O que interessa em síntese, é o poder, e acumular riquezas em primeiro lugar pessoal. Olhamos pro nosso umbigo como o único objetivo de cada um, o outro é o outro, primeiro eu.
É assim em nossas relações humanas, depois as relações entre países.
Cada qual com seus interesses, o poder acima de tudo.
Com a pandemia da COVID-19, que apareceu no início de 2020 e ainda não acabou, se falava que após essa pandemia o mundo seria melhor.
Mas o que a realidade mostra é um puro engano.
Seria muito salutar sempre lembrarmos a cada ano, uma data para nunca esquecermos os mais de 700 mil mortos aqui no Brasil. Nos faz pensar que não há mais pandemia.
O mundo em guerra em muitos lugares no mundo, tudo por poder geopolítico.
O RACISMO veio a tona com o jogador Vinícius Júnior, brasileiro,do clube Real Madrid da Espanha, sendo atacado por uma multidão racista, destilando ódio em cima de um jovem negro.
Mas tem um outro ponto que não podemos esquecer. Temos aqui no Brasil um racismo latente, vivo, em nossa sociedade, é explícito, que nos choca sempre.
Sabemos que não é só o racismo, misogenia, homofobia, por exemplo vivemos num mundo totalmente cheio de ódio, intolerância que campeia solta em nossa sociedade.
O racismo é algo nojento, que nos envergonha e nos faz pensar como isso, como esse olhar para uma outra pele nos torna seres menores, pequenos e por extensão desumanos.
Na real penso que perdemos nossa capacidade de reflexões de nossas atitudes perante aos nossos irmãos.
Sim devemos lutar contra o racismo sempre e todo o tipo de intolerância que nos cerca.
Sim, Vinícius Júnior e tantos outros João, Mara, Pedro, José, Amélia e tantos mais merecem nossa solidariedade e eu me solidarizo nessa luta contra o racismo e a qualquer outro tipo de intolerância, pois também eles estão bem pertinho de nós, na nossa rua, nas nossas praças, em qualquer cantinho que possamos imaginar.
Não podemos deixar de nos indignar e se isso ocorrer estaremos perdendo para nós mesmos. Penso que o mundo todo numa maneira geral, não está preparado para nossas demandas como sociedade.
Não podemos ser robotizados, somos humanos, não podemos perder nossa essência de ser humano.
Não vamos afrouxar o garrão, a luta continua