sexta-feira, 28 de abril de 2017

DIA MUNDIAL DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

Juliana Russomano
"Nesta sexta-feira (28) é celebrado o Dia Mundial de Segurança e Saúde no Trabalho. A data foi instituída pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), em memória às vítimas de acidentes e doenças relacionadas com o assunto.

O dia faz alusão ao acidente em 28 de abril de 1969, quando uma explosão em uma mina na Virginia, nos Estados Unidos, matou 78 trabalhadores.

No Brasil, os números chamam a atenção. Entre 2012 e 2016 foram mais de 2,7 milhões acidentes de trabalho e 13,2 mil mortes.

Os dados, do Observatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho, estimam que no país ocorre um acidente por minuto.

Desse total, cerca de 7% foi registrado na Amazônia Legal. Os nove estados da região contabilizaram, entre 2012 e 2016, quase 184 mil acidentes.

O Mato Grosso registrou o maior número de ocorrências. Os acidentes mais comuns na região são cortes e lacerações seguidos por fraturas.

O estado também lidera no número de mortes na Amazônia Foram 585 no período. Em toda a região mais de 1.600 trabalhadores perderam a vida em decorrência de acidentes de trabalho.

Os problemas são comuns tanto no campo quanto em áreas urbanas. No Tocantins, por exemplo, a gerente de Saúde do Trabalhador, Magna Dias Leite, revela que as vítimas tem entre 20 anos e 49 anos. A maioria trabalha na agricultura, pecuária, silvicultura ou exploração florestal.

Em casos mais graves, quando o afastamento do empregado é superior a 15 dias, o acidentado deve buscar os auxílios da Previdência Social como o auxílio-doença, auxílio-acidente ou aposentadoria por invalidez. Em caso de morte do trabalhador, a família pode pedir a pensão por morte.

Segundo o Observatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho, de 2012 até o ano passado, a Previdência Social gastou quase R$ 21 bilhões no pagamento desses benefícios."

Hoje  como  há muito  tempo, o  BRASIL,    embora  tenha   melhorado, em  alguns  aspectos   em  termos  de legislação  sobre  SEGURANÇA  DO  TRABALHADOR  E  SAÚDE, NO  MEIO  LABORAL ,    temos  sim, que  caminhar muito  mais.
Não  temos  uma  fiscalização, efetiva  nos locais  de  trabalho, e  há  muita  omissão, dos  órgãos de  fiscalização.
O  BRASIL,   precisa  avançar, nesse  segmento, e  também  o  trabalhador  ter  consciência  do  seu  papel  na sua  área  laboral,  seguindo  as normas  de segurança  do  trabalho  e   as  empresas  fiscalizarem,  e  darem  condições   melhores  de trabalho, pois,  conscientização é tudo.

Pensem nisso   enquanto  eu  vos digo  até  amanhã.

segunda-feira, 24 de abril de 2017

NOSSAS AGENDAS


Não  sei  mas  ontem  revi  minhas  agendas, não  de  compromissos mas  sim  de  telefones,  e  confesso  que cada  nome  nela  contido tinha  uma  razão  de  ser.
A  agenda  é  importante  sim, muitas   vezes   pessoas   nos pedem, um  número  de  contato  para  contatar   e  a  gente  dá    número  e  esses  contatos   ficam  ali   muitas  vezes.
O    tempo  passa e  as  agendas ficam  amanhecidas, se  perdem  até  sua  importância, nomes estão  presentes,   mas   não  aparecem  mais, simplesmente  desaparecem, pois o   tempo,  por  circunstâncias  se encarregam de envelhecê-las,  e  morrem   por  muitos  fatores.
Tenho  minha agenda  de  telefone, confesso  que  tempos  atrás eram  muitos  que  a compunham,  faziam  parte, um  telefonema  aqui,  outro  lá, de  todo  tipo, nunca me  neguei  a  dar o  número  do meu telefone,   até  críticas  recebi, recebia  de minha  filha, "  pai  não  se  dá   o  número  de  telefone  para  qualquer  pessoa"   mas   eu  nunca   pensei,  ou  pensava que isso  fosse  algum  problema.
Mas   a  realidade  é  que  hoje,  os  tempos  são  outros, não  sabemos    muitas  vezes  quais  os objetivos que muitos   tem,  quando  pedem, um  número de contato.
Sou  de  confiar muito, e  por  confiar  muito, somos  mutias  vezes, criticados.
Estava  com    meu  telefone, e  nele  por  ordem   alfabética  nomes  passavam  por minha  retina,  cheguei  a  indagar  a  mim  mesmo, "  poxa ainda  tem  esse  nome na minha  agenda" eu  não  gosto  de  retirar nomes  que  compõem  minha  agenda, mas  revendo as  circunstâncias retirei,  alguns, nada  também,  que   fosse  algum  crime  ter  em  minha  agenda, apenas  ficaram  ali, mas  sei  também  que  a prudência minha  faria  ser  necessária.
Hoje, penso,  repenso, reflito, e  sinto  também,  que  as   vezes  erramos,  poxa  e como  erramos, a  gente precisa  atualizar, nos  atualizarmos sim, a  começar  por  dentro  da  gente.
Teve  tempo,  que meu  telefone, tocava  muito, e  tocava  mesmo, mas   hoje, as  formas  de contato
explodiram  de tal  maneira que  as  agendas  ficam  obsoletas, e  eu    também fico,  fiquei, a  gente fica velho, fica  ultrapassado, nem  passando  um  óleo  de peroba  remoçamos, o  que  pode  mudar,  é  aquela  sensação  que  estamos  repaginados.
Mas  minha  agenda, ficou  pequenina, ficou  como  o  tempo  que passa,  e   por  termos  hoje menos  tempo acredito   que  ela  ficou  adequada.
Sempre  tive  um  carinho  por  todos  que tinha  em  minha  agenda, faziam  parte, mas  da mesma  forma,  também, penso  que  a  recíproca pode  não  ser  verdadeira, e  sendo  assim, é o  que importa  é  o  real.
As  coisas  são  assim   mesmo, elas  são  reais, tudo  é  real, nada  é fictício  em  nossos  caminhos, e   em nossas  agendas  também.
Sempre  gostei  de prosear, gosto  muito, gosto do  contato  físico, olho no  olho, mas  a  aproximação dos  seres  humanos  hoje, se fazem, por  via  de  qualquer   tipo  de  comunicação.
As pessoas  se comunicam  mais,  mas acho  que  quanto  mais  se  comunicam por outros meios  mais  ficamos  sós, pois  falta  algo, falta a  verdadeira  comunicação.
Falamos, escrevemos, e  hoje  tem o  ZAP  ZAP,  que   todo  mundo  quase  tem, mas   o  fato  é  que as pessoas não  acreditam  muito  nelas, nos  contatos, vivemos  um mundo  de pura  desconfiança, é o  que eu   penso,  estamos  sempre com um pé  atrás, talvez  digo  eu,  porque  cada  um  de  nós trás  sua  história,  seus  medos, suas  angústias, esperanças.
Mas  minha  agenda  ela  ficou  pequena, é natural, muitas  vezes, somos  descartados, riscados, no  nosso  dia  a dia, e  vamos   esquecendo, vamos   deixando  de lado, até   não  ter  mais  sentido tudo  isso.
Tem   até  música  que fala  sobre agenda,  "agenda  rabiscada"   não  é mesmo  ?
Riscar,  tirar  nomes  de  nossas  agendas, seja  em  que  situação  for, não  é fácil, mas  os tempos  são  outros, tudo  é um  caminhar  pra  frente.
Com  minha   agenda  atualizada  vou  seguindo  o  meu  caminho.



Pensem  nisso   enquanto  eu   vos  digo  até  amanhã,

FALA ADRIANA ! FALA PALOCCI ! FALA CUNHA !

Pensem   nisso   enquanto  eu  vos digo  até  amanhã.

quinta-feira, 13 de abril de 2017

ESPIADOS, COPIADOS E MONITORADOS EM REDES SOCIAIS



segunda-feira, 10 de abril de 2017

FILHO DE TEORI E A CAUSA DO ACIDENTE

ESCLEROSE SISTÊMICA

10.04.2017, 18:11

ESCLEROSE SISTÊMICA. BRASILEIROS DECIFRAM MECANISMOS IMUNOLÓGICOS RESPONSÁVEIS PELA CURA

A esclerose sistêmica é uma doença autoimune caracterizada pelo ataque do sistema imunológico ao tecido conjuntivo. O sintoma mais evidente é a perda de elasticidade e o enrijecimento da pele. Porém, nas formas mais graves, pode ocorrer também a falência das funções renal, pulmonar e cardíaca, levando o paciente a óbito. Numa abordagem premiada internacionalmente, cientistas brasileiros investigam como o transplante de células-tronco é capaz de produzir um novo sistema imunológico e se tornar preciosa ferramenta no tratamento da doença.



Por: José Tadeu Arantes
Fonte: Agência FAPESP 

O tratamento convencional com drogas imunossupressoras apresenta alta incidência de efeitos colaterais e baixo índice de êxito. A maioria dos pacientes não responde bem, e nos casos mais graves a mortalidade cinco anos após o diagnóstico pode chegar a 50%. Daí o interesse no desenvolvimento de terapias alternativas, como o transplante autólogo de células-tronco hematopoiéticas. Usando o vocabulário da informática, os estudiosos caracterizam esse procedimento alternativo como um resetting. O sistema imunológico é inteiramente “desligado” e, depois, “religado”, para que passe a funcionar adequadamente.
Um estudo, conduzido na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP), investigou como o transplante é capaz de produzir um novo sistema imunológico. E por que a maioria dos pacientes responde positivamente ao procedimento, mas alguns não. A pesquisa foi realizada pelo doutorando  Lucas Coelho Marlière Arruda, sob a orientação da professora Maria Carolina de Oliveira Rodrigues, com apoio da FAPESP: “Estudo dos mecanismos imunológicos envolvidos na resposta terapêutica de pacientes com esclerose sistêmica ao transplante autólogo de células-tronco hematopoiéticas".
Apresentado em congressos nacionais e internacionais, o estudo recebeu nada menos do que quatro prêmios em 2016: Posters of Merit, das Federations of Clinical Immunology Societies (Boston, EUA); Primeiro Lugar no Concurso de Temas Livres do XXXIII Congresso Brasileiro de Reumatologia, da Sociedade Brasileira de Reumatologia (Brasília-DF); Thereza Kipnis Award (maior prêmio de imunologia da América Latina para jovens pesquisadores), da Sociedade Brasileira de Imunologia (Campos do Jordão-SP); e ASH Abstract Achievement Award, da American Society of Hematology (San Diego, EUA).
“Avaliamos dois processos de renovação do sistema imunológico. O primeiro, por meio do timo, responsável pela formação das células T. O segundo, por meio da medula óssea, responsável pela formação das células B. E buscamos entender os diversos mecanismos, celulares e moleculares, envolvidos na nova produção dessas células do sistema imunológico”, resumiu Lucas Coelho Marlière Arruda à Agência FAPESP.
“O estudo conduzido por Arruda se insere no programa de transplantes para doenças autoimunes do Hospital das Clínicas da FMRP-USP. Esse tratamento alternativo, adotado também nos Estados Unidos e na Europa, já foi aplicado por nós em cerca de 80 pacientes. Mas, embora tivéssemos muita clareza sobre o procedimento clínico, ainda não possuíamos uma explicação satisfatória para os mecanismos imunológicos envolvidos. Encontrar essa explicação foi o objetivo do estudo”, comentou a orientadora Maria Carolina de Oliveira Rodrigues.
Transplante de células-tronco
Antes de descrevê-lo, é preciso resumir, primeiro, o passo a passo da terapia baseada no transplante de células-tronco hematopoiéticas.
O transplante alogênico – isto é, com células-tronco de doadores saudáveis – é descartado, pois traz o risco de os pacientes desenvolverem a chamada “doença do enxerto contra hospedeiro” (GVHD, do inglês graft-versus-host disease), na qual as células transplantadas atacam tecidos do organismo receptor. Opta-se, então, pelo transplante autólogo, com células-tronco dos próprios pacientes.
A primeira etapa consiste em mobilizar essas células, por meio de diversas medicações, trazendo-as do interior dos ossos para a circulação sanguínea. Na segunda etapa, as células-tronco, que se distinguem pelo fenótipo, são identificadas, coletadas e congeladas. O procedimento é relativamente simples: o paciente fica acoplado à máquina coletora, sem sedação, como em uma transfusão de sangue comum.

As fotos mostram o aumento da elasticidade da pele da paciente após o transplante de células-tronco, sinalizando o êxito no combate à esclerose sistêmica ( foto: arquivo do pesquisador)

Já a terceira etapa é bem mais delicada. Pois, nela, são administradas substâncias imunossupressoras em doses extremamente elevadas, visando deletar por completo todo o sistema imunológico. Para isso, na vigência da imunossupressão, o paciente precisa ficar confinado em um ambiente rigorosamente livre de patógenos, de modo que não haja o menor risco de infecção oportunista, que poderia levá-lo a óbito.
Na quarta etapa, finalmente, as células-tronco hematopoiéticas, previamente congeladas, são reinfundidas no paciente, para que possam voltar a migrar para os ossos e recriar um sistema imunológico saudável. O período total de internação para o transplante é da ordem de 20 dias.
“O objetivo de nosso estudo foi compreender como o timo e a medula óssea são reativados, ou reiniciados, após o transplante. E como isso se relaciona com o êxito ou não da terapia. Para tanto, colhemos sangue periférico dos pacientes e avaliamos marcadores moleculares de última geração: os TRECs (T-Cell Receptor Excision Circles), que informam sobre a atividade do timo; e os KRECs (Kappa Deleting Recombination Excision Circles), que informam sobre a atividade da medula”, descreveu Arruda.
Foram avaliados 31 pacientes: no pré-transplante, e, depois, a cada seis meses, até três anos após o transplante. Todos eles vinham tomando medicação imunossupressora há anos, mas sem que esse tratamento convencional impedisse a progressão da doença. Dos 31 pacientes acompanhados, 25 deles, isto é, mais de 80%, responderam bem ao transplante, e não precisaram mais recorrer à terapia convencional. “Neles, verificamos que o timo voltava a funcionar e, principalmente, a produzir células T reguladoras, que tem esse nome exatamente por regular o sistema imune. E também que a medula óssea voltava a produzir células B reguladoras, cuja função é igualmente a de regular o sistema imunológico”, informou Arruda.
Renovação completa do sistema
“O estudo mostrou que a terapia leva a uma renovação completa do sistema imunológico e não a um simples reparo”, complementou Rodrigues. “O fato de o timo voltar a funcionar é prova disso. Porque, normalmente, o timo é muito ativo na infância; depois, quando o sistema imunológico já está constituído, torna-se inativo. O fato de voltar a funcionar, e até de aumentar de tamanho, sinaliza um processo de reconstrução do sistema imunológico.”
“Outra evidência é a mudança no repertório das células T. As novas células param de atacar o paciente e passam a atuar apenas na proteção do organismo contra agentes patogênicos, como deve ser. A terceira evidência é o expressivo aumento numérico e a maior atuação das células T reguladoras, que são fundamentais para o bom funcionamento do sistema imunológico. Mas a maior novidade trazida pelo estudo de Arruda foi a renovação também das células B”, prosseguiu a orientadora.
Nos seis pacientes que não responderam bem à terapia, essas respostas imunológicas tiveram início, mas não se sustentaram. A explicação é que, nesses casos, as células doentes não foram inteiramente eliminadas. Parte delas sobreviveu ao transplante, e, depois, voltou a se multiplicar e a agredir o tecido conjuntivo. “É importante notar, porém, que mesmo esses pacientes obtiveram um saldo positivo. Pois, antes, não respondiam bem à terapia convencional. E, após o transplante, passaram a responder”, ponderou Arruda.
A esclerose sistêmica acomete principalmente mulheres, na faixa dos 30 aos 55 anos. Trata-se de uma doença multifatorial, cujas causas envolvem tanto fatores genéticos quanto ambientais (estilo de vida, atividade profissional, alimentação, uso de medicamentos etc.)."

Pensem  nisso  enquanto  eu  vos  digo  até  amanhã.

quarta-feira, 5 de abril de 2017

JUÍZES E RIBALTAS

Já  foi  o  tempo que  falar  com  qualquer  juiz, seja  de  que  instância  for era  muito  difícil.
Hoje   não, os  juízes me parecem   que  perderam  esse  modo  de  comportamento, falam  muito, gostam  das  luzes da  ribalta, se  acham  "os  caras", e  dão  opinião em  tudo, digo  que  perderam a  oportunidade de  suas  funções de   ficarem  restrito  aos  autos,  isso  há muito  se  perdeu.
Um  juiz, tem  o  seu  trabalho na interpretação  das  leis, aplicar a  lei,  mas  hoje nossos   juízes  fazem  mais  política, politicagem.
Os  exemplos  estão  todos os  dias  na mídia,  é  só  prestarmos atenção.
Gilmar  Mendes   parece   que não  é  juiz, é  cabo  eleitoral, de um  partido, é notório suas  posições, e  não  esconde  de ninguém.
Isso  é o  que  chamo  de  suruba  no judiciário,  os  juízes  querem  ser  mais  do  que  são,  juiz  é juiz,  se  quiserem  ser  outra  coisa, pedem   demissão  de  seus   cargos,  vamos  parar  com  essas  pantominas  diárias.
Um  exemplo podemos  dizer   de ontem,  quando  o  TSE   começou  a  julgar  a chapa  DILMA-TEMER,   viu-se logo  que  era  apenas um  circo,  que  não  iam  votar  nada,  e  creio  que vão  levar  com  a barriga, afinal, não  há nenhum  interesse  em julgar coisas  importantes para o País, nos vemos  como um palhaço  esperando  que o judiciário faz  sua  parte.
De juízes falastrões   como  o  senhor  GILMAR  MENDES,  estamos  cheios,  fartos desses  exemplos  que  colocam hoje,  o  nosso  judiciário, em  um poder  que penso deve muito  a  sociedade brasileira, juiz  como  todo  cidadão, tem  que trabalhar, fazer o  seu  papel  constitucional.

PENSEM  NISSO  ENQUANTO  EU  VOS  DIGO  ATÉ  AMANHÃ.

sábado, 1 de abril de 2017

1/4/1964 : ERA UMA VEZ UMA DEMOCRACIA

31 de Março de 2017


"O Brasil vinha construindo uma democracia, pela primeira vez na sua história. Haviam-se dado quatro eleições gerais, quatro presidentes tinham sido eleitos pelo voto direto do povo. Três vezes tinha triunfado a esquerda – Dutra, Getulio, JK – uma vez a direita – Jânio Quadros –, cuja renúncia reconduziu a esquerda à presidência, com João Goulart.
A direita estava articulando um golpe desde o final dos anos 1940. De retorno da guerra na Itália, quando estabeleceram contatos estreitos com a oficialidade dos EUA, Golbery do Couto e Silva e Humberto Castelo Branco fundaram a Escola Superior de Guerra, que passou a colocar em prática a doutrina de segurança nacional, ideologinorteamericana durante todo a guerra fria.
Tratava-se de concentrar a luta contra a "subversão comunista", para desqualificar a todos os avanços democráticos e sociais, reduzindo-os a efeitos da influência de potências estrangeiras – URSS, China, Cuba –, tentando se apropriar do poder no Brasil. Atuaram ao longo dos governos de Getulio e de JK, depois de Jango, para preparar o clima de desestabilização favorável ao golpe militar. Contaram com a mídia, com a Igreja Católica, com as entidades empresariais e com o apoio aberto do governo norte-americano.
Seus temas centrais eram, além da subversão, a corrupção dos políticos e a estagnação econômica, pela excessiva intervenção do Estado. Conseguiram criar um clima favorável ao golpe, paradoxalmente com a pregação da salvação da democracia, que estaria em perigo por planos internos e externos de subversão. Ganharam a grande maioria da alta oficialidade das FFAA, a amplos setores das classes médias e do grande empresariado, e impuseram a ditadura mais cruel que o país conheceu, supostamente para salvar a democracia.
Pela primeira vez foi destruída a nascente democracia, de apenas 19 anos, mas que trazia para o país grandes avanços sociais, ampliação dos processos de sindicalização, incluída a sindicalização rural, fortalecimento dos movimentos populares, construção de ideologias nacionais e populares, desenvolvimento de uma política externa independente, fortalecimento do Estado brasileiro e das empresas públicas – entre elas, particularmente da Petrobras.
O Brasil vivia o maior auge cultural da sua história, com o cine novo, a bossa nova, o novo teatro, as artes plásticas, a literatura, estreitamente associado à expansão da democracia no país.
Como todo golpe contra a democracia, rapidamente o regime militar mostrou sua face repressiva em relação a tudo o que representasse alguma expressão democrática na sociedade brasileira – Parlamento, Judiciário, universidades e escolas em geral, sindicatos, movimentos culturais, associações populares, personalidades políticas e do mundo cultural. Com o golpe se destruía a democracia e tudo o que estava associado a ela – direitos sociais e políticos, organizações populares, soberania popular e inserção soberana do Brasil no mundo.
O Brasil pagou um preço muito alto por aquela ruptura da democracia. O país se tornou o mais desigual do continente mais desigual do mundo. Os direitos das pessoas foram pisoteados. Instalou-se uma mídia estreitamente associada à ditadura militar. Deteriorou-se o poder aquisitivo dos salários, com a politica de arrocho salarial e a intervenção em todos os sindicatos, degradaram-se os serviços públicos de educação e de saúde.
Como confirmação da afirmação de Dilma Rousseff de que a democracia é o lado correto da história, o golpe e a ditadura que nasceu dela representou o lado errado, do qual retomamos com grande esforço a recuperação do fim de 21 anos de luta de resistência. Da mesma forma que recentemente, a aliança do grande empresariado, da mídia conservadora, de políticos dispostos a defender seus próprios interesses, se rompia o caminho democrático em nome de falsos objetivos. A defesa da democracia desembocou na mais feroz ditadura, a luta contra a corrupção fomentou a corrupção protegida pela ditadura e pela censura, a luta contra a subversão revelou-se ser um pretexto para terminar com a democracia.
A história não se repete da mesma forma, contanto que saibamos refletir sobre ela e tirar experiências para o presente e o futuro. O novo golpe teve formas diferentes, mas no essencial é um golpe anti-popular, anti-democrático e anti-nacional, contra os movimentos sociais e contra o povo brasileiro. Que saibamos agora tirar as lições do golpe e também das formas de resistência e de reconstrução democrática, para poder derrotar uma vez mais o golpe e a ditadura no Brasil."
Pensem  nisso   enquanto  eu  vos  digo  até  amanhã.

OS GOLPISTAS CHAFURDAM NA LAMA

MICHEL TEMER, O CONTO DA CAROCHINHA



Se  MICHEL  TEMER,    tinha alguma  história  para  contar  após  sair  da  política,  e  se  gabar  disso,  ele  sabe  que  o  seu  lugar  já  está  cristalizado nas páginas,  nos  livros   que  irão  contar  sua  história.
Ele  foi  um  traidor, usurpador, golpista,  e  traiu  o  povo  brasileiro,  sendo  um  protagonista  do  golpe  que  tirou  DILMA  ROUSSEFF   do poder, sua  sede  de  poder  foi  tanta  que  ele  não teve  dúvida alguma  em  fazer  parte  desse  golpe.
Não  sei   hoje o   que  passa  dentro  de  seus  neurônios   confesso que eu  gostaria  de  saber, será  que  ele  está  arrependido ?
Gostaria  de  saber, para  poder  dizer  a  todos  vocês, mas  com  tudo  isso só  o  BRASIL   perdeu,  o  seu   bravo  povo, digo  bravo povo, sim,  porque  temos  em linhas  gerais,  um  povo  trabalhador, mas  que  também podemos  dizer  que  ele  povo,  compactou  sim, avalizou  esse  golpe,  entrando  no  canto  da  carochinha,  a tal   ponte  para  o  futuro.
Agora, ninguém arrisca nada, sabe de nada,  pois  arriscar  é  a  gente  queimar  nossa língua,   posso  dizer  apenas,  que  pena,  que  toda  essa  lambança   foi  feita, perdemos   muito, muito  mesmo.
Pensem   nisso  enquanto  eu  vos  digo até amanhã.

PARA AONDE VAMOS, BRASIL ?



Um  País  aonde  não  se  respeita  regras, as  mínimas  que  sejam   e  a  mais  importante  de  todas,  nossa  CARTA  MAGNA,   não  pode  ao  longo  do  tempo  ir  a  lugar  algum  e  também almejar coisas   boas  para  seu  povo.
O  Brasil   já  viveu  muitos  conflitos, políticos, arranjos  e  desarranjos das  elites  para  proveito  de  uma  casta que  sempre   se  apropriou  de  nossa  riqueza.
O  grande   problema  hoje,  conjugado,  com   todos  esses  que  vivemos,  é  que   vivemos  uma falta  de   moral total  nas  mais  diversas  camadas da  sociedade,  estamos  podres,  viciados,  e  as   camadas   mais  desassistidas da sociedade  é  que  sofre  com  isso.
Para  aonde  vamos ?   Não  sabemos  e  acredito que  ninguém  sabe.
Pensem   nisso  enquanto  eu  vos  digo  até  amanhã.

ONTEM....

Ontem caminhando pelas ruas altas e baixas da cidade... Meus passos quando pisava o solo, parecia que em mim algo me levava para algum lugar...