Não é facil, é sim, surreal tudo isso. Até instantes
o curso da vida vinha caminhando, depois como uma flexa, o barulho ensurdecedor das águas avançando sobre as cidades e suas vidas.
Num piscar de olhos um cenário de guerra que se abateu na vida das localidades atingidas.
Destruição e mortes mas, se ressalta nesse quadro triste, a solidariedade de muitos aos seus semelhantes,nessas horas, aonde temos certeza, que somos ínfimos, somos instantes.
O povo solidário arregaçou as mãos da solidariedade e foi dar o seu quinhão, de uma solidariedade que não tem como a gente não se emocionar.
Santa Maria, teve reflexos desses ciclones, e não faltou aqui as mãos da ajuda, aos desabrigados.
Daqui e de nossa região foram inúmeros caminhões e gente também que foram ajudar em apoio de mão de obra para reconstrução principalmente das localidades do Vale do Taquari.
Mas a chuva não da trégua, chove...agora, forte, travões, raios riscam os céus com suas nuvens escuras carregadas de água a serem jogadas do céu.
Sabemos que há um mutirão de mãos em ajudas, os órgãos públicos em geral. a defesa civil, governo Municipal, Estadual e Federal para apoio nesse início de ciclones que se abatem sobre o solo gaúcho.
Que o tempo com a ajuda dos céus, dê uma pausa para que milhares e milhares de desabrigados possam paulatinamente começarem o árduo caminho do recomeço, e seguirem em frente.
Temos sim, refletir muito sobre o que está enfim acontecido, principalmente nossas autoridades públicas e, sejam quais forem elas.
Acredito que esses desastres naturais ainda mais, no advento do fenômeno El Ninho, veio para ficar e continuarão a todos nós preocupar.
Como tenho dito, " a natureza grita" e temos que refletirmos e pensarmos muito sobre isso.
Não vamos afrouxar o garrão, a luta continua