quarta-feira, 27 de agosto de 2014

MARINA É MARINA - SERÁ?

                                                                   O  jornalista  Luis  Nassif,  faz  um  histórico  político   e  um
quadro da política  com  o  surgimento  de Marina,  eis o que pensa o  jornalista:

O novo cenário político, com a ascensão de Marina

Algumas considerações sobre o fenômeno Marina Silva.

Fato 1 - Marina cresceu por ela, não por Campos.

Dada a enorme rejeição aos dois favoritos, Dilma Rousseff e Aécio Neves, era previsível um crescimento da chamada terceira via, Eduardo Campos. Cantei essa bola aqui.

Acontece que Marina sempre teve maior presença que Campos e, em todas as pesquisas, muito mais intenções de voto que ele.

Ela disparou por ter se tornado candidata à presidente, não pela comoção em torno da morte de Campos.

Fato 2 - Marina não é um Russomano.

Em toda eleição, em algum momento as ondas da opinião pública contemplam um outsider. Foi assim com Garotinho e Ciro Gomes, para presidente; ou com Celso Russomano para prefeito de São Paulo.

Marina é mais que isso. De um lado por ter plantado em 2010 as sementes do discurso do "novo". Enquanto o cético Serra rezava a Biblia e clamava pelos céus (especialmente pelo inferno contra o aborto), a evangélica Marina discursava sobre o novo. Hoje, ambos colhem o que plantaram. E apenas o plantio de marina floresceu.

Mas, em parte também, por ser politicamente um papel em branco. Ao acenar para os "homens de bem" de todos os partidos - e, com suas alianças iniciais, poder quebrar a resistência dos "homens de bens" - cria uma utopia formidável.

O PSB acredita que, através dela, conquistará o poder. É o chamado auto-engano. Os operadores de mercado tem certeza. Pois não convocaram o mais esperto e deletério dos operadores de mercado: André Lara Rezende? Os cansados da polarização PT x PSDB caem de cabeça.

Eleita, pelo que se conhece de sua personalidade, Marina será ela, apenas ela.

Fato 3 - Marina não é um Lula.

O voluntarismo faz com que parte da opinião pública acredite piamente que essa frente de homens de bem tornará o país governável. Como se, após a posse, não houvesse um Congresso que aprova as leis e uma terrível disputa pela ocupação do espaço político, tanto de partidos políticos como do Judiciário, do Ministério Público, dos grupos de mídia, do mercado, de setores sociais, empresariais.

É esse o pepino que o próximo presidente terá que administrar.

A ideia de que, como a opinião pública desconfiava de Lula em 2002, e ele deu certo, logo Marina dará, esbarra em uma questão fundamental: Marina não é Lula; e a Rede não é o PT.

Havia uma estrutura de comando no PT, a aproximação com as forças econômicas, o apoio dos movimentos sociais. E, acima de tudo, a intuição e o carisma de Lula e, no primeiro tempo, dois operadores de peso atuando de forma sincronizada: José Dirceu e Antonio Pallocci.

Mesmo assim, o primeiro governo Lula deu no que deu.

Imagine-se, agora, esse mar de interesses, de egos, de situações complexas sendo administrado por Marina.

Ontem ela foi certeira ao dizer que o papel do presidente é ser o planejador, o que aponta rumos e não o mero gerente. Faltou dizer que é papel do Estadista a administração de conflitos e das forças políticas. E ela não parece ter nenhuma das características que se exige desse presidente estadista.

Fato 4 - o fim do PSDB.

Seja qual for o resultado final das eleições, o PSDB desaparece definitivamente como força hegemônica da oposição. Paga, agora, a mediocrização a que se entregou desde 2006, quando indiciou Geraldo Alckmin como candidato a presidente; e, principalmente, em 2010, com a inacreditável campanha de José Serra. Morreu ao se afastar da academia, abrir mão de qualquer nova ideia ou conceito em nome de um oportunismo míope, e deixar-se conduzir por economistas de mercado, grupos de mídia e pela extrema-direita.

O partido perderá a presidência, o bandeira de maior partido de oposição, o governo de Minas e restará - se não acontecer nenhuma novidade - o controle de São Paulo por aquele que, provavelmente, é o mais despreparado governador da história do Estado.

Cumpre-se a sina de José Sarney que, em 2009, já prognosticava: o DEM acaba, o PSDB será o novo DEM e a nova oposição sairá das entranhas do governo.

Fato 5 - a nova correlação de forças.

Nem de longe Marina será uma líder de massas, uma representante dos desassistidos. Continuará com prestígio enquanto papel em branco. Quando começarem as definições, perderá parte da aura.

No plano social, seu discurso não avança além da ecologia. No plano econômico e fiscal, seus porta-vozes praticarão o liberalismo à la Eduardo Gianetti. Para ele, todos os desequilíbrios sociais, os abusos de preços, de juros, decorrem da falta de educação do povo brasileiro. Sendo assim, nenhuma política pública é eficaz para coibir abusos de mercado.

A esse liberalismo de proveta some-se o liberalismo ecológico de Marina, suas restrições ao crescimento, à ampliação das  hidrelétricas, ao próprio agronegócios.

Na oposição, Marina exerce um papel único, de grilo falante dos abusos ecológicos e do centralismo administrativo. No governo, poderá ser enorme fator de risco.

Sua eleição colocará em risco o estoque de políticas sociais existentes. E, com o liberalismo econômico na Fazenda e no Banco Central, não se espere nenhuma estratégia de desenvolvimento amarrada ou não a políticas sociais.

A imagem do bom selvagem é mais forte do que essas complexidades. O grande desafio será Dilma mostrar que a folha em branco poderá acabar com o avanço do estado de bem estar.
Pensem  nisso,  enquanto  eu  vos digo até amanhã.

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

VAMOS VOTAR

                                                     Tenho    andado por aí,  nas minhas campereadas  de minha  vida,  na
cidade  que   moro,  e  sabemos  que  tem  uma eleição   nas ruas,   mas muitas  vezes  percebemos que
a coisa não  esquentou  ainda,  há um movimento morno  nas ruas. um  certo,  nem sei  em quem  votar,
não vai mudar  nada,  tudo  é  a mesma  coisa, todos  os políticos são  ladrões.
                                                    Todas essas  afirmações  tem  um  certo  grau  de  verdade, ou  uma
percepção  de  cada  um.
                                                     É  errado  fazendo  um contraponto  sobre  o  que foi  colocado  acima
esperamos  que  os  políticos farão  algo  se  cada um  de nós ficarmos    sentados  esperando  a banda passar. A  política  é  importante  tudo  ocorre por  causa  da política,  nada acontece  sem  um ato político.
                                                     Quando participamos  da vida  política por exemplo    no  município  onde  moramos  as coisas  vão melhor, o  mundo  político  sabe que  o eleitor, está  cuidando,participando,
ativo.
                                                      Agora  estamos    há   quarenta dias  de uma importante  eleição para
presidente  e é  necessário que  cada cidadão participe  e   escolha  dentro  de suas  convicções   a  melhor
proposta  e  vote  consciente  no  dia  cinco  de  outubro.
                                                     Digo  que precisamos sim,  de partidos  fortes e o  cidadão participando
cada  vez  mais  do  destino de  suas  ações.
                                                     Pensem  nisso enquanto eu  vos digo  até amanhã.

O CAMINHO DE MARINA

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

O DESRESPEITO DE BONNER AO PÚBLICO

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

O HOMEM MODERNO

                                                                           Hoje em dia,  nesses  tempos  de modernidade   em  que  a  cada momento  temos novas  situações  em  todos os campos    que  cercam   a criatividade  humana  nos  deparamos,  e isso  digo   que não  é mais  novidade alguma, a transformação do  homem   em  sua
estética, o  cuidado  do corpo,   do  visual,  de roupas,  enfim o  homem  procurando estar  sintonizado com
a " moda "  será?
                                                                       Ivan martins,  escreve um  brilhante  artigo  onde   ele  a borda o que  está  ocorrendo  com  o  homem  em nossos  tempos,  e para tanto   transcrevo,   pois acho
importante  essa  abordagem  por ele feita e  compartilho  com  vocês. Ei-la:
                                                                   

Homem pode raspar o peito?

Claro que pode... mas precisa?

IVAN MARTINS
20/08/2014 09h11 - Atualizado em 20/08/2014 10h09
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Aparência não é brincadeira. Desde sempre os seres humanos gastam tempo e recursos para ficar bonitos. Ou entrar na moda. Homens e mulheres depilavam o corpo na Índia, na Grécia e em Roma, centenas de anos antes de Cristo. Não há, portanto, novidade na propaganda recente da lâmina de barbear que tenta convencer os brasileiros a raspar os pelos do peito. Vocês devem ter visto na TV. É só uma tentativa de transformar em tendência aquilo que poucos fazem – em especial, homens que sofrem daquilo que um amigo meu chama de "exuberância capilar". 
Qual a diferença entre raspar rosto ou cabeça – algo que todo mundo faz – e raspar peito, pernas e sobrancelhas – algo que menos homens se atrevem a fazer? Diferença nenhuma. É só questão de convenção. Se um monte de sujeitos influentes começar a aparecer em público com as sobrancelhas desenhadas e o peito escanhoado, essa forma de apresentação passará a ser vista como aceitável. Tem sido assim com tudo que nos cerca. Já houve um tempo em que tomar banho, raspar a barba, cortar o cabelo e até usar calças (em vez de túnica) era visto como coisa de gente extravagante. Esse tempo passou.
Vivemos há decádas a era do "pode tudo", e os estigmas ficam para trás. A discussão em torno da depilação masculina não é mais sobre sexualidade. Gays e heteros depilam o peito, cuidam das sobrancelhas, vão à manicure. Todos fazem plásticas. Há vaidosos de todas as orientações sexuais. Os gays lançam roupas, cortes de cabelo e cuidados com o corpo, que os heterossexuais usarão depois. Eles abrem espaço. É por isso que os homens hoje usam os cremes das suas mulheres espalhados sobre a pia do banheiro. Agora pode.
Quando de trata de torsos raspados, a questão não é se isso torna os homens afeminados. Não torna. Cristiano Ronaldo, o jogador de futebol português que todos conhecem, não é menos heterossexual por causa das sobrancelhas de odalisca ou das pernas lisas. O problema dele é parecer um narcisista de tempo integral, alguém 100% do tempo preocupado com a aparência. Essa é a grande questão em torno dos cuidados estéticos masculinos. As mulheres querem ter em casa um parceiro cuja prioridade número 1 é parecer perfeito no espelho? Os homens querem ser esse tipo de obcecado?
Terça-feira, quando pus na internet o vídeo adiantando o tema desta coluna, algumas leitoras escreveram para opinar que os homens deveriam experimentar as mesmas exigências estéticas que impõem às mulheres. Entendo a birra, mas a acusação é injusta. Não são exatamente os homens que cobram o corpo perfeito e a pele lisinha das mulheres. A cobrança das mulheres sobre elas mesmas é muito maior. A cultura feminina brasileira é que tem um componente de loucura quando se trata do corpo, e alguns homens já foram contaminados por ela. Será que o mundo ficaria melhor se eles fossem maioria? Duvido.
A atitude tradicionalmente mais relaxada dos homens em relação ao corpo tem funcionado como freio e contraponto à piração feminina. Mulheres acham todos os dias que estão gordas, velhas, feias, moles... e lá está o gordo, sentado no sofá, cerveja na mão, para assegurá-la de que continua linda e gostosa. Essa atitude, falsa e condenável aos olhos dos fisicamente corretos, é na verdade necessária. Alguém precisa estar fora do círculo infernal de angústia e perversão em relação ao peso e às medidas. Alguém na relação precisa sugerir que a perfeição não existe. Alguém tem de lembrar que o fim da juventude é inevitável – e ajudar a parceira a recebê-lo com ironia saudável, não com pânico. Ou seria melhor que houvesse na casa dois histéricos com o peso, as rugas e os pelos?
Entregues a sua própria loucura, à tecnologia médica e aos estímulos da moda, homens e mulheres estão cada vez mais infelizes com a sua aparência. Em vez de tratar bem do corpo e usá-lo com liberdade, tentam modificá-lo, aumentá-lo, recortá-lo. Buscam um ideal de perfeiçao que fica cada dia mais distante, mais inalcancável. Imaginam que serão felizes se forem um pouco mais magros, um pouco mais musculosos, um pouco mais bundudos ou menos orelhudos. Tolice. A infelicidade mora dentro de nós, a angústia não é externa, o desejo de transformar o corpo não tem limites e nunca será satisfeito. Em vez de usar o tempo precioso da existência para aprender e crescer por dentro e tornar secundária a questão da aparência, faz-se o contrário: investe-se tudo na depilação e na musculação, e seja o que deus quiser.
Neste mundo, a velha cultura masculina oferece um porto seguro. Ela criou, para  conforto dos homens, mitos que permitem viver melhor. O coroa charmoso é um deles; ajuda a envelhecer sem tanta angústia. O gordinho falador que pega todas é outro; uma lenda urbana a serviços dos rapazes acima do peso. Há também o careca másculo, o magro elegante, o feio cheiroso, o grandalhão simpático. As lendas existem porque são necessárias – e porque as mulheres confirmam sua existência a cada minuto, com sua imensa e bem-vinda generosidade sexual. Não apenas elas. Pense nos casais gays que você conhece. São todos malhados e fortões? Gente apaixonada fica na cama até mais tarde, bebe muito vinho e quase sempre engorda. De felicidade.
A autoindulgência da cultura masculina precisa ser resgatada, ampliada e adotada também pelas mulheres. Para melhorar o mundo e para permitir o convívio harmonioso dos casais. Em vez de os homens adotarem a neurose das mulheres com o corpo,façamos o contrário. Todo mundo relaxa, todo mundo abre um livro e todos se servem de outra taça de vinho. Dentro de vinte anos, estaremos um pouco mais gordos e mais acabados do que estaríamos. Mas a verdade é que isso acontecerá de qualquer jeito. Não adianta depilar o peito.
Pensem  nisso  enquanto  eu  vos digo até amanhã.
                                                                   

terça-feira, 19 de agosto de 2014

CLÁSSICOS GAÚCHOS DE SEMPRE

                                                                Algumas relíquias do cancioneiro gaúcho que ficaram enraizadas
em todos os gaúchos e gaúchas, coloco pra todos vocês curtirem, ei-las:

                                                               Pensem nisso enquanto enquanto eu vos digo até amanhã.

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

POLÍTICA E MÍDIA

                                                                     Com  a morte trágica  de Eduardo  Campos,  o   mosaico
político  começa a  se modificar  e começa as escaramuças para os novos enfrentamentos  dos  candidatos
rumo  ao  planalto.
                                                                    O PSB,  tem  agora  a tarefa de  definir  sua  chapa  que  nos
parece  será homologada  com  o   nome principal  na cabeça  da chapa  de Marina Silva,   e o  vice  será
também procurado.
                                                                    Desde   a morte  do  candidato  do PSB, a mídia   procura de
uma forma  ou  de outra verificar  o potencial  de Marina  e com isso  ela, a própria mídia  torce para um
segundo  turno  com a subida  de Marina  nas pesquisas.
                                                                   Aécio  e Dilma   tem agora um outro  campo  na disputa,  o  fator Marina,  nos    próximos dias  e nas próximas  pesquisas  saberemos  o  quanto  cada  candidato tem
ou não  bala na agulha  para  levar  essa  eleição  no  primeiro ou no segundo  turno.
                                                                  Pensem  nisso,  enquanto  eu vos digo  até amanhã

ONTEM....

Ontem caminhando pelas ruas altas e baixas da cidade... Meus passos quando pisava o solo, parecia que em mim algo me levava para algum lugar...