Em sua primeira participação no debate de ontem à noite com os candidatos à prefeitura do Rio, a deputada Jandira Feghali (PC do B/RJ) apontou a participação da Globo no golpe parlamentar de 2016, contra a presidente Dilma Rousseff; "Boa noite, nós estamos aqui na TV Globo e eu não poderia deixar de registrar que essa emissora apoiou o golpe contra a democracia e contra uma mulher eleita. Esse golpe interrompeu o mandato de uma mulher eleita, que melhorou a vida de todos os vocês e investiu muito nesta cidade"; vídeo
sexta-feira, 30 de setembro de 2016
quinta-feira, 29 de setembro de 2016
SOBRE MÁSCARAS, SONHOS E VERDADES
"Todos os dias eles tentam nos dizer COMO VIVER
o que sentir, quando decidir, onde sorrir.
Coma, não coma, curta, compartilhe,tecle,delete,agora curta esse outro, tenha medo (muito medo),você precisa disso para ser feliz, corra, tenha isso e seja grande, acesso ilimitado(enquanto eu te permitir), ignore os outros, só você imposta, lindo, feio, esquisito, popular, alegre, triste,gordo,magro,rotule porque eu te rotulo, veja, ouça, leia, acesse, consuma, consuma,consuma,consuma, consuma,consuma, consuma,
CONSUMA!
Eles, os velhos vampiros do egoísmo,
querem roubar as nossas conquistas.
Nos tirar a universidade pública, o Prouni,
o Fies, o Ciência Sem Fronteiras,
a liberdade, a igualdade, a diferença.
Querem, a cima de tudo,
que nunca tenhamos
o direito de ir além e
VOAR.
Suas mentes
fechadas, seus falsos heróis de bronze,
seus corações de mármore e seus olhos opacos pensam,
veneram, sentem
e veem em todos
nós um rebanho
de cifrões, combustível
para as suas guerras
e carne tenra para
os seus vícios.
MAS O TEMPO DO MEDO ACABOU
Já fizemos comédias no cinema,
na tv e na internet com as suas leis.
Não somos os filhos da revolução,
nós somos a revolução.
Revolução digital,
comportamental,
profissional,
emocional,
social,
GLOBAL.
No asfalto, no campo, no morro,
na praia, no centro, na periferia,
no condomínio, no trabalho,
no colégio, na faculdade,
nos corações, nas mentes, nas vidas.
Não somos um, somos muitos.
Não somos uma voz, somos muitas.
Não somos um gesto, somos diversos.
Não somos um pensamento,
somos todos.
Não somos um, uma, nem somos o mesmo, a mesma,.
x mesmx.
Queremos fazer os nossos próprios caminhos,
com nossos erros e acertos.
Mas a maior parte de nós têm memória para lembrar,
ouvidos para ouvir e inteligência para aprender.
Vivemos para o futuro, mas nascemos de uma história em comum e nela queremos buscar sabedoria para
CONHECER
ENTENDER
REINVENTAR
Vamos semear e fazer germinar,
para colher
e distribuir um futuro melhor
para todos.
Tudo isso já começou e sempre recomeçará.
Não há um fim e nem haverá, mas um caminho
que passa por cada um
de nós e que sempre
passará,até que todos
possamos dançar e cantar
como crianças num dia de chuva.
Nessa busca, precisamos nos tornar
mais humanos, mais justos e mais felizes.
Nela, não haverá tempo perdido, se o tempo for feito por nós.
Por isso, não a tudo
oque prende as nossas asas.
FORA TEMER e as pseudo-novidades mascaradas, com suas falas mansas e seus sorrisos amarelos.
Viva quem faz, viva os sonhos e viva quem trabalha DE VERDADE!
Ao lado deles, lutando por justiça, lá estaremos."
Pensem nisso enquanto eu vos digo até amanhã.
o que sentir, quando decidir, onde sorrir.
Coma, não coma, curta, compartilhe,tecle,delete,agora curta esse outro, tenha medo (muito medo),você precisa disso para ser feliz, corra, tenha isso e seja grande, acesso ilimitado(enquanto eu te permitir), ignore os outros, só você imposta, lindo, feio, esquisito, popular, alegre, triste,gordo,magro,rotule porque eu te rotulo, veja, ouça, leia, acesse, consuma, consuma,consuma,consuma, consuma,consuma, consuma,
CONSUMA!
Eles, os velhos vampiros do egoísmo,
querem roubar as nossas conquistas.
Nos tirar a universidade pública, o Prouni,
o Fies, o Ciência Sem Fronteiras,
a liberdade, a igualdade, a diferença.
Querem, a cima de tudo,
que nunca tenhamos
o direito de ir além e
VOAR.
Suas mentes
fechadas, seus falsos heróis de bronze,
seus corações de mármore e seus olhos opacos pensam,
veneram, sentem
e veem em todos
nós um rebanho
de cifrões, combustível
para as suas guerras
e carne tenra para
os seus vícios.
MAS O TEMPO DO MEDO ACABOU
Já fizemos comédias no cinema,
na tv e na internet com as suas leis.
Não somos os filhos da revolução,
nós somos a revolução.
Revolução digital,
comportamental,
profissional,
emocional,
social,
GLOBAL.
No asfalto, no campo, no morro,
na praia, no centro, na periferia,
no condomínio, no trabalho,
no colégio, na faculdade,
nos corações, nas mentes, nas vidas.
Não somos um, somos muitos.
Não somos uma voz, somos muitas.
Não somos um gesto, somos diversos.
Não somos um pensamento,
somos todos.
Não somos um, uma, nem somos o mesmo, a mesma,.
x mesmx.
Queremos fazer os nossos próprios caminhos,
com nossos erros e acertos.
Mas a maior parte de nós têm memória para lembrar,
ouvidos para ouvir e inteligência para aprender.
Vivemos para o futuro, mas nascemos de uma história em comum e nela queremos buscar sabedoria para
CONHECER
ENTENDER
REINVENTAR
Vamos semear e fazer germinar,
para colher
e distribuir um futuro melhor
para todos.
Tudo isso já começou e sempre recomeçará.
Não há um fim e nem haverá, mas um caminho
que passa por cada um
de nós e que sempre
passará,até que todos
possamos dançar e cantar
como crianças num dia de chuva.
Nessa busca, precisamos nos tornar
mais humanos, mais justos e mais felizes.
Nela, não haverá tempo perdido, se o tempo for feito por nós.
Por isso, não a tudo
oque prende as nossas asas.
FORA TEMER e as pseudo-novidades mascaradas, com suas falas mansas e seus sorrisos amarelos.
Viva quem faz, viva os sonhos e viva quem trabalha DE VERDADE!
Ao lado deles, lutando por justiça, lá estaremos."
Pensem nisso enquanto eu vos digo até amanhã.
EU E O IDOSO
A praça é de todos nós, ela sempre deixa o compartilhar dela para que possamos curtir sua beleza, sua hospitalidade, e nos seus balanços, brinquedos, soltar nossas asas, hoje adulto para um pouco mais sermos de novo crianças.
O sol da manhã, o céu azul, lindo como uma pintura de magia, emoldurando a natureza acompanhada por pássaros, as borboletas visitando suas flores, dando um ar de beleza rara, nesse dia, na linda e saudosa praça da Matriz.
E eu com o meu chimarrão sorvendo o líquido verde, junto aos meus pensamentos de antanho , a minha saudade dormida e vi naquele homem de aparência triste, pequeno, magro, com um olhar ao longe sentado no banco da praça e eu não pude me conter , tive necessidade de chegar até ele, pra prosear, pra dentro de mim, também, não me sentir tão só.
Pois não sei porque, estivemos bem a vontade, parecíamos que nos conhecíamos de muitos invernos.
O passar dos nossos anos em nossos lombos de tantas caminhadas, , nos trazem marcas do tempo que passou e se viveu.
E , eu tenho certeza que ele sentado ali, naquele banco amigo, já esfolado do tempo, com certeza, já deve ter presenciado muitas histórias, histórias de vida, de amor, saudade, de todo o tipo que cada um carrega no seu coração, sei que o banco de uma praça é também um bom conselheiro daquelas horas, que precisamos falar, desabafar, chorar.
Com a cuia na mão, me aproximei daquele homem que o tempo, o deixou frágil, mas no tempo que nós conversamos, falamos de tudo, família, filhos, netos, amores, da namorada que foi embora, de amores mau resolvidos, dos amores que estão batendo no coração.
Conversamos, dizia a ele que aquela praça era um pedaço meu , que ali meus passos, meus sonhos, minha vida, percorreram em tempos passados.
Eu estava ali curtindo uma saudade que meus olhos como que um retrovisor me mostravam a cada canto que eu olhava daquele lugar tão especial.
A natureza, as árvores floridas, pombos, pássaros, mães com seus pequenos , homens e mulheres ali, comungando aos seus modos , os seus momentos, compartilhando e partilhando seus sonhos, lembranças, quimeras de ontem e de hoje, que cada um de nós carregamos em nosso coração.
Esse encontro me fez revitalizar, cada momento meu, e a certeza que nossa vida é a soma de nossas experiências, daquilo que vivemos, amamos, sofremos, choramos, sorrimos, nossas saudades, a saudade de cada um, a vida de cada um, nossos amores, e desamores que também estão em nossos corações.
A nossa vida sim é, a soma daquilo que vivemos com o coração., pois, uma vida sem sem coração é como um sol sem calor, , é como uma lua sem clarão, uma estrela sem brilho.
Eu me vi naquele senhor, talvez pensando lá adiante pois, nós nunca imaginamos o que a vida nos reserva, o ciclo vital da vida é nascer, viver e morrer.
O que me chamou atenção quando conversávamos foi o que ele me disse, com a voz embargada: " tenho 86 anos, e não gosto que me chamem de idoso".
Perguntei a ele o porque e ele me disse; " eu fico triste"
Fiz, um contraponto a ele, porque senti na sua voz, uma tristeza, como que não aceitando, o passar dos anos.
Disse a ele: "somos a todo o momento em nossas vidas rotulados disso e daquilo mas o que importa é a vida digna que se vive, e o legado melhor possível aos nossos que ficam" e ele me respondeu, " é verdade amigo ".
Falamos por um bom tempo e aquele bate-papo amigo, foi bom demais, gratificante, unir sentimentos , sensibilidades, nos fortalece, nos engrandece e nos aprimoramos como seres humanos com todo esse enriquecimento humano, é gostoso demais.
Ao nos darmos um até breve, saí com a sensação que o ser humano tem sua força alicerçada no seu coração e só o bem querer que existe em cada um de nós, é o que nos faz acreditar num mundo melhor e na vida.
E eu, por ser um sonhador, eu acredito.
Pensem nisso enquanto eu vos digo até amanhã.
O sol da manhã, o céu azul, lindo como uma pintura de magia, emoldurando a natureza acompanhada por pássaros, as borboletas visitando suas flores, dando um ar de beleza rara, nesse dia, na linda e saudosa praça da Matriz.
E eu com o meu chimarrão sorvendo o líquido verde, junto aos meus pensamentos de antanho , a minha saudade dormida e vi naquele homem de aparência triste, pequeno, magro, com um olhar ao longe sentado no banco da praça e eu não pude me conter , tive necessidade de chegar até ele, pra prosear, pra dentro de mim, também, não me sentir tão só.
Pois não sei porque, estivemos bem a vontade, parecíamos que nos conhecíamos de muitos invernos.
O passar dos nossos anos em nossos lombos de tantas caminhadas, , nos trazem marcas do tempo que passou e se viveu.
E , eu tenho certeza que ele sentado ali, naquele banco amigo, já esfolado do tempo, com certeza, já deve ter presenciado muitas histórias, histórias de vida, de amor, saudade, de todo o tipo que cada um carrega no seu coração, sei que o banco de uma praça é também um bom conselheiro daquelas horas, que precisamos falar, desabafar, chorar.
Com a cuia na mão, me aproximei daquele homem que o tempo, o deixou frágil, mas no tempo que nós conversamos, falamos de tudo, família, filhos, netos, amores, da namorada que foi embora, de amores mau resolvidos, dos amores que estão batendo no coração.
Conversamos, dizia a ele que aquela praça era um pedaço meu , que ali meus passos, meus sonhos, minha vida, percorreram em tempos passados.
Eu estava ali curtindo uma saudade que meus olhos como que um retrovisor me mostravam a cada canto que eu olhava daquele lugar tão especial.
A natureza, as árvores floridas, pombos, pássaros, mães com seus pequenos , homens e mulheres ali, comungando aos seus modos , os seus momentos, compartilhando e partilhando seus sonhos, lembranças, quimeras de ontem e de hoje, que cada um de nós carregamos em nosso coração.
Esse encontro me fez revitalizar, cada momento meu, e a certeza que nossa vida é a soma de nossas experiências, daquilo que vivemos, amamos, sofremos, choramos, sorrimos, nossas saudades, a saudade de cada um, a vida de cada um, nossos amores, e desamores que também estão em nossos corações.
A nossa vida sim é, a soma daquilo que vivemos com o coração., pois, uma vida sem sem coração é como um sol sem calor, , é como uma lua sem clarão, uma estrela sem brilho.
Eu me vi naquele senhor, talvez pensando lá adiante pois, nós nunca imaginamos o que a vida nos reserva, o ciclo vital da vida é nascer, viver e morrer.
O que me chamou atenção quando conversávamos foi o que ele me disse, com a voz embargada: " tenho 86 anos, e não gosto que me chamem de idoso".
Perguntei a ele o porque e ele me disse; " eu fico triste"
Fiz, um contraponto a ele, porque senti na sua voz, uma tristeza, como que não aceitando, o passar dos anos.
Disse a ele: "somos a todo o momento em nossas vidas rotulados disso e daquilo mas o que importa é a vida digna que se vive, e o legado melhor possível aos nossos que ficam" e ele me respondeu, " é verdade amigo ".
Falamos por um bom tempo e aquele bate-papo amigo, foi bom demais, gratificante, unir sentimentos , sensibilidades, nos fortalece, nos engrandece e nos aprimoramos como seres humanos com todo esse enriquecimento humano, é gostoso demais.
Ao nos darmos um até breve, saí com a sensação que o ser humano tem sua força alicerçada no seu coração e só o bem querer que existe em cada um de nós, é o que nos faz acreditar num mundo melhor e na vida.
E eu, por ser um sonhador, eu acredito.
Pensem nisso enquanto eu vos digo até amanhã.
sexta-feira, 23 de setembro de 2016
PRENDA LULA HOJE, MORO!
PRENDA LULA HOJE, MORO! Por Ernesto Marques
Está esperando o que mais, Excelência?
"O grande PIB brasileiro assim deseja, a mídia está com câmeras e microfones a postos e não faltarão aplausos da elite ignara e até de uma multidão de incautos prenhes das convicções que dispensam provas. Já não restam mais dúvidas: à luz do obscurantismo jurídico inaugurado pelo Torquemada das Araucárias, já há convicções de sobra para prender o maior líder popular da história do Brasil. Nessa nova ordem fundada pelas mentes brilhantes do juiz do escândalo do Banestado e do procurador.pps, um juiz de primeira instância pode tudo. Às favas todas as teorias do Direito! E por que não prende Lula hoje mesmo?
Depois da monstruosidade contra Guido Mantega e sua família, a prisão de Lula é a gota necessária para fazer transbordar de uma vez por todas o caldeirão da hipocrisia e da injustiça. É disso que o Brasil precisa, Moro, então vamos lá! Inscreva logo o seu lugar na história e assegure posição destacada na galeria dos grandes embusteiros nacionais! Você e seus parceiros na Polícia Federal e no Ministério Público merecem estar ombro-a-ombro com Filinto Muller, Olympio Mourão Filho, Lacerda e outros luminares do golpismo desavergonhado a perseguir a democracia brasileira que ainda não conseguimos fazer sólida.
Onde isso vai parar? Até quando nós, os de baixo, vamos tolerar esse processo que nivela pessoas com algum discernimento e disposição de luta a néscios? Até quando permanecerá latente a verve do inconformismo farroupilha, o sonho de igualdade dos malês, o destemor dos cabanos, dos inconfidentes, a rebeldia dos mascates? Até quando a injustiça geradora do cangaço e a desesperança fundadora de Canudos, atualizadas na destruição do Brasil surgido em 2002, permanecerão contidas? Até quando os meninos e meninas da revolta do buzú, do passe livre e das escolas secundaristas ocupadas permanecerão com suas ações ainda “bem comportadas”? Até o dia em que o Torquemada das Araucárias permanecer em surto ególatra, entorpecido pelos aplausos da casa grande. Mas vamos lá, poderoso Moro! Seu poder é desmedido, seu brilho ofusca todos os mestres da filosofia do direito.
Você é o cara que pode prender o cara! Toma logo coragem. Faça seu derradeiro lance de golpismo canhestro e decrete, afinal, o triunfo das nulidades. Se lhe sobram convicções e as provas já não são mais necessárias, prenda Lula imediatamente. É só o que falta para o Estado brasileiro, ladrão e violento por excelência, porque fundado pela e para a elite manter a indecente concentração de riqueza, seja afinal refundado na luta até sangrenta, se for necessário. Porque se Lula merece algum castigo, é por não ter entendido a lição que custou a Jango o mandato e a vida, e, ao Brasil, 21 anos de ditadura sangrenta e entreguista: conciliação demais resulta em golpe. Prenda Lula, Moro, por favor. Que a História lhe seja implacável, mas antes do seu julgamento no grande tribunal, a gente se encontra no processo das ruas."
Ernesto Marques é jornalista e radialista.
Pensem nisso enquanto eu vos digo até amanhã.
ACORDA POVO, ACORDA CIDADÃO
A lava jato nesses tempos de golpe no Brasil segue célere para obter seu resultado final, que é sem sombras de dúvida colocar o maior líder brasileiro e um dos maiores do mundo, LULA no seu objetivo principal, colocar o ex-presidente LULA atrás das grades.
Há um esboço já configurado, elaborado, em curso, desde o término, da reeleição de Dilma Rousseff e toda essa engrenagem, há muitos atores,aqui de dentro do Brasil e fora dele, como os
vastos interesses econômicos dos Estados Unidos e também uma luta geopolítica em curso pelas terras aqui da América do Sul,
Os últimos atos que a força tarefa da Lava Jato está executando, é a prova cabal dos seus objetivos espúrios .
Penso eu que o povo brasileiro, principalmente a grande massa de trabalhadores ainda não se deu conta do que está ocorrendo aqui no BRASIL no hoje presente, e suas consequências futuras.
Coloco que é bom frisar na minha modesta opinião é que nos falta sim , valores nacionais, nos faltam cidadania para defender o Brasil desse desmonte criminoso em que hoje, os golpistas que tomaram o poder estão fazendo.
Acorda, POVO, ACORDA CIDADÃO.
Pensem nisso enquanto eu vos digo até amanhã.
Há um esboço já configurado, elaborado, em curso, desde o término, da reeleição de Dilma Rousseff e toda essa engrenagem, há muitos atores,aqui de dentro do Brasil e fora dele, como os
vastos interesses econômicos dos Estados Unidos e também uma luta geopolítica em curso pelas terras aqui da América do Sul,
Os últimos atos que a força tarefa da Lava Jato está executando, é a prova cabal dos seus objetivos espúrios .
Penso eu que o povo brasileiro, principalmente a grande massa de trabalhadores ainda não se deu conta do que está ocorrendo aqui no BRASIL no hoje presente, e suas consequências futuras.
Coloco que é bom frisar na minha modesta opinião é que nos falta sim , valores nacionais, nos faltam cidadania para defender o Brasil desse desmonte criminoso em que hoje, os golpistas que tomaram o poder estão fazendo.
Acorda, POVO, ACORDA CIDADÃO.
Pensem nisso enquanto eu vos digo até amanhã.
O LUGAR DE LULA É NA CADEIA
O lugar de Lula é na cadeia, por Arkx
SEX, 23/09/2016 - 07:49
ATUALIZADO EM 23/09/2016 - 07:58
"num país com um STF e um MPF que mantém intocáveis Gilmar Mendes, Cunha, Temer, Daniel Dantas, Aécio, Renan, Sarney, Moreira Franco e todos os inúmeros demais associados da organização criminosa responsável pelo golpe de Estado, neste país o lugar de Lula é sim na cadeia!
no Brasil pós golpe, o lugar de cada democrata é na cadeia! o lugar de cada defensor de um projeto de desenvolvimento com inclusão social é na cadeia! o lugar de todos nós é na cadeia!
e a única maneira de não acabarmos no lugar a nós reservado neste Brasil dominado por uma plutocracia colonial e escravagista é não sair das ruas. é manter viva e cada vez mais forte a chama da luta pelo “Fora, Temer” e pelas “Diretas Já”. é ocupar os espaços públicos, os prédios públicos. é construir a greve geral. é bloquear os fluxos logísticos do capitalismo.
nada causará mais danos à resistência contra o golpe – pois ele não acabou com o impeachment, continua em curso e se aprofundando – do que convergir toda a complexidade deste processo numa pura e simples “defesa de Lula”.
o ex presidente precisa sim ser defendido. como qualquer cidadão que seja vítima de uma justiça venal, corporativa, seletiva e classista.
esta é sim uma grande oportunidade para fazer coincidir a “defesa de Lula” com a luta pela democratização do Judiciário, pela desmilitarização da polícia, pelo desmantelamento do aparato repressivo e pela superação da doutrina de segurança nacional.
iniciativas quem em seus 13 anos de governo o lulismo sequer cogitou em propor.
portanto, só existe uma correta “defesa de Lula”. aquela associada a defesa de todos nós, por uma pleno Estado Democrático de Direito garantido pela Constituição Federal e pelo poder popular.
a Lava Jato não é o problema. a Lava Jato é a filha bastarda da Satiagraha, que o lulismo diligentemente operou para abafar. a Lava Jato é a herança maldita do lulismo, por não ter feito a auditoria da privataria tucana.
a Lava Jato se transformou de um processo absolutamente necessário para o avanço da Democracia Brasileira numa arma política apropriada pela Direita para servir a plutocracia.
a “defesa de Lula”, caso não colocada dentro de um contexto de ampla defesa da Democracia contra um golpe de Estado, se encaixa perfeitamente nos planos da grande pacificação nacional, através de mais um acordo de cúpula entre as elites, que ainda mais uma vez a população padecerá.
também de nada adiantará a repetição fanática do mantra dos milagres do lulismo.
é mais do que tempo de definitivamente compreender que os celebrados “programas sociais” lulistas nada mais foram do que as velhas e conhecidas “políticas sociais compensatórias”, recomendadas pelo Banco Mundial e formuladas pelo obsoleto Consenso de Washington.
se de fato existisse uma pujante “Nova Classe Média” (termo cunhado por um economista neoliberal vinculado a um think tank conservador, mais ainda assim prontamente adotado pelo lulismo) a economia brasileira teria resistido.
se fosse possível inclusão social pelo consumo, e não somente pela renda, pela cidadania e pela consciência política, as massas nas ruas seriam ainda maiores, nas ruas estariam há mais tempo e haveria ainda maior radicalização.
o lulismo foi o rumo que nos trouxe ao abismo, por sua estratégia de conciliação permanente a serviço de um projeto de hegemonia às avessas. um modo de governar para atender a quase totalidades das demandas da minoria e de se legitimar através de alguns poucos benefícios para a maioria.
aquele Brasil da política binária, reduzida a uma simplista e ilusória oposição entre PT x PSDB, lulismo x anti-lulismo, este Brasil acabou. não haverá retorno do exílio no qual nos encontramos.
portanto, nenhum acordo é possível nas bases anteriores. estamos num Brasil multipolar, com as diversas gangues patrimonialistas, associadas aos mega interesses transnacionais, disputando a hegemonia. um condomínio de piratas e saqueadores dedicados a expropriar o patrimônio público, para dele se apoderarem.
mergulhamos em plena guerra civil híbrida. a plutocracia não quer mais acordo. será então preciso fazê-la compreender que seu botim será apenas ruínas: as sua própria ruína.
na sua suprema arrogância o alto comando pressupôs que o xadrez do golpe era jogo jogado.
com o baixíssimo índice de popularidade do governo Dilma, a política do “quanto pior melhor”destruindo a economia, a maciça campanha de criminalização de Lula e do PT e a horda de bestializados vociferando nas ruas o golpeachment seria tão fácil e tranqüilo quanto um passeio num shopping em Miami.
mas com suas reviravoltas a História, esta velha topeira, sempre deixa atônito os prepotentes.
enquanto as famiglias prosseguem em sua guerra pelo botim da Democracia brasileira, o lulismo ainda insiste em sua súplica por um acordo impossível. mas em meio aos escombros do Estado Democrático de Direito, não haverá nenhuma pacificação, nenhuma travessia em meio a cidadãos em revolta.
se após seu afastamento Dilma renasceu, Lula teima em ser o palatável personagem que criou para ser tolerado nos pactos palacianos. um personagem que nunca foi completamente digerido pela plutocracia. e que agora tentam expelir definitivamente do jogo.
também o PT, precocemente senil, se recusa a rejuvenescer. um partido dirigido por anciões paulistanos. a contra-face exata de “São Paulo Ltda.” tentando dar sobrevida a um Brasil unipolar no qual já não cabe a complexidade do tecido social do país.
um Brasil para o qual a única solução é a periferia se tornar o centro.
o PT paulistano não abre mão de sua hegemonia falida, recusando-se a passar o bastão para os estados nos quais as bases do lulismo atualmente estão: o Nordeste. no que seria iniciar no âmbito interno do próprio PT, o resgate do imenso débito que o país tem com a questão regional.
até por uma questão da força inexorável dos fatos em curso, Lula precisa compreender que sua maior força é junto com os poderes do povo. retornar às suas raízes para se abraçar com sua grande base social: a imensa maioria da população nordestina.
para Lula, chegou o momento da verdade: ou a prisão ou as ruas.
apesar de tudo, o xadrez do golpe é ainda um jogo indefinido. e neste jogo o povo sem medo se credenciou como um dos vetores atuantes.
sim, o rei está nu! e quanto mais alto se ergue este grito, mais a ele o rei se torna surdo. enquanto o “Fora Temer” ecoa potente nas ruas e nas pesquisas, mais patente fica sua incapacidade de concretizar a palavra de ordem, porque entre o poder instituinte e os poderes constituídos já não existe relação, apenas a ruptura.
um golpe se institui pela força e só um contra-golpe pode detê-lo.
a fratura exposta entre o poder instituinte e os poderes constituídos é irreparável. o poder soberano do povo a ele deve voltar. este é o obrigatório e inadiável passo inicial para a superação do impasse de uma governabilidade inalcançável, nem agora e muito menos em 2018.
com cada nova “medida impopular” Temer realiza uma façanha inédita: a união da Esquerda brasileira em torno de um projeto comum.
mais e mais setores da população são atingidos, gerando um clima de crescente insatisfação social e rápida perda de credibilidade do governo.
a capilarização da resistência ao golpe se estendeu por todo o Brasil. já não restam dúvidas de que este é um golpe da plutocracia contra os pobres, contra os trabalhadores e contra o conjunto da população brasileira.
um golpe para manter o Brasil subordinado aos mega interesses transnacionais.
do incêndio ateado, as chamas se propagaram. os golpistas não conseguem controlá-las. as labaredas da luta de classes incendeiam o Brasil.
o setor dominante já não mais pode governar como antes. o agravamento da crise acirra a atividade dos movimentos sociais, empurrados então para uma ação histórica independente."
summer is coming.
Pensem nisso enquanto eu vos digo até amanhã.
quarta-feira, 21 de setembro de 2016
terça-feira, 20 de setembro de 2016
AS PALAVRAS QUE TEMER TEME
"De início, ele nem queria tocar no assunto. Foi convencido de que pegaria muito mal, falar na tribuna da ONU como um paraquedista, sem dizer uma palavra sobre os acontecimentos que ali o colocaram como presidente do Brasil sem ter sido eleito. Ele falou, mas passou ao largo de três palavras que, como explicariam os psicanalistas, açoitam seu psiquismo, provocando culpa ou constrangimento ou qualquer coisa assim. Não pronunciou o nome da ex-presidente Dilma, não mencionou a qualificação de “golpe”, que corre o mundo, sobre o processo que descreveu, e trocou a palavra “impeachment” por impedimento. As duas palavras se correspondem no inglês e no português, mas na práxis política guardam diferença. Explico mais adiante. Disse Temer:
"O Brasil acaba de atravessar processo longo e complexo, regrado e conduzido pelo Congresso Nacional e pela Suprema Corte brasileira, que culminou em um impedimento. Tudo transcorreu dentro do mais absoluto respeito à ordem constitucional."
Impedimento de quem? Sem o complemento nominal, a frase atentou contra a sintaxe. O “impedimento” é sempre de alguém ou de alguma coisa. Mas ele preferiu assim porque foge do nome de Dilma como o diabo da cruz. Como o culpado do nome da vítima. Na recente entrevista ao Globo, quando lhe perguntaram porque nunca diz o nome dela, ele foi corajoso. “Então vou dizer: Dil-ma-Va-na-Rous-seff. Disse mas não gosta de dizer. As palavras e as coisas têm uma forte conexão. A fuga da palavra ajuda e esquecer a coisa, embora ela seja inapagável: foi golpe e foi traição.
A outra palavra evitada foi “golpe”. Apareceram cartazes dizendo isso na porta da sede da ONU, apareceram manifestantes, e delegações latino-americanas se retiraram do plenário num silêncio gritante. Diante de uma plateia de governantes e chefes de Estado, Temer poderia ter aproveitado para refutar clara e corajosamente a caracterização do processo que o levou à presidência como golpe, uma ideia que encontrou seu lugar aqui no Brasil e lá fora. Passou ao largo, limitando-se a dizer que o processo foi legal e constitucional. O fato de ser constitucionalmente prevista não significa que foi legítimo.
Preferiu dizer que o processo “transcorreu dentro do mais absoluto respeito à ordem constitucional” e que “culminou em um impedimento”. Por que não disse “impeachment”? Porque não estaria sendo verdadeiro. Houve aqui o impedimento de fato da presidente por obra do Congresso, com aval do STF. Mas não um “impeachment” segundo as regras dos países democráticos que o preveem em suas cartas constitucionais, a começar dos Estados Unidos, o criador deste mecanismo criado para mitigar a força do presidencialismo, não para derrubar presidentes. Tanto é assim que lá nenhum presidente sofreu tal processo. Nixon renunciou antes e em relação aos outros dois, Andrew Jackson e Bill Clinton, o Senado assumiu seu papel moderador e arquivou os pedidos autorizados pela Câmara. Alegou, principalmente, a desproporção entre a acusação e a pena da deposição, o que bem se aplicaria aqui, diante dos crimes imputados a Dilma, pedaladas e suplementações orçamentárias. Ao falar em “impedimento” e não em “impeachment”, Temer evitou a comparação jurídica e reconheceu a singularidade do processo ocorrido no Brasil. Ele se assemelha ao que houve no Paraguai e em Honduras mas não ao que seria um “impeachment” nos Estados Unidos, por exemplo.
A alma de Oswado Aranha, a quem o Brasil deve o honroso papel de abrir anualmente a Assembléia Geral da ONU, deve ter se divertido. Ou lamentado."
Pensem nisso enquanto eu vos digo até amanhã.
segunda-feira, 19 de setembro de 2016
GILMAR AGRIDE LEWANDOWAKI: "VERGONHOSO"
Gilmar agride Lewandowski: "vergonhoso"!
Cada vez que ele fala o Supremo fica menor!
publicado 19/09/2016
Na JovenPan, megafone do Golpe:
"O presidente do Tribunal Superior Eleitoral e ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, qualificou nesta segunda-feira, 19, de “vergonhosa” a decisão do ministro Ricardo Lewandowski de fatiar a votação do julgamento da presidente afastada Dilma Rousseff que resultou na aprovação no Senado pela manutenção dos direitos políticos da petista, embora tenha tido o seu mandato cassado. “Considero essa decisão constrangedora, é verdadeiramente vergonhosa. Um presidente do Supremo (então, Lewandowski) não deveria participar de manobras ou de conciliados. Portanto não é uma decisão dele. Cada um faz com sua biografia o que quiser, mas não deveria envolver o Supremo nesse tipo de prática”, criticou Gilmar em entrevista nesta segunda à Jovem Pan.
Um dia após a decisão de 31 de agosto deste ano, Gilmar já qualificara o fatiamento de “bizarro”. Para o presidente da corte eleitoral, o resultado do julgamento de Dilma abre precedente “que preocupa” e pode repercutir “negativamente” nas cassações de mandatos de deputados, senadores e vereadores. “Então, veja, (essa votação fatiada) não passa na prova dos 9 do jardim de infância do direito constitucional. É, realmente, do ponto de vista da solução jurídica, parece realmente extravagante, mas certamente há razões políticas e tudo mais que justificam, talvez aí o cordialismo da alma brasileira e tudo isso”, avaliou o presidente do TSE.
Na sexta-feira, 9, a ministra do STF Rosa Weber negou quatro pedidos de medida liminar que queriam suspender a habilitação da ex-presidente para o exercício de funções públicas. Os pedidos haviam sido feitos em mandados de segurança ingressados pelo PMDB, PSDB, DEM, PPS e Solidariedade, pelos senadores José Medeiros (PSD-MT) e Álvaro Dias (PV-PR) e pelo PSL.
Os partidos alegam que a votação fatiada ocorrida no plenário do Senado, que livrou Dilma Rousseff da inabilitação para assumir cargos públicos por oito anos, contraria o texto expresso na Constituição. A realização de duas votações criou um racha na base aliada do presidente Michel Temer, apesar da participação do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), na costura da estratégia que suavizou a pena de Dilma.
PMDB, PSDB, DEM, PPS e Solidariedade alegam que foi inconstitucional a segunda votação do impeachment realizada como destaque, tendo em vista que, a partir do momento em que o resultado da primeira votação –pela cassação de Dilma– reconhece a existência de crime de responsabilidade, a pena de inabilitação para o exercício de funções públicas “é vinculada e não pode ser afastada”.
Para a advogada Janaina Paschoal, uma das autoras do processo de afastamento de Dilma, qualificou, à época, de “arriscada” a iniciativa dos partidos de acionar o STF. Em seu perfil no Twitter, Janaina fez apelos diretos aos senadores. “Eu peço, pelo amor de Deus, que quem já impugnou o julgamento do Senado, desista das medidas interpostas. Eu peço, pelo amor de Deus, que os partidos que ainda não impugnaram, não interponham nenhum tipo de medida.” A advogada considerou que a provocação à Corte poderia levar à uma decisão de anular toda a votação, e não apenas a votação que permitiu que Dilma ocupasse funções públicas. “Se o impeachment for anulado, ainda que se marque novo julgamento, Dilma voltará imediatamente para o poder, pois terão passado os 180 dias.”
OAB
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Claudio Lamachia, disse que “não descarta” a principal entidade da advocacia judicializar no Supremo o fatiamento do impeachment de Dilma. “Solicitei no âmbito interno da instituição um exame técnico sob o prisma constitucional. A partir dessa análise, desse parecer técnico, poderemos dar encaminhamento para uma decisão sobre como a Ordem vai agir.”
Lamachia ressaltou que qualquer decisão da OAB será tomada pelo Conselho Federal. “É uma decisão que compete ao Conselho, formado por 81 integrantes, três conselheiros de cada Estado”, observou."
E como fica o pedido de impeachment liderado pelo professor Comparato?
E o do dr Claudio Fontelles, quando se podia ter orgulho da PGR?
Renan acanalhar-se-á?
Em tempo: no magnífico MALBA - Museu de Arte Latioamericano de Buenos Aires -, Yoko Ono, viúva de John Lennon, apresenta uma instalação em que os visitantes são convidados a pintar.
Essa singela homenagem ao Traíra , no alto da página, faz parte da visitadíssima exposição.
Que orgulho!
(Também, com um ministro do Supremo como o Gilmar (PSDB-MT)... O Brasil merece!)
PHA
Pensem nisso enquanto eu vos digo até amanhã.
COMISSÃO BRASILEIRA DE JUSTIÇA E PAZ,CONDENA PERSEGUIÇÃO ALULA
Ligada à CNBB e protagonista das lutas democráticas durante a ditadura, a entidade religiosa está distribuindo nota a suas bases estaduais e municipais, assinada por seu presidente, Carlos Moura, em que condena a escalada persecutória do Ministério Público de Curitiba contra o ex-presidente Lula
19 DE SETEMBRO DE 2016 ÀS 21:40 // RECEBA O 247 NO TELEGRAM
247 - "A Comissão Brasileira de Justiça e Paz, ligada à CNBB e protagonista das lutas democráticas durante a ditadura, está distribuindo nota a suas bases estaduais e municipais, assinada por seu presidente, Carlos Moura, em que condena a escalada persecutória do Ministério Público de Curitiba contra o ex-presidente Lula, afirmando:
"Assim, é com a legitimidade de suas ações que a CBJP, não pode calar-se quando instituições encarregadas da garantia dos direitos inalienáveis das pessoas asseguradas pela constituição, cometeu atos capazes de induzirem a sociedade a dúvidas com relação ao cumprimento de suas prerrogativas, quais sejam 'a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis', tal como define a norma do artigo 127 da Carta.
Ao amplo direito da defesa correspondem a investigação isenta, a denuncia calcada na prova e o julgamento realizado com imparcialidade, serenidade, enfim uma prestação jurisdicional despreocupada em tornar-se ato midiático." Leia a íntegra da nota:
Carta às comissões justiça e paz regionais, arquidiocesanas e diocesanas,
A Comissão Brasileira Justiça e Paz (CBJP), organismo da CNBB, ao longo crise política na qual o Brasil está mergulhado reitera o seu compromisso com os princípios democráticos, indispensáveis ao exercício do Estado de Direito em sua plenitude, e na defesa dos direitos humanos.
Com o espírito de colaboração e de participação ativa no processo político, a CBJP, denuncia ações incompatíveis com a ética, a moral e com os preceitos republicanos e mais ainda, as que desrespeitam a Constituição Federal, e propõe um diálogo em busca do bem comum.
Vale lembrar que já em dezembro passado, veiculamos nota pública contraria ao Ato que deu ensejo ao "impedimento" da então Presidente da República. Ainda quanto à conjuntura nacional, em maio, por ocasião do encontro de comissões justiça e paz e dos religiosos e religiosas congregados em torno da Justiça e Paz e Integridade da Criação (JUPIC) divulgamos nossa posição: "Estamos comprometidas/os com as conquistas e avanços sociais que ocorreram nos últimos 30 anos no Brasil e tememos que ocorra uma ruptura democrática, com desrespeito à Constituição Brasileira, tão duramente conquistada. O argumento do combate à corrupção, à qual sempre condenamos, não pode servir de pretexto para destituir uma presidente democraticamente eleita e revogar os direitos alcançados."
Em agosto passado, novamente viemos a público por intermédio da "Nota da CBJP sobre o momento atual – para onde vamos?" Da mencionada nota destacamos: "o processo de impeachment contra a presidente democraticamente eleita foi instaurado com argumentos jurídicos que veem sendo refutados por técnicos do Senado Federal, por parecer do Ministério Publico Federal e especialistas internacionais".
Nosso trabalho tem como um dos objetivos ajudar a sociedade e as instituições no aprimoramento dos usos e dos costumes políticos, além de contribuir com eficácia para a melhor organização da sociedade a partir de procedimentos legislativos. Razão pela qual a CBJP, em comunhão com a CNBB e em parceria com a OAB, MCCE e diversas entidades da sociedade civil, engajou-se em duas propostas de iniciativa popular, das quais resultaram a Lei 9840/99, Lei Complementar 135/10, esta a popular ficha limpa.
Adicionalmente destacamos o trabalho realizado para impedir a constitucionalização do financiamento de campanhas eleitorais aprovada pela Câmara dos Deputados, declarada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal.
A aplicação desses diplomas pelo Ministério Público e pelo Judiciário, além da aceitação dos mesmos pela sociedade, são testemunhos de que caminhamos na seara dedicada à prestação de serviços.
Assim, é com a legitimidade de suas ações que a CBJP, não pode calar-se quando instituições encarregadas da garantia dos direitos inalienáveis das pessoas asseguradas pela constituição, cometeu atos capazes de induzirem a sociedade a dúvidas com relação ao cumprimento de suas prerrogativas, quais sejam "a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis", tal como define a norma do artigo 127 da Carta.
Ao amplo direito da defesa correspondem a investigação isenta, a denuncia calcada na prova e o julgamento realizado com imparcialidade, serenidade, enfim uma prestação jurisdicional despreocupada em tornar-se ato midiático.
Certos de que "a esperança não decepciona" (Romanos 5,5a), vamos permanecer vigilantes e mobilizados no serviço comum da justiça e da paz."
Brasília, 19 de setembro de 2016
Carlos Alves Moura.
Lula sempre foi perseguido, desde os tempos que atuava no sindicato de metalúrgicos em São Paulo, nos anos 70 e de lá pra cá isso aumentou consideravelmente, porque ele Lula, tornou-se o maior presidente da história do Brasil, sendo eleito por duas vezes, e chegando a níveis históricos de popularidade.
Com Lula, mais de 40 milhões sairam da linha de miséria, os níveis de empregos foram altíssimos, o Brasil passou a ser um País respeitado no mundo todo e isso a grande mídia que domina, o setor de comunicação e a elite brasileira não engole.
Pensem nisso enquanto eu vos digo até amanhã.
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