sábado, 28 de agosto de 2021

BRASIL, TERRA INDÍGENA: A INCONSTITUCIONALIDADE DO MARCO TEMPORAL

Brasil, terra indígena: a inconstitucionalidade do marco temporal!

 Tanto a Constituição Federal de 1988 em seu artigo 231 como a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) em seu artigo 14 não deixam qualquer margem interpretativa para a admissão da artimanhosa tese do Marco Temporal.
 A proteção dos direitos e territórios indígenas é cláusula pétrea, não havendo salto hermenêutico capaz de revogá-la. 
 Se é certo que o texto constitucional regula dois mundos, o sagrado e o cotidiano, bem como engloba duas gentes, a originária e a colonizadora, também é certo que entre esses dois mundos há uma greta, um distanciamento abissal que somente pode ser contemporizado pela existência de um pacto de respeito mútuo. Sabemos que este pacto não foi totalmente cumprido.
 A República Federativa do Brasil está em mora com os povos indígenas. Eis que mais uma vez o Supremo Tribunal Federal é chamado a restabelecer o respeito à ancestralidade e a garantir as terras originárias a serem demarcadas e devolvidas aos povos indígenas, conforme já preconizava o Alvará da Coroa Portuguesa de 1º de abril de 1680 que, ao cuidar das sesmarias, ressalvava as terras dos índios, considerados “primários e naturais senhores delas”. 
 Com o julgamento que terá início nesta quarta-feira, o STF poderá reverter o curso da história de violência e garantir hígido o texto constitucional, não permitindo que fiquem impunes os crimes cometidos contra os índios e seu patrimônio, em especial, os crimes de esbulho e apropriação ilegal das terras do indigenato.
 Participantes: 
 Kenarik Boujikian é jurista e magistrada brasileira nascida na Síria numa família armênia. Foi juíza de direito e desembargadora do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. Tiago Botelho é professor adjunto e coordenador do curso de Direito da Universidade Federal da Grande Dourados; Doutor em Direito Sociombiental e Sustentabilidade pela PUCPR; Doutorando em Democracia no Século XXI pelo CES - Universidade de Coimbra; Mestre em Direito Agroambiental pela UFMT; Especialista em Direitos Humanos e Cidadania pela UFGD. 
 Deborah Duprat é uma jurista brasileira. Foi membro do Ministério Público Federal de 1987 a 2020, tendo sido vice-procuradora-geral da República de 2009 a 2013 e exercido interinamente o cargo de procuradora-geral em 2009. Atualmente, é advogada. Notabilizou-se por sua defesa dos direitos humanos e de minorias, bem como por sua atuação em processos de grande repercussão perante o Supremo Tribunal Federal. Juliana Neuenschwander Professora Titular de Sociologia Jurídica e História do Direito na Faculdade de Direito da UFRJ e Pesquisadora nível 1A do CNPq. Pesquisa sobre a história do direito dos povos indígenas no Brasil e a relação entre os Direitos Humanos e o perspectivismo ameríndio ameríndio, com artigos publicados no Brasil e no exterior sobre o tema.
 Adriana Ancona de Faria é Doutora em Direito Constitucional (2013), Mestrado em Direito do Estado (2000) e Graduação em Direito (1988), pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). É Professora de Direito Constitucional da Faculdade de Direito da PUC-SP, foi membro diretivo da Rede de Escola de Direito Ibero-americana - Sui Iuris é vice-presidente da Comissão de Exame da Ordem da OAB/SP e membro do grupo Prerrogativas e da ABJD.
 Rafael Modesto dos Santos possui graduação em Direito pela Universidade Federal de Goiás (2012). Atualmente é Assessoria Jurídica do Conselho Indigenista Missionário. Especialização em andamento em Pós Graduação em Direitos Sociais do Campo. Advogado e assessor jurídico do Conselho Indigenista Missionário (CIMI). Pós Graduado em Direitos Sociais do Campo pela UFG. Carol Proner é professora de Direito Internacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Doutora em Direitos Humanos pela Universidade Pablo de Olavide na Espanha, é membro da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD). É autora de artigos e livros sobre temas de direitos humanos, direitos fundamentais e democracia, direito internacional público e direito internacional. .
Gustavo Conde é mestre em linguística pela Unicamp. Comunicador e jornalista, fundou o Canal do Conde, espaço em que apresenta lives e entrevistas voltadas à cena política e cultural do país. É membro honorário do Grupo Prerrogativas. #MarcoTemporalNão #MarcoTemporal #ManifestaçãoIndigenas #PrerronaTVT #RedeTVT

 Não vamos afrouxar o garrão, a luta continua.

sexta-feira, 27 de agosto de 2021

MENSALÃO FOI ARMAÇÃO CONTRA PETISTAS

'Mensalão foi armação contra petistas', diz Henrique Pizzolato Ex-diretor do Banco do Brasil denuncia farsas processuais de Joaquim Barbosa, reafirma inocência e critica cumplicidade do STF 27 de agosto de 2021.  Henrique Pizzolato
 Opera Mundi - 
No programa 20MINUTOS ENTREVISTA desta quarta-feira (25/08), o jornalista Breno Altman entrevistou o ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, um dos réus condenados na ação 470 e último dos petistas a sair da cadeia.
 Segundo ele, o Mensalão “foi uma armação contra os petistas”, que contou com a cumplicidade da imprensa e cuja consequência foi “a criação de um monstro, [Jair] Bolsonaro”. Pizzolato afirmou que o motivo pelo qual foi condenado e deve pagar uma dívida, “impagável, que eu demoraria 170 anos para pagar”, o suposto desvio de R$ 73,8 milhões e que foi a base de todo o Mensalão, “não passou de uma farsa, de fake news”. 
 O ex-diretor do Banco do Brasil explicou que foi provado que aquele dinheiro não era público, era da VisaNet, e que toda a quantia foi adequadamente aplicada em eventos para os quais havia contratos, mas o ministro Joaquim Barbosa escondeu esse processo, não tocou nas provas para garantir uma condenação a qualquer custo "O dinheiro não era do Banco do Brasil. 
Tenho as cópias das notas fiscais das contratações que provam que não foi desviado nem um centavo. O dinheiro foi totalmente gasto corretamente, existem os documentos, a Receita Federal reconheceu a aplicação. Só que com isso acabava o Mensalão e eles já tinham vendido o peixe e execrado todo o mundo em praça pública", reforçou.
 De acordo com Pizzolato, que teve de fugir para a Itália “porque não podia me render àquela armação”, a Polícia Federal contribuiu para criar mais fantasias ao redor do processo: “Não à toa [o ministro] Luís Roberto Barroso segurou a minha pena, demorou para me liberar. Criaram todas essas dificuldades porque queriam fechar o caixão. 
O sonho do Barroso era que eu não ia resistir, ia me entregar ou ia morrer e aí acabava tudo. Eles fechavam o caixão e ficava aquela história como a verdade”. Por isso, hoje, o ex-diretor do Banco do Brasil diz lutar para que seu caso seja revisado, "o Brasil merece a verdade, se não essa história vai se repetir”.
 52 meses em regime fechado Contando o tempo que ficou preso na Itália e no Brasil, Pizzolato passou 52 meses em regime fechado. 
 “É uma queimadura de 3º grau, em que a pele não se refaz mais. Eu vivi desde as dores da perda do meu pai e da minha sogra, que nem pude ir ao enterro, até os abraços de solidariedade na Itália, a solidariedade dos presos no Brasil. 
Conheci o lado humano do andar debaixo, encontrei humanidade naqueles que a sociedade considera dejeto humano. E conheci o lado mais perverso dos que têm poder”, discorreu. Na cadeia no Brasil, o petista lutou para a criação de uma escola de alfabetização, já que, segundo ele, 80% dos presos não sabia sequer assinar o próprio nome.
 Ele também contribuiu montando uma biblioteca e distribuindo comidas para os presos. 
 Na Itália, por outro lado, ele destacou a existência de projetos de reintegração de presos com atividades, cooperativas e o tratamento menos truculento dentro da cadeia. 
 Legado
 Depois de toda essa vivência, o caso de Pizzolato será transformado em um documentário dirigido por Silvio Tendler, “é a primeira vez que o Silvio faz um documentário com alguém que ainda está vivo”. A obra será parte da luta que o ex-diretor do Banco do Brasil diz querer deixar de legado.
 Ele também disse esperar que seu caso seja estudado e sirva de lição para a esquerda, que ela não tenha mais ilusões com relação ao judiciário.  “Tenho convicção de que Lula será eleito, mas isso não basta. Temos que tomar posse e governar, temos que radicalizar a democracia, sem medo do povo. O PT precisa construir um projeto de país, mais do que um plano de governo, se não a história vai se repetir”, advertiu.

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segunda-feira, 23 de agosto de 2021

REFLEXÕES SOBRE O NEGACIONISMO NA ALEMANHA, SEAN PENN E OS NOVOS TEMPOS DA HUMANIDADE

Jean Goldenbaum Músico, professor da Universidade de Música de Hanôver, Alemanha. É membro fundador do ‘Observatório Judaico dos Direitos Humanos do Brasil’ e fundador do coletivo ‘Judias e judeus com Lula’ É preciso que se diga que embora os nazistas dominem a esfera da anticiência, eles não são os únicos habitantes dela. Infelizmente há pessoas de todo o espectro político 23 de agosto de 2021
Marcha em Kassel, no centro da Alemanha, contra medidas sanitárias para barrar a Covid-19 Marcha em Kassel, no centro da Alemanha, contra medidas sanitárias para barrar a Covid-19 (Foto: REUTERS - THILO SCHMUELGEN) Carxs leitorxs, sei que o título deste artigo se mostra bastante curioso. Mas vou contextualizá-lo e vocês logo compreenderão o motivo de eu tê-lo escolhido. Voltaire já dizia no século XVIII que “a dúvida não é uma condição agradável, mas a certeza é absurda”, e realmente em se tratando do futuro da humanidade qualquer asserção parece hoje cada vez mais despropositada. É fato que nos encontramos em um momento em que há muito mais perguntas do que respostas acerca do destino do homem na Terra. Realidades que não se mostravam até pouco tempo, hoje se fazem presentes em diversas áreas: o Brasil é governado por um neonazista, o aquecimento global apresenta cada vez mais as suas consequências, e a pandemia de COVID-19 parece se provar a cada dia mais imprevisível. Bem, e como o ser humano reage a tudo isso? Sem confundir o dualismo existencial com alguma espécie de maniqueísmo simplista, fica claro que a humanidade de fato se reparte em dois. Em termos políticos, fundamentalmente há aqueles que se colocam ao lado do Humanismo e aqueles que são contrários a ele ou simplesmente o ignoram de acordo com seus próprios egocêntricos interesses. Já especificamente sobre a pandemia – que é o tema principal deste artigo –, tal dualismo se evidencia entre os que acreditam nos esforços científicos do homem, versus os que se opõem a estes. E nos é necessário uma pandemia mundial para compreendermos como é imenso o número de pessoas que ainda vive mentalmente “antes do Iluminismo”. Pois bem, nosso título acima possui três partes, e vamos agora à primeira. A Alemanha é hoje um país livre, moderno e progressista em termos sociais e ideológicos – ao menos se compararmos com o mundo como um todo. Em termos de consciência social e comunitária – e consequentemente política e eleitoral – a sociedade alemã é incomparável por exemplo à brasileira ou à estadunidense, mostrando-se anos-luz à frente destas. Em minha opinião, enquanto educador que trabalhou em todos os níveis estudantis antes de se tornar professor acadêmico, o motivo para que esta realidade se dê se estrutura em dois pilares. E ambos são bastante óbvios: o primeiro é a decente Educação pública, oferecida satisfatoriamente a todos, o que evita que um percentual tão assustadoramente alto da população acredite em fake news e seja tão ignorante sociopoliticamente, como vemos nos outros dois países citados. E o segundo é o fato de que os meios de comunicação aqui não são inteiramente privados e/ou detidos por algumas poucas famílias, como no Brasil, no melhor estilo do coronelismo federal. Não há aqui nem de perto alguma empresa com o poder de uma Globo ou de uma Record. Ou de uma FoxNews, nos EUA. E estes dois pilares, ao meu modo de ver, garantem à sociedade alemã a integridade que as sociedades brasileira e estadunidense não possuem Mas apesar disto tudo, mesmo que lhe sejam oferecidas as ferramentas necessárias para que não despenque no profundo buraco da ignorância da anticiência, não podemos fugir daquilo que o ser humano às vezes carrega em sua essência. Ele é o que é, e sempre haverá os que conspiram pela inverdade, e consequentemente os que bebem desta conspiração. Por isso, hoje, ao entrar em qualquer livraria alemã, seja física ou virtual, encontra-se entre os best-sellers oferecidos livros negacionistas, escritos por autores alemães para leitores alemães. Após o desgosto, o que me causa grande reflexão neste cenário é a questão da liberdade que há na sociedade alemã para a propagação de fake news e teorias conspiratórias e negacionistas. Bem, olhemos este tema um pouco mais adentro. Ainda – e por longuíssimo tempo será assim, acredito eu – vivem os fantasmas do Nazismo dentro da sociedade alemã. As consequências de tudo o que Hitler pregou e realizou se fazem presentes em absolutamente tudo o que ocorre no universo e no dia a dia do povo que vive na Alemanha. É em grande parte por isso que a questão da liberdade de expressão seja, muito felizmente, levada realmente a sério. O problema se apresenta quando surge a indagação de “onde se traça a tênue linha” que separa a liberdade de expressão do combate à ilegalidade. Esta temática é muito extensa, mas neste artigo focaremos somente e especificamente no conceito do negacionismo. Vejam: na Alemanha é proibido negar que o Holocausto tenha ocorrido, uma lei logicamente acertada e necessária. Mas é permitido afirmar, publicar e disseminar a ideia de que a pandemia de COVID-19 é falsa, que a vacina é uma arma química, e outras alucinações do gênero. Onde afinal deve ser traçada a tal linha? Qual deve ser o limite? Deve ser permitido afirmar abertamente que 2 + 2 = 5 (como dizia o grande Orwell)? Bem, o argumento das autoridades é o seguinte: se proibirmos a venda deste tipo de material à luz do dia, ele emergirá no submundo. E isto seria muito pior, uma vez que se tornaria muito mais difícil controlá-lo. Estando nas estantes das maiores livrarias, sabemos ao menos onde o livro está e temos uma ideia de quantas pessoas o compram, em quais regiões se compra mais, etc. Pessoalmente concordo com o argumento. Mas penso que ele não se basta inteiramente. Acredito que tais livros deveriam continuar a ser livres para a venda, mas deveriam receber um selo que comunicasse e alertasse o leitor de que o Robert Koch-Institut (agência federal alemã responsável pela pesquisa e pelo controle e prevenção de doenças) desaprova o conteúdo deste material baseando-se em fundamentos científicos. Mas tal selo nunca será colocado em livros alemães, também por conta das eternas cicatrizes do Nazismo. Assim, selos em livro que poderiam lembrar de alguma forma estrelas amarelas em pessoas, se encontram rapidamente fora de cogitação. A mesma lógica infelizmente funcionou para a desaprovação do Passaporte Verde (documento que as pessoas vacinadas receberiam), algo que vem sendo utilizado com muito sucesso em Israel, por exemplo. Antes de prosseguir, preciso inserir aqui um adendo que não posso deixar passar. Como fica a questão das livrarias que vendem tais livros negacionistas? Bem, aqui impera a asquerosa lógica capitalista: “eu não tenho alma, eu vendo qualquer coisa, afinal minha adoração é pelo Capital”. Assim, a imensa maioria das livrarias alemãs o fazem, felizes em ter em seus catálogos mais um best-seller, independentemente do quão nocivo à humanidade este possa ser. Logicamente há livrarias comprometidas para com a verdade e para com o combate a teorias conspiratórias, que abrem mão de qualquer lucro sujo proveniente da venda de tais materiais. Mas, em um mundo capitalista, infelizmente estas constituem uma minoria. Voltemos. E chegamos agora à segunda parte do título deste artigo. Onde entra aqui o ator e ativista social e político Sean Penn? Bem, Penn, além de ser meu ator preferido, é um ser humano inegavelmente interessante. Judeu estadunidense esquerdista e humanista, sempre bateu em Bush e em Trump, defendeu Cuba e Venezuela, visitou locais catastróficos como o Iraque, o Irã e o Paquistão para trazer ajuda internacional. Dedica grande parte de sua vida à instituição que fundou, a CORE - Community Organized Relief Effort (‘Esforço de auxílio comunitário’), organização sem fins lucrativos que serve o Haiti, as Bahamas, o Caribe e Porto Rico, além dos próprios EUA. Ah, e ele entrevistou El Chapo, o que também é para poucos. Enfim, accolades a parte, Penn entra neste artigo pelo seguinte motivo: há alguns dias ele afirmou que se toda a equipe da série de televisão ‘Gaslit’ (um thriller político em que ele é um dos atores principais) não estiver inteiramente vacinada, ele não atuará mais no programa. Por que isto é muito importante? Pois Penn é o primeiro mundialmente famoso e influente a se colocar nesta posição, sob a visibilidade do planeta inteiro e desafiando as engrenagens da indústria multibilionária do entretenimento. E na sexta-feira passada (20.8) em entrevista a Stephen Colbert, Penn falou em rede nacional sobre o conceito de ‘interdependência’, ou seja, como não é possível vencer uma pandemia se há grupos na sociedade que atuam a favor do vírus e não contra ele. Por fim, chegamos ao terceiro conceito do título do artigo, a ideia de que muito possivelmente estejamos ingressando em novos tempos da humanidade: uma nova era onde o vírus COVID-19 e/ou suas variantes sempre estarão presentes, uma vez que a humanidade não conseguirá erradicá-lo graças a uma parcela da população que, por ser negacionista e contrária à ciência, rompe com o círculo necessário para se atingir a cura. Imaginemos: se isto ocorrer, as medidas de prevenção hoje vigentes se tornarão permanentes? Máscaras, distanciamento social, testes de saúde para diversas ocasiões, contato físico limitado, doses de vacinas renovadas anualmente? As pessoas da futura geração acharão engraçado pensar que seus pais outrora entravam em lojas sem máscaras e que o cumprimento universal entre duas pessoas consistia em dar as mãos? Tudo é possível no momento. A humanidade parece saber cada vez menos sobre o seu futuro. Aqui na Alemanha há atualmente 69,4 milhões de adultos, ou seja, pessoas que poderiam e deveriam ser vacinadas. Destas, 17,8 milhões se negaram a isto (dados publicados no Berliner Zeitung em 5.8.2021). Este número representa que a cada quatro pessoas, uma é negacionista ou, como se diz em alemão, “Impfgegner” (“oponente à vacina”). E tem mais: um estudo realizado pelo projeto COSMO (COVID-19 Snapshot Monitoring) da Universidade de Erfurt indica que as pessoas que se negaram a ser vacinadas, além de oferecerem perigo à sociedade pelo simples fato de permanecerem possíveis portadoras do vírus, ainda por cima são as que menos obedecem as regras de prevenção à doença: a seguem em cerca de 10% menos do que os vacinados. E quem afinal são os quase 18 milhões de adultos “antivacina” na Alemanha? Bem, para a surpresa de absolutamente ninguém, quem encabeça esta lista são os ultradireitistas, os neonazistas, os supremacistas brancos etc. De todos os grandes partidos alemães, o único que sempre que se tem a oportunidade se coloca contra a vacinação é o AfD. Sim, o AfD é o partido neonazista alemão com roupagem contemporânea e é o partido irmão do bolsonarismo na Alemanha, ao qual pertence a neonazista mais “respeitada” do momento, Beatrix von Storch, que foi convidada de honra da família Bolsonaro há algumas semanas. Ou seja, tudo dentro da coerência política do mundo atual. Mas é preciso que se diga que embora os nazistas dominem a esfera da anticiência, eles não são os únicos habitantes dela. Infelizmente há pessoas de todo o espectro político. Há até mesmo humanistas que não conseguem se livrar das garras das teorias conspiratórias. Eu pessoalmente conheci alguns destes nos últimos tempos… Mereceria um estudo psicológico e sociológico... Em suma, o hoje não é simples e o amanhã é incerto. Mas seguimos em frente. E esperamos que o exemplo de Sean Penn inspire outras pessoas de tanta influência a fazerem o mesmo, afinal o negacionismo deve ser combatido ativamente, já que – provavelmente infelizmente – estamos todos conectados. E para concluir este artigo de tema tão sério e deprimente, trago uma passagem da entrevista de Penn com Colbert que também nos ensina – de uma outra maneira – a suportar o caos que vivemos neste planeta. Após conversarem sobre a doença, o ativismo e o ato de realizar coisas boas ao mundo, o entrevistador pergunta a ele: “Você se coloca em áreas que estão em crise e investe a si mesma nas necessidades destas pessoas. Como você, especialmente olhando para o mundo como está hoje, combate o desânimo?” Penn, com a feição séria e ao mesmo tempo prazerosa, responde imediatamente, antes mesmo da câmera retornar a ele: “Vodka tonic”. Este artigo não representa a opinião do Brasil 247 e é de responsabilidade do colunista. Não vamos afrouxar o garrão, a luta continua.

PALAVRAS CERTEIRAS DE MARIETA

"A condução literalmente demencial imposta ao país nos levou a situações não apenas inéditas, mas principalmente desesperadoras", escreve o jornalista Eric Nepomuceno 

22 de agosto de 2021

 Por Eric Nepomuceno, para o Jornalistas pela Democracia

 Leio no domingo 22 de agosto a entrevista que a atriz Marieta Severo concedeu ao jornal O Globo. E, na entrevista, uma frase tão certeira como demolidora. Diz ela: “Nunca senti uma angústia cívica tão profunda, apesar de ser de uma geração que viveu a ditadura”. Pois eu entendo, ou ao menos espero, que essa angústia se espalhe para além da nossa geração. Que esteja atingindo milhões e milhões de brasileiros minimamente lúcidos e conscientes. 
Porque o que foi e está sendo destroçado por quem integra o pior e mais nefasto governo da história da República – me atrevo a dizer que, em termos de danos ao país e ao nosso patrimônio, é pior até mesmo que os tempos da ditadura tão elogiada por Jair Messias e a corja agrupada ao seu redor – levará um tempo enorme para ser refeito. E isso, para refazer o que for possível.
 A condução literalmente demencial imposta ao país nos levou a situações não apenas inéditas, mas principalmente desesperadoras. E basta observar a conduta cada vez mais desvairada do presidente para entender que para ele, não existe limite na sua guerra pela sobrevivência. Jair Messias sabe que sem as respectivas imunidades asseguradas pelos cargos que ocupam, e para os quais foram eleitos, ele e seus rebentos abjetos terão como destino inevitável a cadeia. 
 Sabe cada vez mais que conta apenas e tão somente com o apoio dos setores mais primatas e fanatizados de apoiadores. Que há contingentes de policiais militares e oficiais da ativa de baixas patentes dispostos a fazer o que ele propõe, ou seja, violência nas ruas. Mas também sabe que não conta com quem realmente poderia desfechar um golpe e mantê-lo na poltrona presidencial, o alto mando do Exército. 
 Pode até ser que imponham um golpe, mas não para manter Jair Messias no poder. Sabe, enfim, que está acuado. E sabemos nós que, como todo psicopata, quando acuado ataca de maneira mais furiosa.
 O quadro que o país vive mostra, além do pior governo da história da República, que chegamos a um elevadíssimo grau de podridão atingindo parte substancial dos partidos políticos, com escassíssimos antecedentes nas últimas décadas, ao menos desde a retomada da democracia, em 1985. 
 A facilidade com que Jair Messias, para tentar sobreviver, distribui carradas de dinheiro público, além de ministérios, indica que não há limites para a políticos carentes de qualquer escrúpulo, cuja subserviência é determinada pelo apetite dos bolsos e bolsas.
 Bolsonaro vai para a cadeia se tentar golpe, diz Alessandro Vieira Diante da incerteza que paira sobre nós não fazendo mais que crescer, diante do temor do que possa fazer o psicopata, da ruína da economia, da corrosão dos empregos – e isso, sem mencionar o drama da pandemia –, não nos resta mais que a indignação sem volta e a busca urgente de meios de fazer extirpar Jair Messias e toda sua cambada. Absolutamente toda. E é daí que vem aquilo que Marieta classifica de maneira irretocável: uma angústia cívica, a mais profunda que ela e eu vivemos. E, espero, milhões de brasileiros mais. 
Porque tomar consciência dessa angústia é uma das armas necessárias para a batalha pela retomada do futuro que nos é roubado a cada hora de cada dia. 
 Este artigo não representa a opinião do Brasil 247 e é de responsabilidade do colunista.

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domingo, 22 de agosto de 2021

LULA INOCENTADO NO CASO SÍTIO DE ATIBAIA

Juíza de Brasília inocenta Lula no caso do sítio de Atibaia

 A 12ª Vara Federal do DF decidiu extinguir a punibilidade e rejeitar a denúncia do MP contra o ex-presidente Lula e outros réus por causa de supostas irregularidades ligadas ao chamado caso do sítio de Atibaia.
22 de agosto de 2021
 Por Mario Vitor Santos
  BRASIL - 247 
 A juíza Pollyanna Martins Alves, da 12ª Vara Federal do Distrito Federal, decidiu ontem extinguir a punibilidade e rejeitar a denúncia do Ministério Público contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e outros réus por causa de supostas irregularidades ligadas ao chamado caso do sítio de Atibaia. 
Segundo a tese da acusação, agora negada, o ex-presidente teria recebido vantagens em contratos da Petrobrás, utilizadas para a realização de reformas no chamado sítio, de propriedade de Fernando Bittar. Como resultado, por prescrição ou inexistência de provas, o ex-presidente está livre do processo, pelo qual havia sido condenado a 12 anos e 11 meses de prisão e multa pela juíza Gabriela Hardt, da 13ª Vara Federal de Curitiba, em sentença confirmada em prazo recorde, por unanimidade, e ampliada para 17 anos e mês e 10 dias de prisão, pelo Tribunal Regional Federal da 4ª região. 
 De acordo com a advogada de Lula, Valeska Martins, “a magistrada acolheu a nossa tese de que as decisões do Supremo Tribunal Federal que anularam o processo de Curitiba não permitem que a ação possa ser restabelecida. E, para além disso, o procurador que assumiu a causa em Brasília ratificou a denúncia de forma genérica, contra pessoas erradas e sem atender os requisitos processuais”. 
 O ex-presidente foi acusado nessa ação penal de ter cometido os crimes ao receber, como contrapartida a suposto favorecimento às empreiteiras OAS e Odebrecht em contratos com a Petrobras, reformas no imóvel frequentado por ele e sua família no interior de São Paulo. A ação foi transferida de Curitiba para Brasília depois que o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, decretou em março deste ano, a incompetência do foro de Curitiba para julgar as acusações contra Lula e os outros réus (era na verdade uma manobra de Fachin para tentar evitar o julgamento da suspeição do juiz Sergio Moro).
 Em seguida, ignorando a manobra de Fachin, o próprio Supremo declarou por maioria o ex-juiz e ex-ministro da Justiça, que aceitou a denúncia e liderou a instrução processual, como suspeito nos casos envolvendo Lula. 
Segundo a sentença de ontem, foi “prejudicada a justa causa” contra Lula pois “a denúncia originária teve origem em grande parte nas decisões proferidas pelo magistrado singular que foram anuladas”. O magistrado singular é Moro que, a partir dos vazamentos de suas conversas com procuradores da força-tarefa da operação Lava-Jato, revelou-se o líder de uma conspiração, com ramificações internacionais, para golpear a democracia brasileira, alijar Lula e o PT e favorecer interesses estratégicos estrangeiros. Reiniciado em Brasília, para onde o processo foi encaminhado depois das decisões do STF, o caso tem agora sua decisão na nova sede. Cabe recurso.
 Ainda em sua sentença (confira a íntegra aqui), diz a juíza sobre a denúncia, após assinalar que ela se submete às decisões do STF e que não cabe a um magistrado emitir opiniões sobre outras ações penais: “Especificar os elementos de provas consubstanciadores de indícios de autoria e materialidade delitivas, é ônus e prerrogativa do órgão da acusação, sendo vedado ao magistrado perquirir-las, sob pena de se substituir ao órgão acusador, o que violaria o sistema acusatório vigente no ordenamento jurídico, corolário da ampla defesa, do contraditório e do devido processo legal. 
Não cabe ao Poder Judiciário atuar como investigador nem como acusador. O magistrado é o fiador do devido processo legal e o garantidor da ampla defesa e do contraditório”, numa referência que acaba se voltando sobre os descaminhos tomados pelas acusações contra o ex-presidente Lula, dentre elas este notório caso do sítio, e que vão caindo uma a uma. 

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segunda-feira, 16 de agosto de 2021

ABRAM O OLHO, CIDADÃOS BRASILEIROS : O COMUNISTA É BOLSONARO

Abram o olho, cidadãos brasileiros: o comunista é Bolsonaro! "Bolsonaro está implantando no Brasil um governo de maldades, desigualdades, revisionismo, proibições, segredos seculares e exceções. Justamente o que ele diz que o Comunismo é", escreve Hildegard Angel, do Jornalistas pela Democracia.

 14 de agosto de 2021,  Por Hildegard Angel, do Jornalistas pela Democracia.
   Como se sabe, os ardilosos comunistas sempre escondem suas más intenções. Dizem que são bondosos, que amam o povo e os pobres e que, se chegarem ao poder, vão proporcionar bons empregos e boa qualidade de vida, igualmente para todos, que não haverá fome, todos terão um teto para chamar de seu, e que o trabalhador no comunismo é sempre valorizado e protegido. Eles, os comunistas, também amedrontam o eleitor, alertando contra o domínio imperialista sem coração nem compaixão. Bolsonaro se elegeu, seguindo essa cartilha marxista de A, de ardiloso, a Z, de valoriZado. E como bom comunista-marxista-trotkista-ching ling não está cumprindo o que disse. A primeira coisa que fez foi direcionar os fundos e privilégios do estado brasileiro para contemplar os membros do Politburo, no Planalto, formado por ele e os generais, e os do Comitê Central, integrado por ministros, congressistas, procuradores e juízes amigos-de-fé, pastores evangélicos irmãos-camaradas. 
 Assim, os generais têm salários às alturas, 100 mil reais pra cima, bem como os altos ganhos dos demais do Comitê estão garantidos por cartões corporativos infinitos, bilhões em emendas etc. 
 Seguindo o bom exemplo do seu país co-irmão, a Coréia do Norte, e de suas saudosas irmãzinhas, União Soviética e Alemanha de Hitler (que, como vocês sabem, era nazocomunista), Bolsonaro tratou de armar toda a população e mandar a pirralhada para uma rede nacional de colégios militares, criada por ele. Lá, elas aprendem a História do Brasil, reescrita pelo historiador catedrático General Heleno, aprendem a se voltar para a Bandeira do Brasil, com a mão espalmada sobre o coração, quando toca o Hino Nacional, e a conhecer de cor e salteado todos os hinos e marchas, tais como a Canção do Exército Brasileiro, a Canção da Infantaria, a Canção Fibra de Herói, a Canção do Especialista, a Canção da Artilharia, a Canção da Brigada Militar, a Canção Do Expedicionário, a Canção do Paraquedista, a Canção da Cavalaria, o Cisne Branco, a Marcha do Corpo de Bombeiros, entre outras. Há também as aulas de dança, em que as crianças aprendem um épico do bolsonarismo, a Dancinha da Campanha (“Bolsonaro, Bolsonaro, 17 é Bolsonaro”, lembram?), todas vestindo camiseta amarela com o rosto do Grande Mestre estampado no peito. 
O hit atual da pirralhada são as dancinhas do Tik Tok, em que a maior referência é o filho 04, com bigodinho de Hitler e coreografias “mara”, como a do hit Não, Não Vou, e os tutoriais do YouTube, com músicas de MC Don Juan, MC Davi, MC Pedrinho e de MC outros. 
 Essa profícua iniciação musical da juventude bolsonarista comprova o quanto esse governo é preocupado com a cultura, apesar das calúnias, injúrias e difamações de seus detratores. Reunião entre Mourão e Barroso levou Bolsonaro a pedir impeachment de ministros do STF O jogo mais viciante do ano! Forge of Empires - Jogo Online Grátis Após acenar para ruas vazias, Bolsonaro é chamado de genocida em Juazeiro do Norte (vídeo) “Dou uma por semana quando Deus me ajuda”, diz Jefferson em audiência Para evitar o gayzismo, o pretismo, o mulherismo e o intelectismo. Bolsonaro ordenou o fim das universidades públicas, onde o pensamento é estimulado, o conhecimento é difundido, os preconceitos são superados, o que no comunismo não pode, pois é sabido que todo mundo é burro, bicha, sapatão e preto na Venezuela e em Cuba – países que praticam o chavismo e o fidelismo, e não o comunismo branco, corrente de Bolsonaro. Outra providência, esta para gerar empregos, foi o fim da CLT, Conjunto de Leis Trabalhistas, que Getúlio Vargas criou para sacanear aqueles que empregam e, assim, impedi-los de ganhar mais ainda e empregar ainda mais, o que causava o enxugamento do mercado de trabalho. Assim, multiplicam-se os entregadores de Uber, os ambulantes, os mendigos profissionais, enfim, os microempreendedores individuais do Brasil, classe empresarial cada vez mais pujante.
 Como os brasileiros estão obesos, de tanto comer só miojo e pão de véspera, Bolsonaro inaugurou a dieta oficial, inspirada no Jejum Intermitente muito em moda no Instagram. A do governo é a do Jejum Interminável, e a barriga do povo brasileiro está cada vez mais negativada, sem precisar gastar com academias. 
O pessoal faminto aplaude, principalmente a classe dos pobres de direita, cujas filhas sonham em ser modelo de passarela ou influenciadora digital, pra ganhar muito dinheiro e comprar casa própria, que os chavistas e fidelistas pretendem um dia confiscar. 
 O fim do SUS é outra meta comunista de Bolsonaro para os brasileiros, que, em vez de enfrentar as filas do Hospital públicos, das UPAs e das clínicas de família, irão se tratar apenas nos hospitais Copa Star, Einstein, Sírio Libanês e outros 5 estrelas, já que a COVID terá providencialmente abatido todos os pobres e miseráveis, e só sobrará quem pode pagar bons seguros de saúde.
 Mas a cereja do Bolso-bolo é seu plano de segurança pública, estimulando a população a proteger a si mesma, adquirindo seu próprio armamento, e facilitando a aquisição de armas em quantidade pelos valorosos milicianos que, entre outras boas ações, protegem os comerciantes de Ipanema dos facinorosos pivetes di menor, despejando um por um na vala. Devidamente armada com fuzis e fardada pelos colégios, a juventude brasileira poderá marchar no feriado do 7 de Setembro, causando inveja e medo ao exército de qualquer país inimigo. Isso, se o mundo ainda não tiver acabado, conforme preveem os especialistas, com a grande ajuda de Bolsonaro e sua eficiente queima total das florestas e matas brasileiras. Bolsonaro está implantando no Brasil um governo de maldades, desigualdades, revisionismo, proibições, segredos seculares e exceções. Justamente o que ele diz que o Comunismo é. O demônio tem muitas caras.

Não vamos afrouxar o garrão, a luta continua.

 Este artigo não representa a opinião do Brasil 247 e é de responsabilidade do colunista.

sábado, 14 de agosto de 2021

VAMOS FAZER A NOSSA PARTE

" NÃO TEMOS BOLA DE CRISTAL, DO QUE PODE ACONTECER NESSE PAÍS...NO HOJE E NO AMANHÃ...NO HOJE SABEMOS...NO ONTEM MUITO PERTINHO DE NÓS, SABEMOS COMO ERA ESSE PAÍS..AMANHÃ NÃO SEI, TALVEZ NÃO ESTEJA AQUI PARA VIVENCIAR...SEI QUE ESSA PANDEMIA MUDOU NOSSAS VIDAS, NOSSO COMPORTAMENTO, RELAÇÕES OUTRAS, MILHARES DE VIDA PERDIDAS BEM PERTINHO DE NÓS...OUTRAS TANTAS...E TANTAS. ESTAMOS COM CORAÇÕES PARTIDOS, FERIDOS, DILACERADOS,TANTOS E TANTOS NOS DEIXARAM REPENTINAMENTE...MAS TANTOS OUTROS..MILHARES PODERIAM ESTAR COM A GENTE, SORVENDO UM AMARGO CHIMARRÃO...QUANDO OLHO PARA UMA CADEIRA VAZIA...NA HORA DO CHIMARRÃO..DE UM ALMOÇO...DE UMA JANTA.,..OU DE UMA PROSA, DÓI NOSSAS PERDAS. 
VIVEMOS TEMPOS MUITO DIFICIEIS, E PENSO E DIGO QUE É HORA DE CADA UM REFLETIR O QUE SE QUER PARA SUA VIDA...PARA O NOSSO PAÍS. VIVEMOS DESDE O GOLPE SOFRIDO POR DILMA ROUSSEFF, UMA VERDADEIRA LUTA DE CLASSE. AONDE ESTÁ NOSSO EMPREGO...AONDE ESTÁ NOSSOS DIREITOS... DE CIDADÃOS..AONDE ESTÁ NOSSO PÃO..NOSSA MORADIA? NOSSA SAÚDE? COM O POVO GARANTO QUE NÃO ESTÁ. E PARA COMPLETAR ESSE SINISTRO QUADRO SOCIAL QUE VIVEMOS , UMA PANDEMIA QUE AINDA ESTÁ PRESENTE, NOS ASSOMBRANDO TODOS OS DIAS, POIS NÃO ACABOU. SOMOS CIDADÃOS...E ESTAMOS QUEREMDO ISSO PARA NÓS E NOSSOS FILHOS..NETOS ? ACREDITO QUE NÃO, EU NÃO QUERO. ACREDITO QUE ESTÁ POSTA UMA REALIDADE EM NOSSAS VIDAS...E PRECISAMOS NOS POSICIONAR SOBRE ESSA REALIDADE. SIM..VIVEMOS AQUI E NO MUDO TODO, NESSA GEOPOLITICA MUNDIAL UMA " LUTA DE CLASSE" O QUE MAIS SE HOUVE..."" BOLSA...MERCADO...DIVIDENDOS..." PARA QUEM ISSO? SEI QUE MUITOS NÃO GOSTAM DE POLITICA..É CHATO...TODOS SÃO DESONESTOS...LADRÕES...NÃO É O QUE SE DIZEM?. DIZENDO ISSO. SOMOS SIM, UMA MASSA DE MANOBRA PERFEITA PARA OS QUE FAZEM DA POLITICA UM MEIO DE VIDA, PARA NEGOCIATAS, ENRIQUECIMENTOS ILÍCITOS. ROUBOS... É HORA SIM...DE ENTENDERMOS O QUADRO QUE VIVEMOS E SABERMOS PARA QUE LADO VAMOS..IREMOS. O POVO TEM SIM, UM PODER SUBLIME..." O VOTO ". NÃO PODEMOS SER MASSA DE MANOBRA, E NEM OMISSOS, E NEM " ANALFABETOS POLÍTICOS " SE A GENTE DE UMA MANEIRA OU DE OUTRA NÃO FAZERMOS NOSSA PARTE, NADA VAI MUDAR."

 NÃO VAMOS AFROUXAR O GARRÃO, A LUTA CONTINUA.

quarta-feira, 11 de agosto de 2021

ENTERRADO O VOTO IMPRESSO. VOLTEMOS AOS CRIMES DE BOLSONARO

Por Gilvandro Filho, do Jornalistas pela Democracia, "o tema absurdo do tal 'voto impresso e auditável' foi mais uma cortina de fumaça disparada pelo gabinete da pulha. Está na hora de voltar aos crimes do presidente da República, aos escândalos de corrupção denunciados e sob investigação"
 11 de agosto de 2021 -  Por Gilvandro Filho, do Jornalistas pela Democracia
   Sem dúvida alguma, o profissional mais bem pago do Palácio do Planalto deve ser o sujeito encarregado de fabricar cortinas de fumaça. É a ele que Jair Bolsonaro deve o fato de passar impune a escândalos que são descobertos, por ele solenemente ignorados e logo esquecidos dentro de uma estratégia inacreditavelmente singela: produzir e disseminar teses estapafúrdias que fazem a festa do cercadinho a ponto de transformar o bizarro recinto em origem de pautas do noticiário oficial. 
 Trata-se de um mecanismo de genial simplicidade. Nele montado, o “mito” se reinventa na reconquista diuturna de sua massa ignara. A política desse cercadinho é o grande trunfo daquele que deve, não nega (nem admite), mas não paga porque faz que nem é com ele. Surgiu um escândalo? Não tem problema, alguém na Corte já tem pra tirar da manga uma aparente babaquice com que o presidente da república ocupará a opinião pública dali em diante. Pode ser uma agressão verbal a um jornalista ou um comentário racista sobre o cabelo grande e crespo de um apoiador. Pode ser uma frase capaz de reacender a discussão em torno do tratamento precoce da Covid-19 com cloroquina. Ou um “filho da puta” dirigido ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral, isso cai como uma luva. Uma motociata, uma aglomeração ou uma internação estranha por causa de uma igualmente doença mal explicada.
 Tudo serve para encobrir o que realmente deveria ser motivo de sobra para fazer o presidente ser investigado, julgado e expelido do cargo, tão inadequado ao nível rasteiro do seu ocupante. Defender e pôr em pauta o tema absurdo do tal “voto impresso e auditável” e sua metamorfose em assunto importante e ponto de atração da classe política e da mídia, talvez seja a obra-prima desse suposto profissional produtor de lero-lero. Incluída no combo do voto impresso, a ideia de um ridículo desfile militar, no dia da votação da patetice pelos deputados federais. 
Foi o grande tema o desfile de veículos obsoletos e fumacentos, ato desmoralizado na internet e na imprensa internacional como coisa de uma “república de bananas”. O voto impresso, enterrado pelo plenário da Câmara dos Deputados, deve agora voltar ao lugar que merece que é o esquecimento público. Foi mais uma cortina de fumaça disparada pelo gabinete da pulha, supostamente liderado pelo possivelmente bem pago “servidor”. Está na hora de voltar aos crimes do presidente da República, aos escândalos de corrupção denunciados e sob investigação. Vamos dar atenção ao comércio sujo e imoral de vacina superfaturada, praticado pelos militares que hoje entopem o Ministério da Saúde, um esquema desbaratado (e por isso abortado) na CPI da Pandemia, ou do Genocídio. Façamos em nome das mais de 560 mil vidas ceifadas, vítimas do descaso com que a tragédia da Covid-19 foi tratada por um governo irresponsável e criminoso. Foco, agora, nas rachadinhas que enriqueceram tanta gente do mesmo sobrenome imperial. Vamos acompanhar com atenção o processo que corre no Tribunal Internacional contra o presidente do Brasil, por genocídio de indígenas e ecocídio. E vamos pôr na cadeia quem faturou os tubos com madeira retirada ilegalmente e com grilagem de terras da Amazônia. Saiu do governo e pronto? Acabou? Não responde mais por nada? Vamos exigir resposta à volta do Brasil ao Mapa da Fome. E vamos reagir à explosão do número de armas vendidas no País. 
Por fim, vamos cobrar os mais de 130 pedidos de impeachment – motivos não faltam, faz-se notar - encaminhados por partidos e entidades e engavetados pelo presidente da Câmara dos Deputados.
 Vamos voltar ao rosário de crimes praticados por Bolsonaro, que precisa pagar por cada um deles. 

 Não vamos afrouxar o garrão a luta continua.

Este artigo não representa a opinião do Brasil 247 e é de responsabilidade do colunista.

ENTRE QUATRO PAREDES

Entre quatro paredes, Sherazade e o rei Schariar, em quarentena, por 1001 noites. Entre quatro paredes, Ali Babá e os quarenta ladrões em quarentena perpétua.

11 de agosto de 2021

Flávio Ricardo Vassoler, doutor em Letras, com pós-doutorado em Literatura Russa pela Northwestern University(Estados Unidos). É autor de várias obras, como O Evangelho segundo talião, Tiro de misericórdia, Dostoiévski e a dialética : Fetichismo da forma, utopia como conteúdo.

Altas e altivas como sentinelas
Coercitivamente coerentes, coesas e compactas
Como vértebras de concreto
Como punhos de barro esturricado
A reter o caos de areia da vida
E a encapsula-lo com a paralisia do decreto
Como a verdade cinza da borboleta coagulada em âmbar:
assim são as paredes que me resguardam do frio sem me acalentar
Testemunhas oculares sem rosto
Pedras sem boca que engolem a própria Medusa.
A hierarquia  é a razão de ser da parede.
A rebelião de um único tijolo a deixa banguela
E chega até mesmo a descalçar seus pés de barro.
A parede de vidro é
Translúcida como não podemos ser
Lúcida como tememos ser
Frágil como nós somos.
Cansado e suado, eu me esforço na parede de costas frias.
Excitado,eu a escuro na parede;
Suado, eu me escoro na parede quente de suas costas.
Parede de alvenaria: nudez.
Toda nudez será castigada: parede de alvenaria da favela.
Parede lisa e limpa: mentiras.
Parede turva: tentativa de ser sincero.
Uma lacuna na parede: chance!
Infiltração na parede: será que ela tá desconfiada?
Fissuras pela parede: eu me lembro.
Rachaduras pela parede: já não consigo esquecer...
Mofo e nódoas pela parede: tempo.
Parede de areia: ampulheta.
Parede imemorial: tradição.
Parede pichada: contradição.
Parede tombada: tradição (tese), contradição ( antítese) e ( contrar) revolução [síntese (s)].
O acaso ( cego ou caolho?)encontra
Entre os escombros da parede
Dois estilhaços que selam a (re) união do tijolo: eu e ela de mãos dadas.
O ocaso (antes ele fosse cego...) não deixa de encontrar
Entre os escombros da parede
Dois estilhaços  irreconheciliaveis do tijolo: ela se despede de mim.
Parede indestrutível: simulacro de vida.
Encafifado ( e emparedado), meu filho me pergunta:
" Quer dizer, então, papai, que as paredes antiterromotos do Japão, que sacolejam como varas de bambu, são mais reais que a parede parafina da  nossa casa?".
Parede crivada de balas: batalha.
Parede rebocada: perdão.

" Dos escombros a uma nova parede! " - prega o profeta.
Da parede a novos escombros: pregam o profeta.
Dos escombros  a uma nova parede: paaz, isto é, trégua - arremata a história.
Dos escombros a uma nova parede: esperança - arrevive a poesia.

Entre quatro paredes,
Sherazade e o rei Schariar, em quarentena, por 1001 noites.
Entre quatro paredes,
Ali Babá e os quarenta ladrões em quarentena perpétua.
Entre quatro paredes: ímpeto.
Entre quatro paredes: tédio.
Entre quatro paredes: sussurros.
Entre quatro paredes: gritos.
Entre quatro paredes: taras.
Entre quatro paredes: traição.
Entre quatro paredes: vigor.
Entre quatro paredes: Viagra.
Entre quatro paredes: taquicardia.
Entre quatro paredes: braquicardia.
Entre quatro paredes: êxtase.
Entre quatro  pareedes: ultraje 
Entre quatro paredes: intimidade.
Entre quatro paredes: intriga.
Entre quatro paredes: confissão.
Entre quatro paredes: delação.
Entre quatro paredes: ardor 
Entre quatro paredes: rancor.
Entre quatro paredes: afeto.
Entre quatro paredes: desafetos.
Entre quatro paredes: companheira.
Entre quatro paredes: comparsa.
Entre quatro paredes: companheira.
Entre quatro paredes: cúmplice.
Entre quatro paredes: comunhão.
Entre quatro paredes: cisão.
Entre quatro paredes: amor.
Entre quatro paredes: masmorra.
Entre quatro paredes: crime.
Entre quatro paredes: castigo.
Entre quatro paredes: trono.
Entre quatro paredes: exílio.
Entre quatro paredes: criação.
Entre quatro paredes: coação.
Entre quatro paredes: berço.
Entre quatro paredes: luto.
Dos escombros a uma nova paredes: fé.
Da parede aos nossos escombros: vida.

Foto: Luanna Falcão

Este artigo não representa a opinião do Brasil 247 e é de responsabilidade do colunista.

Não vamos afrouxar o garrão, a luta continua.


 




terça-feira, 10 de agosto de 2021

UM ESPETÁCULO DANTESCO DO PRESIDENTE BRASILEIRO

Um comportamento belicoso, e fraco, do presidente da República, ao colocar tanques do exército nas avenidas da capital Federal, Brasília,com o intuito de tentar intimidar o  Congresso Nacional, por hoje, haver votações, que o governo de forma anti-democratica faz o jogo belicoso para tentar que a votação seja  para os interesses do governo.
Nunca se viu um  presidente nitidamente desrespeitoso com as instituições democráticas vigentes.
Um presidente com DNA de golpista, fascista, que prime pela cisão, divisão, confronto, desrespeito a Democracia.
O Brasil não tem espaço delirantes para homens que não primam pelos feitos democráticos.
Um presidente que tem em si a marca do desencontro, da briga, da beligerancia, e o pior de tudo isso, um total desrespeito diário a nossa Constituição.
Esse desgoverno mostra a todos nós que delírios anti-democraticos não cabe mais.
Um presidente que nunca cuidou de seu povo, nunca teve um ato de solidariedade para com as vítimas da covid-19, que o que mais faz é fazer ridículos desfiles de motociatas em todo o Brasil como se isso seja um papel de um presidente de um país.
Um presidente que levou esse país a manchetes policiais, a CPI da Covi-19 instalada que o diga, e inúmeros casos de corrupção, afora vários crimes de responsabilidade e decoro do presidente.
Somos no mundo chacota, uma república de bananas. 
O que precisamos é que a nossa Constituição seja todo dia respeitada e que esse presidente amalucado respeite a democracia, e o seu povo.

Não vamos afrouxar o garrão, a luta continua.

domingo, 8 de agosto de 2021

QUE PAI É ESSE?

" Como tantos pais " de bem" podem comemorar o Dia dos Pais ao lado do pai da mentira, do pai da violência, do pai da ignorância, do pai da tortura, do pai da ignomínia, do pai do morticinuo, do maior traidor do Brasil?", questiona Alex Solnik, do Jornalistas Pela Democracia.
08/08/2021

Por Alex Solnik, do Jornalistas Pela Democracia

Espetáculo deprimente em Brasília.
Ao fundo, o Palácio do Planalto. Em frente ao maior símbolo da República, limitados por uma cerca, espremem-se  milhares de brasileiros. Não sei quantos exatamente. Menos do que ele supunha, mais do que os democratas gostariam.
Usam uniformes de quem tem grana: capacetes reluzentes, jaquetas de couro. Quase todos brancos, barrigas proeminentes, cabelos grisalhos ou carecas. Uma ou outra mulher aqui e acolá. Jovens, na maioria. Uma ou outra senhora. Todos de celular na mão. Ninguém de máscara. Falando alto um ao lado do outro. Tudo o que o coronavirus precisa para se espalhar.
O alvo das atenções cumprimenta um a um os convidados. Tira selfies. Dá a mão. Fala cara a cara. Sem máscara, sem vacina e sem vergonha.
Ele sorri, eles também. Estão rindo do quê, seria o caso de perguntar.
O que leva essas pessoas a idolatrar um homem com todos os defeitos e nenhuma qualidade?
Alguém que conspira contra a liberdade deles. E que debocha da Constituição e das instituições. E que ainda ontem de novo acenou com guerra civil se seus caprichos não forem atendidos. Promete banho de sangue e os idiotas aplaudem?
Até pode se entender o voto. Não sabiam direito quem era. Nem o que faria. Mas ignorar depois de dois anos e meio quem ele é e o mal que está fazendo ao país ou é o cúmulo da alienação ou da estupidez.
Me pergunto se ainda não perceberam seu intento de se tornar ditador ou se acham bom que assim seja. Não sabem o que é uma ditadura? Nunca ouviram falar de Mussolini? Acham que outros sucumbirão e não eles num regime autoritário?
Como tantos pais " de bem"podem comemorar o Dia dos Pais ao lado do pai da mentira, do pai violência, do pai da ignorância, do pai da tortura, do pai da ignomínia, do pai do morticinio, do maior traidor do Brasil? O pai que acoberta as ilegalidades dos filhos.
Tudo ali é ilegal. Presidente não pode fazer campanha antecipada, muito menos em frente ao Palácio do Planalto. Não pode andar sem máscara. Não pode falar cara a cara com outra pessoa sem máscara. Não pode estimular aglomerações.
E, no entant, aquele que deveria dar o exemplo faz tudo isso a luz  do dia.

Que pai é esse ?

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Não vamos afrouxar o garrão, a luta continua.



EUA VÃO ARMAR UM NOVO GOLPE CONTRA LULA AVISA BRIAN MIER

" A gente não  pode pensar que só  porque  Lula está liderando  em todas as pesquisas ele vai ser eleito  presidente. 
Tem outra tentativa de golpe eleitoral sendo montada", alertou o jornalista norte -americano  em entrevista à  TV 247. Assista 

23/07/21

247- O jornalista  norte-americano  Brian Mier falou à TV 247 sobre a declaração  do embaixador dos Estados Unidos no Brasil,  acerca da preocupação de seu pais  com a corrupção  no Brasil, é não  com a democracia.  Segundo o jornalista, os EUA já  preparam um novo golpe contra o Brasil. 
" Ele foi honesto. Os Estados Unidos não  se preocupam com democracia, se preocupam com petróleo. Esse foi exatamente o motivo principal para o golpe de 2016, para privatizar o pré -sal", disse Brian Mier sobre a fala de Chapman.
Para ele, é  preciso ficar atento para uma nova investida norte-americana contra o Brasil, principalmente com o objetivo  de impedir a volta do ex-presidente Lula ao poder.
O jornalista recomendou que se arme uma defesa contra o que está  por vir. "Se prepara para mais um golpe no ano que vem, se prepara para um bombardeamento nas mídias  sociais contra o PT e contra o Lula, porque essa é  a nova ferramenta da guerra do espectro total, originado  dos Estados Unidos".
" A gente precisa pensar em como vamos nos defender de um ataque dessa natureza. Está  sendo tudo montado.  A gente não pode pensar que só  porque Lula está  liderando em todas as pesquisas  ele vai ser eleito presidente.
Tem outra tentativa de golpe eleitoral  sendo montada com ajuda dos Estados Unidos,  com a CIA,provavelmente, que  estava lá  visitando o Bolsonaro,  e eu fico um pouco preocupado ", completou. 

Não  vamos afrouxar o garrão, a luta continua.

segunda-feira, 2 de agosto de 2021

O FASCISMO E SUAS GARRAS

Temos que ter consciência do momento e das escaramuças que dia a dia estão acontecendo em nosso país, um contumaz desejo de destruir nossa democracia. 
O FASCISMO está vivo e suas garras estão afiadas querendo tirar a democracia do povo. É nesse instante de nossa história é que devemos sim, nos conscientizar do momento o vivido. Lá atrás a história nos mostra as atrocidades do FASCISMO, quem quer saber mais pegue um livro de história ou vá na internet , pois há muito material sobre esse assunto, procure ver, se inteirar e tome consciência por você mesmo.
 É intolerável nesses tempos da humanidade ter espaços para essas sanhas tresloucadas mas elas estão ai, prestamos atenção. A DEMOCRACIA como qualquer regime democrático não é um sistema imune a erros, com certeza tem suas deficiências mas cabe a cada cidadão ter sua participação, DEMOCRACIA, não é só votar, e esperar que as coisas aconteceçam.É ESTARMOS VIGILANTES DE GARRAS VENENOSAS QUE MUTILAM E MATAM. O cidadão precisa ter consciência que ele é o elo principal, o protoganista, se ele se abster dessa sua cosnciência, nesse instante,haverá com certeza, outras garras para tomar seu lugar. Desde a eleição do segundo mandato de DILMA ROUSSEFF, nosso país, após o golpe sofrido por DILMA, perdeu o seu rumo, o povo perdeu, principalmente os mais pobres,e o que aconteceu todos sabem, ou deveriam saber,o BRASIL virou um país que o mundo todo faz chacota,perdemos o respeito,credibilidade  diante aos olhos do mundo. E nós povo ? Estamos perdendo o nosso próprio respeito, perdendo nossas conquistas, perdendo direitos, a fome voltou, o desemprego também, para ficarmos apenas nesses exemplos.E amanhã como será ? Muito depende do povo, se ele quer " CUTURNOS-BAIONETA-FUZIL" ou lutar por seu futuro e de seus filhos e netos.
 
 Não vamos afrouxar o garrão. a luta continua.

ONTEM....

Ontem caminhando pelas ruas altas e baixas da cidade... Meus passos quando pisava o solo, parecia que em mim algo me levava para algum lugar...