeito aos mais velhos. Como Platão, que escrevia filosofia dialogada, Confúcio teria os seus Analectos (Diálogos). Acreditava na formação do caráter pela educação e na disciplina como tempero da alma. Alto e vestido com correção, pregava simplicidade: “Aja antes de falar e, portanto, fale de acordo com os seus atos”.
Felicidade como autocontrole – Não é fácil ser tão simples e coerente como recomendava Confúcio. Ele se tornaria o rei das belas frases. Como esta: “A melhor maneira de ser feliz é contribuir para a felicidade dos outros”. Como praticar isso quando se vive num mundo egoísta pressionado por metas, objetivos, cobranças, desafios, competições, lutas de poder e prestígio? Confúcio achava que era possível. Os seres humanos para ele não eram um rebanho insensível. Cada homem seria capaz de aprender e se domar. Ele podia ser muito pragmático: “De nada vale tentar ajudar aqueles que não se ajudam a si mesmos”. Direto: “Muitos procuram a felicidade acima do homem! Outros, mais abaixo. Mas a felicidade é exatamente do tamanho de um homem”.
Qual o tamanho de um homem? Confúcio mediria dois metros e seis centímetros. Ele chegou a ser primeiro-ministro quando tinha 53 anos de idade. Depois de uma decepção com seu chefe, pediu demissão e teria passado 14 anos em busca de um soberano capaz de ouvi-lo e entendê-lo. Não faz pensar em Platão em Siracusa? O que ele ensinou de fato? Sinceridade, retidão, obediência, disciplina, autocontrole e honestidade. A felicidade segundo ele é simples: não enganar as pessoas, não se iludir, não esperar muito dos outros, não perder tempo pensando na morte, ter confiança. Fácil, não? Seria dele esta pílula hoje controvertida: Dê um peixe para um homem e ele comerá um dia. Ensine-o a pescar e ele comerá por toda vida”.
Confúcio chamava-se Kong Qiu. Foram os jesuítas que lhe inventaram um nome ocidentalizado. Nascido no tempo das Primaveras e dos Outonos, coisas extraordinárias teriam acontecido durante a noite da sua chegada, entre as quais o pouso de dois dragões no telhado da casa. A imaginação voava naqueles dias. O seu pensamento virou religião de Estado. Já notou o leitor que sábios, gregos ou chineses, ensinavam o mesmo que nossos avós? Eles eram sábios e nós sabíamos. Somos sábios e nossos filhos não sabem disso?"

Pensem   nisso  enquanto  eu  vos digo  até  amanhã.

CARTA AOS JUDEUS ELEITORES DE BOLSONARO

sexta-feira, 12 de outubro de 2018

quarta-feira, 10 de outubro de 2018

OS TUBARÕES DA POLÍTICA BRASILEIRA NAUFRAGARAM

Tsunami eleitoral
JUREMIR  MACHADO  DA SILVA
CORREIO  DO  POVO  -  PORTO  ALEGRE -  RS

    " Quase todos erraram. A renovação foi grande. Especialistas garantiam que ela seria minúscula: 38% na bancada gaúcha para a Câmara Federal, 54% na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, 85% no Senado. A ciência política pode ser a opinião de cada nas regras da ABNT. As pesquisas fracassaram como sempre. Davam José Fogaça em primeiro lugar para o Senado. Chegou em quinto. Luís Carlos Heinze passou como um bólido. Em Minas Gerais, tinham Dilma Rousseff na ponta. Não se elegeu. Caciques do MDB como Eunício Oliveira, Romero Jucá e Edison Lobão foram desembarcados do Senado pelos eleitores dos seus estados.
Foi a eleição do discurso forte e da fala na lata. Quem ficou na conversa da moderação se deu mal. Marina Silva não encolheu. Desapareceu. Pagou mico. Cabo Daciolo, com seu papo reto, engoliu Henrique Meirelles, Marina, Álvaro Dias e Guilherme Boulos. Tempo de televisão e grandes alianças espúrias não deram resultado. Quem plantou por todo o país contra a corrupção e a favor do impeachment de Dilma Rousseff, colheu: Kim Kataguiri, Janaína Paschoal, Mamãe Falei, Marcel Van Hatten, Fabio Ostermann, Alexandre Frota. O PSDB sai esfacelado. O PT respira com o segundo turno de Fernando Haddad e com a maior bancada na Câmara. O PSL entrou pequeno e sai enorme. Grandes ficaram médios; pequenos viraram gigantes; franco-atiradores acertaram o alvo.
Foi a eleição das redes sociais, da pegada, da atitude, do discurso frontal, do ódio escancarado e da polarização. O Brasil nunca esteve tão dividido: Nordeste X resto do país. A extrema-direita é a grande vitoriosa em todos os níveis. Desconhecidos conquistaram lugar no segundo turno de grandes Estados como o Rio de Janeiro e Minas Gerais. Quem conhecia Wilson Witzel ou Romeu Zema? Os três maiores cabos eleitorais do primeiro turno foram o antipetismo, o combate à corrupção e a indignação contra a violência no cotidiano. Pau puro.
No Rio Grande do Sul, não fosse a divisão no campo da direita, José Ivo Sartori ou Eduardo Leite poderiam ter vencido no primeiro turno. Dividida e acossada a esquerda não decolou e ficou a ver aviões. Heinze ganhou a batalha contra Ana Amélia Lemos. Ao saltar fora da aliança com o insosso Geraldo Alckmin e aderir a Bolsonaro, candidato do seu coração, deu um cavalo de pau e elegeu-se senador com um pé nas costas. As urnas berraram. O dinheiro ajudou a reeleger muita gente, mas deixou alguns a pé. Líderes da tropa de choque de Michel Temer, como Darcísio Perondi, ficaram a pintar navios. Pagaram o preço de apostar no cavalo do pior.
Metáfora de futebol: na partida de ida, Bolsonaro goleou. Só um milagre pode levar Haddad a virar no jogo da volta. O eleitorado de João Amoedo vai inteiro para o capitão. Os tucanos, em maioria. FHC falou em votar no petista.  Já recuou. Vai ficar neutro, que é forma de estar com Bolsonaro. Quantos tucanos graduados declararão voto em favor da volta do lulismo? A direita saiu do armário. Assumiu seu lado mais intenso. O gaúcho Eduardo Leite já no domingo abriu o jogo em favor do candidato do PSL para barrar o PT. Na segunda, recuou por causas das atitudes reacionárias do capitão em matéria comportamental. Nesta eleição, a econo     mia é coadjuvante. Ideologia, questões morais, repúdio ao chamado politicamente correto e segurança contam mais. Para a esquerda, será a luta entre civilização e barbárie. Para a direita, o combate entre valores e anarquia, capitalismo e comunismo, honestidade e corrupção. Vai ser jogo duro. Nunca se mentirá tanto quanto nos próximos dias."



Pensem nisso enquanto  eu vos digo  até  amanhã.

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

O ÓDIO NA BOCA DO POVO

Já   participei  de  algumas eleições,  nunca deixei  de votar,  nunca  deixe  de  me  omitir, sempre  tive  lado, pensando  conscientemente do meu  papel  como  cidadão, e  de minha  responsabilidade como  tal.
Uma  eleição como  essa  que   ocorreu findando o  primeiro  turno, aqui no  BRASIL é  de suma importância para  todos  nós,  pois  estamos  escolhendo, o  modelo  de  PAÍS    que  queremos, e  o  povo  tem  na  sua  mão  o  voto, a escolha, cabe a ele  soberanamente fazer   a escolha  de seu  caminho.
Observei   nas pessoas  as quais  travei  contato, uma  só palavra, "o anti-petismo" e  muitos   que  falavam,  diziam,  comentavam  sobre isso não  sabiam  muito  bem o  que diziam,  pois, não  tinham  uma razão  específica,  apenas que tinha  que mudar.
E   nessa  mudança,  se  viu  muito  ódio, saindo  pelas bocas das pessoas,    grande maioria votando  com o fígado, exalando  ódio, pelas  ventas, pelos  olhos, e  na minha  opinião, política  não  é isso, embora  a paixão  aflora  nesses  momentos.
Nesse  segundo  turno, cabe ao  cidadão, reflexão sobre  o  contexto  que vivemos, a situação  do  PAÍS,  a situação do  cidadão  como  ente principal dos destinos do  BRASIL,   não  o  mercado como  dizem,  " o mercado  prefere BOLSONARO, HADDAD    não  é bem  visto  pelo  mercado",  você  então  pode  perguntar, pra você  mesmo: Que  mercado  é  esse ? Digo  pra  você, que o  mercado  não  é o  povo ,  o  mercado é o  que  detém o  capital  e nesses  tempos  é o  que  muitos são  subjugados  por interesses, deixando  o  povo  de  lado, chupando bala.
Se  você perceber,  ou  ainda  não  teve  tempo  de perceber, ou  vai  perceber, ouvimos  essas  palavras ditas numa  retórica  para  enganar,  os bobos  da corte, o  povo,  " DEUS, está  conosco, eu  acredito no ser humano,  eu  acredito  na família,  estamos  juntos ", pensem  bem nisso,  é uma  retórica  comum, que  muitas vezes  não  percebemos  esse  engodo.
De um lado, uma candidatura, que vai  ao  encontro  do  mercado,que estimula  atos  de violência, o povo  fica para  depois, se  der tempo, de outro  lado  uma  candidatura  que tem  como  seu  pilar  principal o povo, as camadas  mais  desfavorecidas,  privilegiando  o social.
Tem o  cidadão a oportunidade  de escolha, ver   com cuidado, os planos dos candidatos, fazer  sua  reflexão, e diante disso  sacramentar  o  seu  voto.
O  cidadão  tem  que pensar que ele é o protagonista  de uma eleição, ele não  pode se  eximir, deixar  de  lado sua  responsabilidade, o  voto  é  muito importante, apenas não  vote  com o  ódio no  coração.

Pensem  nisso  enquanto  eu  vos digo  até amanhã.

NO PRIMEIRO TURNO A RAIVA COLETIVA GANHOU A ELEIÇÃO

ONTEM....

Ontem caminhando pelas ruas altas e baixas da cidade... Meus passos quando pisava o solo, parecia que em mim algo me levava para algum lugar...