sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

A FOFOCA

Quem não  fez ou  não  gosta de uma fofoca,  fofoquinha,  ou  uma fofocona, hein? Somos ávidos em querer  saber algo,  sobre alguém , então em redes sociais  isso  é muito comum,  pois os
contatos são imediatos em tempo real, disse algo  aqui, ou ali, está feita  a  corrente da fofoca.
Mas  o  pior  de tudo é  que não  sabemos aonde iniciou, apenas sabemos que ela  corre  solta  e sem
os envolvidos  saberem,  ou  o  envolvido.
Lembro  da Candinha, você  lembra? Um  grande sucesso  do Roberto  Carlos, era a típica,  fazia a
fofoca e  falava pra todo mundo. Era uma festa, as  vezes  uma fofoca    dependendo  do tipo  não  tem  consequências maiores, o  pior  de todas é  quando atinge  a  honra, de alguém ,  ou a intimidade
das pessoas.
Temos o  hábito  de falar,  falarmos até  do que não  se sabe,  por ouvir dizer, tem muito linguarudo  com  sua língua solta  por aí.
No  bate papo entre amigos,  em conversas muitas  sem  sentido  algum,  apenas para desopilar, de
repente  vem  alguém  e diz: "você sabe o  fulano tal está muito mal...pronto,  aí  começa  a corrida para  aumentarmos essa conversa, muitas  e quase sempre sem responsabilidade alguma.
A  fofoca é um hábito  que  faz parte do  cotidiano, num salão  de beleza, me perdoem as mulheres
as quais  respeito  muito, é comum se ouvir,  cobras e lagartos  de A ou B  e pronto, estou certo  ou
errado?
Então, com  fofoca ou sem fofoca,  a vida  corre,  não  podemos  parar, se pararmos ali ou aqui  só  para  fazermos uma fofoquinha,  né  rsrsrr.
Pensem  nisso  enquanto eu vos digo até amanhã.

OS ESTUDOS SOBRE TUMORES

Estudo abre caminho para personalizar tratamento de tumor no sistema nervoso central

FapespKarina Toledo
Em um estudo internacional conduzido no Brasil e publicado em 28 de janeiro na revista Cell, pesquisadores identificaram novos subtipos de glioma com base no perfil epigenético do tumor, ou seja, na forma como a expressão gênica está modulada.
A descoberta, segundo os autores, poderá ajudar na avaliação do prognóstico de portadores desse tipo de câncer que afeta o sistema nervoso central, além de abrir caminho para tratamentos personalizados.
Conforme explicou Houtan Noushmehr, um dos coordenadores do trabalho e professor do Departamento de Genética da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo (FMRP/USP), as modificações epigenéticas correspondem a um conjunto de processos químicos que moldam o funcionamento do genoma e, consequentemente, o perfil fenotípico, por meio da ativação ou desativação de genes. Metaforicamente, é possível comparar o genoma ao hardware de um computador e o epigenoma ao software que faz a máquina funcionar.
Entre os mecanismos epigenéticos mais conhecidos estão a metilação do DNA – adição de um grupo metila (formado de átomos de hidrogênio e carbono) à base citosina do DNA, podendo impedir que alguns genes se expressem – e a modificação de histonas – relacionadas à adição ou subtração de grupos como acetila e metila aos resíduos de aminoácidos que compõem essas moléculas.
O estudo conduzido na USP de Ribeirão Preto teve como objetivo avaliar o perfil de metilação do DNA em 1.122 amostras de glioma de pacientes adultos do The Cancer Genome Atlas (TCGA), consórcio ligado ao National Cancer Institute, dos Estados Unidos, que reúne dados genômicos, epigenômicos e clínicos de pacientes de diversos países.
“Nós tínhamos disponíveis para análise diversos tipos de dados, como o sequenciamento completo do genoma dos tumores, o sequenciamento completo do exoma (parte do genoma onde estão os genes codificadores de proteínas), dados de sequenciamento de RNA, de metilação do DNA, de alterações de números de cópias de cromossomos. Tudo isso permitiu traçar o perfil epigenético dos tumores. E também tínhamos os dados clínicos e o histórico dos pacientes para saber como a doença evoluiu”, contou Noushmehr.
As análises foram conduzidas com auxílio de ferramentas de bioinformática durante o pós-doutorado de Tathiane Malta, bolsista da FAPESP , e o mestrado de Thais Sabedot – ambos no âmbito de um projeto Jovem Pesquisador FAPESP, coordenado por Noushmehr .
Nova divisão
De acordo com os cientistas, os gliomas adultos eram até recentemente divididos em dois grandes grupos de acordo com a agressividade: tumores de baixo grau (2 e 3, os menos agressivos) e tumores de alto grau (4, os mais agressivos).
Em estudos anteriores publicados por Noushmehr em 2010 , 2013 e 2015, nos quais amostras de tumores de alto e baixo grau foram avaliadas separadamente, foi possível identificar subgrupos de tumores de acordo com o perfil de metilação do DNA.
Foi identificado, por exemplo, o subtipo G-CIMP (Glioma CpG Island Methylator Phenotype), termo cunhado por Noushmehr para descrever um fenótipo de hipermetilacão associado com melhor prognóstico em gliomas de alto grau.
Neste estudo mais recente, amostras de tumores de alto e baixo grau foram analisadas juntas.
“Geralmente, os pacientes com tumores de baixo grau apresentam mutação no gene IDH1 ou IDH2. Mas observamos que alguns tumores de baixo grau não tinham essa mutação e alguns de alto grau, tinham. Por isso resolvemos analisar tudo junto para avaliar se surgiria uma nova classificação mais acurada. De maneira geral, observamos que aqueles que apresentavam a mutação no IDH1 tinham um fenótipo de hipermetilação do DNA e um melhor prognóstico”, explicou Malta.
No final das análises, os tumores de pacientes com mutação no gene IDH1 e codelecão dos cromossomos 1p19q, antes considerados um grupo homogêneo, foram divididos em dois novos subgrupos: G-CIMP-low (com fenótipo de baixa metilação do DNA e menor sobrevida para os pacientes) e G-CIMP-high (hipermetilação e maior sobrevida para os pacientes) com evoluções clínicas diferentes.
Já no grupo de tumores de pacientes sem a mutação no gene IDH1, que segundo os critérios anteriores deveriam ser os casos mais agressivos, os pesquisadores identificaram um novo subgrupo de baixa agressividade, que apresenta semelhanças com outro tipo de tumor do sistema nervoso central conhecido como astrocitoma pilocítico, que normalmente tem bom prognóstico. E os pacientes com esse tipo de tumor parecido com o astrocitoma apresentavam sobrevida muito superior aos demais pacientes sem a mutação.
“Do ponto de vista histopatológico (o tecido do qual se origina) são tumores diferentes, mas, do ponto de vista molecular, são parecidos. Esse achado foi bem importante e ainda será melhor explorado em trabalhos futuros”, afirmou Malta.
Na avaliação de Noushmehr, os novos achados permitem estratificar melhor os pacientes com glioma, o que deve contribuir para melhorar os protocolos de tratamento.
“Permitem oferecer um tratamento mais agressivo apenas para pacientes que realmente necessitam. Alguns, atualmente, não respondem bem às drogas e isso talvez possa ser explicado por um desses fenótipos que estamos reportando, como por exemplo o G-CIMP-low. Essa informação também deverá ser útil para o desenvolvimento de novas drogas, apontando alvos terapêuticos para esses pacientes com pior evolução.”
Segundo Malta, a maior parte das pesquisas sobre câncer, até pouco tempo atrás, era focada na busca por mutações gênicas e alterações na sequência de DNA. Recentemente, porém, os cientistas começaram a observar também como o genoma é desregulado no câncer.
“Em alguns cânceres esse papel da regulação epigenética, principalmente a metilação do DNA, parece ter forte influência. Há evidências de que a epigenética pode estar envolvida na gênese do câncer, no seu desenvolvimento e agressividade. O que nós ainda não sabemos é o que é causa e o que é consequência”, disse Malta.
O artigo Molecular Profiling Reveals Biologically Discrete Subsets and Pathways of Progression in Diffuse Glioma (doi: http://dx.doi.org/10.1016/j.cell.2015.12.028), de Michele Ceccarelli e outros, pode ser lido por assinantes da Cell emwww.cell.com/cell/abstract/S0092-8674(15)01692-X.   
Todo o  estudo  sobre  esse mal  que assola o   mundo,  nossas famílias,  nossos entes queridos e  individualmente  cada um  de nós,  hoje  ou  amanhã devemos dar um  ""viva"" e renovar sempre  novas  esperanças para  extirpar esse  mal  que atormenta a todos, pois,  quem tem em  suas famílias pessoas com  qualquer  tipo de  câncer sabe do  que  falo.
Oxalá os estudos chegam  a  resultados  que todos nós  esperamos.
Pensem nisso enquanto  eu  vos digo  até amanhã. 

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

RACIONALIDADE

Já  pensei  muito sobre  ser ou não racional. Fazer tudo  certo, tudo dentro  de uma lógica matemática,dentro  de parâmetros científicos.
Namorar com  a razão, beijar, abraçar,  olhar,  com a a razão  e até fazer sexo, ou fazer amor, com a razão,  confesso  que não  sei como  seria,  acredito que  dentro  de  mim  teria que mudar  tudo.
O meu  modo  de pensar,  as coisas  que acredito, o  modo  de como  eu  vejo  a vida, pois todos nós
vemos a  vida  de um jeito,  cada qual  a olha de uma maneira, e  acredita  naquela maneira,  é ou não
é?
Mas  as vezes somos indagados por  amigos  de toda ordem, e  outros  conhecidos que  dizem pra gente:"o  negócio   é não dar bola, não podemos ser  emoção,  a  gente só  se machuca,  e ainda mais
quando  se  fala  em amor, numa relação, temos que ser  práticos".
Sei  que  a vida  na sua lei a matemática  não  é  1 + 1  =  2  outros fatores influem  e essa soma não
fica certa.
A emoção, os sentimentos que  carregamos  em  tudo  fazem a diferença. Eu  vivi, e vivo  emoção,  não  consigo ser  pragmático, não  consigo ser somente racional.
Dentro  do meu  peito bate um coração, e minha essência  é  a emoção  que  vivo  e transbordo  pra fora, assim  vivo  a minha racionalidade,  louca ou não eu  a vivo.
Pensem nisso enquanto  eu  vos digo até amanhã.

AS NOSSAS DECISÕES

não  sei  explicar ao certo  ou  se realmente aquele  ditado  que diz que quando um  vaso  quebra não é o mesmo.
será?   será que aquele  vaso não  tem mais valor? perdeu  toda sua  importância,  toda sua bagagem  de vida? perdeu sua estrutura total? 
será que não  ficou nada nele  de importante? 
ou   já não  serve mais porque perdeu a utilidade ?
é  assim  a  vida  OU  É  ISSO MESMO?.
é tipo  uma história, é tipo um  caminho,  e nele percorremos vários e  Ingrimes   caminhos onde  por um 
momento ou  outro  erramos, o  caminho,  e sendo  assim tudo  termina, porque  houve um  erro,  houve um  sinal  errado.
é assim  hoje, somos assolados e determinados consciente ou não a tomarmos nossas decisões,  certas ou  erradas.
somos levados  a  decidir em cima de decisões,  de momentos de pura pressão,  EMOÇÃO.
a vida é um matiz  de  várias decisões,  que machuca,  machucamos, outros  e a nós mesmos.
pensamos  no  vaso  quebrado, ele tem  seu  valor sim, é uma  questão  de  olhar apenas  dentro  de si.
pensem nisso  enquanto eu  vos digo até amanhã.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

JAIR BOLSONARO

Bolsonaro, falso mito beija a lona

Jair Bolsonaro esteve em Porto Alegre. Foi recebido com festa no aeroporto por seus fãs ardorosos.
Provocou polêmica e beijaço gay.
É um ator em cena, um provocador, um farsante (no sentido teatral da palavra).
Joga o tempo inteiro para a sua plateia.
Nunca será presidente da República.
Talvez nem pretenda concorrer a tal posto.
No momento, quer é aparecer, brilhar e faturar para satisfação do seu imenso ego.
Fizemos entrevista com ele no Esfera Pública.
Ele deu o seu show. Mas não teve escada.
Tentou aplicar que os partidos haviam sido extintos na ditadura pelo AI-5, de 1968.
Os admiradores de Bolsonaro, saudosos da ditadura, sabem bem que foi pelo AI-2, em 1965.
Jair faltou à aula de história antes de ir fazer baderna no quartel, onde tomou 15 dias de cana.
Sedutor, no estilo os brutos também amam, embora prefiram odiar, Bolsonaro não teve levanta-bola para soltar as suas frases de efeito contra gays, negros, pobres, militantes de esquerda e mulheres.
Conclusão: Bolsonaro tem carisma, certa simpatia acanalhada, postura cênica e pouca bala na agulha.
A sua munição não dá para grandes combates.
É homem para tiro curto.
Nem a governador chegará.
Salvo uma grande virada na opinião pública.
Bolsonaro é falso mito. Faz estardalhaço em espaço pequeno.
Já bateu no teto.
Por ser xiita, fundamentalista e radical, jamais ganhará votos de moderados.
O terrorismo verbal é a sua força e a sua fraqueza.
É discurso que só fascina direitopatas empanturrados de ideologia.
Em favor de Bolsonaro cabe dizer: é melhor do que Danilo Gentilli em stand-up.
Tem mais domínio de palco que o Lobão.
Comunica-se melhor do que Rodrigo Constantino e Reinaldo Azevedo.
Não precisa ter o sumido Olavo de Carvalho como guru.
Alimenta-se da sua própria falta de ideias.
Um autêntico cavaleiro solitário que se perdeu do Zorro.
A arma contra ele se chama ironia.
Baba e beija a lona em 15 segundos.
Pensem nisso enquanto eu vos  digo até amanhã.

LEMBRANÇAS DA INFÂNCIA

Lembranças de um pomar da infância

Um pomar

      O tempo era elástico como um bodoque feito da mais tenra borracha negra ou como o fole de uma sanfona chorando nas madrugadas de baile. Havia o tempo gelado à beira do fogo e o tempo das águas refrescantes com cheiro de terra. Havia o tempo de tomar mate à sombra vasta dos cinamomos ou dos umbus frondosos e o tempo sereno de olhar o horizonte em busca de sinais de chuva na Banda Oriental.
– Vem água. Se armando lá pros lado do Uruguai.
Havia o tempo de olhar as barras vermelhas do poente e o tempo de contemplar as barras alaranjadas do amanhecer. Havia o tempo de inspirar o cheiro de mato e o tempo de afagar as crinas dos cavalos sem pressa de montar. Havia o tempo de ouvir uma história com muitas reviravoltas e o tempo de silenciar longamente antes de dar uma resposta qualquer. Havia o tempo de sorver. Foi isso que se perdeu?
– Bueno, amigo, se bem me parece…
Foi isso que perdemos para a ansiedade? Havia o tempo das crianças voarem soltas como pandorgas coloridas, o tempo dos adultos refletirem ensimesmados com um pé descansando, mais elevado, numa cerca ou num toco, e o tempo dos velhos lembrarem com voz embargada.
– Foi, se a memória não me falha, por volta de trinta e poucos…
Havia o tempo das lições, o tempo das impressões, o tempo das longas esperas e até o tempo de acalmar o mundo com um ditado:
– Esse conhece o rengo sentado e até o cego dormindo.
– Ovelha não é pra mato!
Havia, sobretudo, na estação mais docemente luminosa, de uma luz especial, uma luz de vida e esperança, uma luz que pontilhava a natureza, o tempo de contemplar, cheirar e colher frutas no pomar.
– Cada pé mais carregadinho que o outro!
Havia a textura das frutas. A pele dos pêssegos era um veludo amarelado que cobria uma polpa doce e suave como um beijo ou o som de um regato correndo preguiçosamente. O sol lambia folhas, galhos e frutas. Havia essa palavra ainda desconhecida: caleidoscópio. Havia uma confusão de cores e de sumos. Sim, de sumos de pêssego e de ameixa escorrendo pela boca, inundando os lábios, chegando ao pescoço, banhando os dedos, incrivelmente lambuzando barrigas nuas.
– Deus, esses guris lambuzam até os joelhos pra comer um pesco!
Havia o pomar com a moldura de um quadro não pintado, uma obra-prima da natureza e dos homens, um titilar de pássaros de peitos coloridos, um leve farfalhar de folhas antes do toque de uma mão, uma velha mão generosa e enrugada, uma mão calejada de homem do campo, uma mão de mulher, de mãe, de irmã, de tia, de avó, uma mão travessa de criança agarrando um galho para subir e empanturrar-se de polpa.
– Desce daí, guri. Já chega.
Havia uma confusão de cores rebrilhando ao meio-dia, de fechar os olhos de tanto brilho, uma orgia de cheiros e uma alegria parada no ar. Havia, noutro momento, noutro lugar, o sumo das pitangas avermelhando tardes modorrentas. O pomar era um jardim secreto de cheiros e de seivas que se renovavam, sempre melhores, sempre mais vivos, sempre mais densos. Antes do tempo de partir para sempre.
Pense nisso enquanto eu vos digo até amanhã.

KISS - 3 ANOS

Estive  na madrugada  de hoje na passagem  do  terceiro  ano  da tragédia  Kiss que  marcou  e deixou profunda dor  na sociedade  de  Santa Maria,  uma dor  maior daqueles  que por laços  íntimos perderam  seus  filhos  e ficou,  saudade, lágrimas, e vazios.
Confesso que foi uma sensação única,  que  não  consigo  descrever talvez o  cansaço,  a contaminação  pela profunda tristeza  que  bate  e  ainda  está incrustada em  cada  coração triste.
Familiares, amigos, gente de todo o  canto  que estava ali  para testemunhar e  dar  um pouquinho de
sua solidariedade  embora  muitos que estavam  ali  eram desconhecidos  mas estavam  ali  fazendo
sua orações em  silêncio  por aqueles que partiram tragicamente.
Não posso  dimensionar a dor de tantos  que ali  estavam, ou  daqueles  que  não  puderam  estar mas a  senti, em  cada rosto, em  cada semblante.
Talvez  e com  certeza  digo, não  temos  a dimensão  exata disso  tudo  que aconteceu  porque foi algo que parece um sonho.
Quando eu  caminhava  em  frente a  Kiss   eu  queria acreditar em mim  que  nada daquilo  era verdade  que já  fazia  3  anos dessa  matança  e  confesso  que doía  muito  saber  que lágrimas, saudades, ausências sentidas, estavam simbolizadas naquele  lugar triste.
Estar  ali, foi  como  estar pedindo perdão  a Deus por  nossas falhas, pedir  perdão aos filhos  que se
foram, por nossa  omissão, por nossa falta de amor  aos nossos  entes  queridos  que   não  estão  mais
aqui, pois não  cuidamos bem  do local  que eles iam  fazer e estavam  fazendo  sua festa.
Kiss, uma palavra  que hoje  lembra  tristeza, dor, nada, saudade, pó, lembra morte.

Pensem nisso enquanto eu vos digo até amanhã.

ONTEM....

Ontem caminhando pelas ruas altas e baixas da cidade... Meus passos quando pisava o solo, parecia que em mim algo me levava para algum lugar...