Há algo no ar, uma sensação que algo está
sendo orquestrado pela grande mídia, um golpe à democracia brasileira.Esses últimos acontecimentos
junto com uma orquestração da mídia familiar, parecem que são sinais visíveis ou quase visíveis que
isso pode ocorrer sim.
O resultado da eleição presidencial não foi
aquilo que a grande mídia queria, que era sim, tirar o PT do Planalto, o resultado todos sabem foi
a vitória de Dilma, e desde então a oposição raivosa articula aqui e ali algo que era impensável até
pouco tempo atrás.
Na democracia, temos de saber ganhar e saber
perder mas isso não importa para a oposição comandada pelo senador mineiro, Aécio Neves, o que importa é varrer o PT do Planalto.
Essas escaramuças aqui e ali, esses discursos
raivosos da oposição inconformada em não ganhar a eleição faz e monta um quadro que pode sim
estar sendo preparado e municiado pela mídia brasileira.
Pensem nisso enquanto eu vos digo até amanhã.
sexta-feira, 14 de novembro de 2014
quinta-feira, 6 de novembro de 2014
NOSSAS DECEPÇÕES DE CADA DIA
Temos sim nossas decepções de cada dia sim e quem
as não tem? Isso é comum na vivência humana, nas relações em geral.
Dizem que se coloca expectativas demais em algo que
gostamos e vem aquela ducha fria sobre a gente. Será isso mesmo? Ou temos que fazermos algum meio
de justificar isso?
Realmente a gente sim, tem decepções diárias e as
mais rotineiras são com os nossos mesmos de casa, no seio de nossas famílias.
Um dia, conversando com uma amiga minha no centro
de Santa Maria ela muito chateada falou-me de algumas dificuldades com o filho, dizia ela e ela me
perguntando se não era conflito de gerações.
Com referência ao que ela me relatou ela exigiu que eu
desse minha opinião e disse a ela: o que ocorre é ingratidão de filho.
Ela ficou indignada comigo, dizendo o que o filho era
maravilhoso, muito amado, uma pérola de filho, e disse que eu estava no mínimo enganado com o que
eu disse.
Repetindo o que eu disse a essa amiga, reafirmo que
sim é ingratidão de filho.Já paraste para pensar que muitas vezes nossos filhos só pensam neles?
Me parecem que o mundo é deles e que nós não temos importância nesse mundo mais, porque já
estamos velhos e eles tem que aproveitar, curtir a vida, aproveitar a vida, muitos nem perguntam se
estamos bem, se não queremos dar uma saída nem que seja ali na esquina comer uma pizza portuguesa
pra sairmos um pouco da rotina, não é mesmo?
Tem pessoas que dizem, que é assim mesmo os jovens
são impetuosos, tem pressa, não penso nadica disso, continuo achando que são ingratos.
Um amigo nos decepciona porque não contou pra gente
ou não compartilhou um problema, não fomos convidados pra irmos numa festa enfim tem exemplos
diversos que nops deixam chateados.
Irmãos também muitos nos decepcionam talvez e já
disse lá atrás são expectativas colocadas demasiadamente que não se confirmam e assim a gente sofre
tudo faz parte do nosso cotidiano.
Por que será? Digo, que somos seres humanos e temos eu
você, ele, nós todos em geral, cada um tem suas expectativas e nem sempre fazemos parte das
expectativas do outro.
Ou será também que somos egoístas? ingratos?
Também podemos colocar o relacionamento amoroso nesse
contexto,pois se pararmos para pensar. temos que ver que quando duas pessoas, por exemplo namoram
cada uma trás em si, o seu dna de vida, suas manias, seus gostos, o seu jeito de encarar a vida, e o seu
conceito de sentimentos de uma relação.
Quando tivermos a capacidade de entender que somos a
nosso modo seres diferentes um do outro e entendermos esse hiato humano daremos um passo muito
forte para entendermos em primeiro lugar a nós mesmos para depois o outro.
Somos seres humanos a procura a cada novo dia de sermos
pessoas melhores, com mais tolerâncias, menos ingratidão, menos egoístas.
Pensem nisso enquanto eu vos digo até amanhã.
as não tem? Isso é comum na vivência humana, nas relações em geral.
Dizem que se coloca expectativas demais em algo que
gostamos e vem aquela ducha fria sobre a gente. Será isso mesmo? Ou temos que fazermos algum meio
de justificar isso?
Realmente a gente sim, tem decepções diárias e as
mais rotineiras são com os nossos mesmos de casa, no seio de nossas famílias.
Um dia, conversando com uma amiga minha no centro
de Santa Maria ela muito chateada falou-me de algumas dificuldades com o filho, dizia ela e ela me
perguntando se não era conflito de gerações.
Com referência ao que ela me relatou ela exigiu que eu
desse minha opinião e disse a ela: o que ocorre é ingratidão de filho.
Ela ficou indignada comigo, dizendo o que o filho era
maravilhoso, muito amado, uma pérola de filho, e disse que eu estava no mínimo enganado com o que
eu disse.
Repetindo o que eu disse a essa amiga, reafirmo que
sim é ingratidão de filho.Já paraste para pensar que muitas vezes nossos filhos só pensam neles?
Me parecem que o mundo é deles e que nós não temos importância nesse mundo mais, porque já
estamos velhos e eles tem que aproveitar, curtir a vida, aproveitar a vida, muitos nem perguntam se
estamos bem, se não queremos dar uma saída nem que seja ali na esquina comer uma pizza portuguesa
pra sairmos um pouco da rotina, não é mesmo?
Tem pessoas que dizem, que é assim mesmo os jovens
são impetuosos, tem pressa, não penso nadica disso, continuo achando que são ingratos.
Um amigo nos decepciona porque não contou pra gente
ou não compartilhou um problema, não fomos convidados pra irmos numa festa enfim tem exemplos
diversos que nops deixam chateados.
Irmãos também muitos nos decepcionam talvez e já
disse lá atrás são expectativas colocadas demasiadamente que não se confirmam e assim a gente sofre
tudo faz parte do nosso cotidiano.
Por que será? Digo, que somos seres humanos e temos eu
você, ele, nós todos em geral, cada um tem suas expectativas e nem sempre fazemos parte das
expectativas do outro.
Ou será também que somos egoístas? ingratos?
Também podemos colocar o relacionamento amoroso nesse
contexto,pois se pararmos para pensar. temos que ver que quando duas pessoas, por exemplo namoram
cada uma trás em si, o seu dna de vida, suas manias, seus gostos, o seu jeito de encarar a vida, e o seu
conceito de sentimentos de uma relação.
Quando tivermos a capacidade de entender que somos a
nosso modo seres diferentes um do outro e entendermos esse hiato humano daremos um passo muito
forte para entendermos em primeiro lugar a nós mesmos para depois o outro.
Somos seres humanos a procura a cada novo dia de sermos
pessoas melhores, com mais tolerâncias, menos ingratidão, menos egoístas.
Pensem nisso enquanto eu vos digo até amanhã.
terça-feira, 4 de novembro de 2014
O BRASIL É NOSSO NÃO ESTÁ DIVIDIDO
Há uma luta de forças bem visíveis tentando dizer ao povo em geral que o Brasil está dividido tudo por causa do resultado das eleições, em primeiro lugar não estamos em guerra, ninguém pegou em armas, norte contra sul, sul contra norte.
Se há uma guerra é a guerra pelo poder e eu já escrevi, no blog, aqui e no Solto das Patas sobre esse tema, na verdade as forças de elite e com ela
a mídia familiar não querem mais o projeto de 12 anos do PT no poder. Por que? É simples como
uma equação de primeiro grau que aprendemos na escola, o projeto do PT, contraria interesses dos
grandes grupos econômicos que atuam aqui no Brasil e fora daqui.
Se escaramuça aqui e ali tentativas de golpe ao processo
democrático, que temos visto pipocando, a volta dos militares, tentativas de não deixar a presidenta
Dilma de não governar e outros.
O que cabe a nós ? A nós todos cabe uma vigilância
atenta a esses sinais que digo não é bom pra democracia eu não vejo nos tempos de hoje um belo
País como o Brasil amordaçado numa ditadura e quem conviveu com ela como eu nem quero pensar
nisso.
Fazendo um pequeno exercício memorial lembraremos
de uma campanha intensa desde o ano passado, começando com as manifestações de junho, depois o
não vai ter copa e pra piorar uma mídia mau intencionada mostrando o lado que ela estava jogando
procurando incendiar cada vez mais o momento político vivido, e todos os meios de mídia como uma
orquestra fazendo um jogo de oposição ao governo atual, você lembra disso?
Jacques Wagner, coloca em artigo algo importante que
repasso a vocês que saiu na Carta Capital, eis:
Se há uma guerra é a guerra pelo poder e eu já escrevi, no blog, aqui e no Solto das Patas sobre esse tema, na verdade as forças de elite e com ela
a mídia familiar não querem mais o projeto de 12 anos do PT no poder. Por que? É simples como
uma equação de primeiro grau que aprendemos na escola, o projeto do PT, contraria interesses dos
grandes grupos econômicos que atuam aqui no Brasil e fora daqui.
Se escaramuça aqui e ali tentativas de golpe ao processo
democrático, que temos visto pipocando, a volta dos militares, tentativas de não deixar a presidenta
Dilma de não governar e outros.
O que cabe a nós ? A nós todos cabe uma vigilância
atenta a esses sinais que digo não é bom pra democracia eu não vejo nos tempos de hoje um belo
País como o Brasil amordaçado numa ditadura e quem conviveu com ela como eu nem quero pensar
nisso.
Fazendo um pequeno exercício memorial lembraremos
de uma campanha intensa desde o ano passado, começando com as manifestações de junho, depois o
não vai ter copa e pra piorar uma mídia mau intencionada mostrando o lado que ela estava jogando
procurando incendiar cada vez mais o momento político vivido, e todos os meios de mídia como uma
orquestra fazendo um jogo de oposição ao governo atual, você lembra disso?
Jacques Wagner, coloca em artigo algo importante que
repasso a vocês que saiu na Carta Capital, eis:
Ao vencedor é negada a soberba. Ao perdedor, o rancor. Por Jaques Wagner
por Jaques Wagner* — publicado 04/11/2014 05:25, última modificação 04/11/2014 10:20
O Brasil não está dividido
A democracia brasileira saiu fortalecida das urnas. Pela primeira vez desde a retomada das eleições diretas em 1989 tivemos um segundo turno superdisputado. É um alerta para quem ganha e uma esperança para quem perde. Ao vitorioso é negada a soberba e são obrigatórias a humildade e a generosidade. A quem perde, é negado o rancor e demandada a disposição do debate construtivo.
O Brasil não se dividiu. O País empolgou-se com dois projetos políticos apresentados. As nossas diferenças existem e devem ser assumidas para que possam ser superadas, mas na pluralidade a nossa unidade deve ser sempre protegida.
A democracia é nosso bem maior. E a democracia é o território do diálogo, do contraditório e do embate de ideias. Ela não resiste à intolerância e a qualquer tipo de fundamentalismo. E nosso país é uma democracia complexa, com múltiplas tonalidades. Tentar reduzi-la é empobrecer e simplificar o debate.
Os próximos quatro anos não podem ser vistos sem considerarmos o presente e seu passado recente. Há novos e grandes desafios pela frente. Na economia, enfrentamos a necessidade de retomar o crescimento e, ao mesmo tempo, manter sob rigoroso controle a inflação, sem perder de vista a ampliação da oferta de emprego e renda.
Agora é a hora de ampliar o diálogo com a sociedade, cada dia mais exigente e a clamar pelo combate à corrupção e por mudanças pelas quais não se pode mais esperar. É o momento de redefinir as relações com os movimentos sociais e empresariais.
Nesses últimos 12 anos as mudanças sociais foram muitas e consistentes: aumento da base da distribuição de renda e programas de ampliação de direitos fundamentais para milhões. Como dizia o presidente Lula, “nunca dantes nesse país” tivemos tanta criação de cursos técnicos, universidades, moradia popular, crédito para agricultura familiar, redução da mortalidade infantil, transferência de renda para os que mais necessitam.
A nova fase desses programas precisa avançar na sua qualidade, com aceleração da redução das desigualdades de renda, criação de novas condições para maior inclusão produtiva dos que saíram da linha de pobreza absoluta e a consolidação dos mecanismos de participação social na formulação e controle das políticas públicas.
A educação e, em particular, a educação profissionalizante com os cursos técnicos e universidades novas são desafios na combinação de políticas de inclusão de novos grupos sociais, com a absoluta necessidade de manter a qualidade da formação, o que implica obrigação de tratar a questão de forma sistêmica, com intervenções específicas no ensino profissional e no sistema escolar no seu conjunto.
Temos de avançar mais na implantação das novas infraestruturas: os portos, aeroportos, ferrovias, rodovias, pontes, projetos de mobilidade urbana, banda larga, além dos centros de distribuição logística, os centros comerciais, o fornecimento de energia e combustíveis e outros setores fundamentais para a vida produtiva das cidades e do campo.
Nas relações com o empresariado, novas pontes precisam ser construídas para recuperar o nível de investimento privado, tanto na indústria como na agricultura, avançar no aumento da produtividade industrial, mobilizar os recursos da intermediação comercial e logística e consolidar o crescimento dos serviços.
Temos de buscar soluções de longo prazo para os desafios da previdência dos servidores públicos e para as dificuldades das finanças dos organismos infranacionais, como os estados e municípios. Ambos os problemas não comportam apenas ações de curto prazo, exigindo soluções que demandarão recursos por muitos anos.
Esses casos expressam a importância das habilidades políticas. Tanto os aposentados quanto a questão federativa exigem pactos com a sociedade, os governos estaduais e municipais e o Congresso para encontrar os melhores caminhos. Esses pactos requerem, por seu turno, um novo ambiente que resultará da reforma política.
Agora há a necessidade do máximo de habilidade e capacidade de negociação no âmbito do Congresso, para definir os termos e abrangência das reformas sobre o processo político do País. Financiamento público de campanha, fim da reeleição e coincidência das eleições, entre outros temas não menos importantes.
Com as mudanças, serão redesenhados os mapas de composição do poder nacional, possibilitando articulações que permitam avançar na reforma tributária, redefinindo o pacto federativo na redistribuição das receitas dos vários níveis de governo.
A corrupção, outro ponto crucial, deve ser combatida, tanto no âmbito da sua repressão e punibilidade dos efetivamente envolvidos, como na sua prevenção, aumentando os mecanismos de transparência e controle, modificando as suas causas geradoras, especialmente o financiamento das atividades políticas.
Mesmo com os novos desafios que se avizinham, estou plenamente seguro que alcançaremos largas conquistas para o Brasil. Sou, na essência, um otimista. Mais do que isso, confio na capacidade da presidenta Dilma Rousseff, uma guerreira de coração valente que já fez muito por este país e fará ainda mais.
*Governador da Bahia
Pensem nisso enquanto eu vos digo até amanhã.
DA MORTE À VIDA
O ser humano por ser o ser humano nunca se conformou com a morte e cada lado religioso tem um explicação e seus conceitos
de morte e o que pode ocorrer após a morte de cada um.
A velhice é um outro caso que não aceitamos, podemos dissimular e dizermos que é a vida e todos vamos envelhecer, não é mesmo?
Tanto é que a indústria que mais cresce no mundo é a da estética e junto com os famosos cremes
e pílulas da eterna juventude.
Até prova em contrário, ou caso não surja
uma novidade por aí, temos que aceitar o destino, a vida, um dia, não sabemos a hora, todos nós um
momento qualquer partiremos dessa.
O ser humano, é incrível e Deus o fez
segundo sua semelhança, o homem busca desde o início transpor suas dificuldades diversas para sempre
progredir, já foi até na lua, não é? já fez transplantes do coração, pulmões, enfim técnicas a cada novo
dia são anunciadas e esperanças renovadas.
Agora, um pequeno artigo que repasso aos que me dão sua atenção, é simplesmente inovador e para quem acredita na imortalidade do ser humano
vamos refletir, eis :
de morte e o que pode ocorrer após a morte de cada um.
A velhice é um outro caso que não aceitamos, podemos dissimular e dizermos que é a vida e todos vamos envelhecer, não é mesmo?
Tanto é que a indústria que mais cresce no mundo é a da estética e junto com os famosos cremes
e pílulas da eterna juventude.
Até prova em contrário, ou caso não surja
uma novidade por aí, temos que aceitar o destino, a vida, um dia, não sabemos a hora, todos nós um
momento qualquer partiremos dessa.
O ser humano, é incrível e Deus o fez
segundo sua semelhança, o homem busca desde o início transpor suas dificuldades diversas para sempre
progredir, já foi até na lua, não é? já fez transplantes do coração, pulmões, enfim técnicas a cada novo
dia são anunciadas e esperanças renovadas.
Agora, um pequeno artigo que repasso aos que me dão sua atenção, é simplesmente inovador e para quem acredita na imortalidade do ser humano
vamos refletir, eis :
Médicos que 'ressuscitam mortos' querem testar técnica em humanos
- Há 37 minutos
"Quando seu corpo está com temperatura de 10 graus, sem atividade cerebral, batimento cardíaco e sangue - é um consenso que você está morto", diz o professor Peter Rhee, da universidade do Arizona. "Mas ainda assim, nós conseguimos trazer você de volta."
Rhee não está exagerando. Com Samuel Tisherman, da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, ele comprovou que é possível manter o corpo em estado "suspenso" por horas.
O procedimento já foi testado com animais e é o mais radical possível. Envolve retirar todo o sangue do corpo e esfriá-lo até 20 graus abaixo da sua temperatura normal.
Quando o problema no corpo do paciente é resolvido, o sangue volta a ser bombeado, reaquecendo lentamente o sistema. Quando a temperatura do sangue chega a 30 graus, o coração volta a bater.
Os animais submetidos a esse teste tiveram poucos efeitos colaterais ao despertar. "Eles ficam um pouco grogue por um tempo, mas no dia seguinte já estão bem", diz Tisherman.
Testes com humanos
Tisherman causou um frisson internacional este ano quando anunciou que está pronto para fazer testes com humanos. As primeiras cobaias seriam vítimas de armas de fogo em Pittsburgh, na Pensilvânia.
Nesse caso, são pacientes cujos corações já pararam de bater e que não teriam mais chances de sobreviver, pelas técnicas convencionais. O médico americano teme que, por conta de manchetes imprecisas na imprensa, tenha-se criado uma ideia equivocada da sua pesquisa
"Quando as pessoas pensam no assunto, elas pensam em viajantes espaciais sendo congelados e acordados em Júpiter, ou no [personagem] Han Solo, de Guerra nas Estrelas", diz Tisherman.
"Isso não ajuda, porque é importante que as pessoas saibam que não se trata de ficção científica."
Os esforços para trazer as pessoas de volta do que se acredita ser a morte já existem há décadas. Tisherman começou seus estudos com Peter Safar, que nos anos 1960 criou a técnica pioneira de reanimação cardiorrespiratória. Com uma massagem cardíaca, é possível manter o coração artificialmente ativo por um tempo.
"Sempre fomos criados para acreditar que a morte é um momento absoluto, e que quando morremos não tem mais volta", diz Sam Parnia, da Universidade Estadual de Nova York.
"Com a descoberta básica da reanimação cardiorrespiratória nós passamos a entender que as células do corpo demoram horas para atingir uma morte irreversível. Mesmo depois que você já virou um cadáver, ainda existe como resgatá-lo."
Recentemente, um homem de 40 anos no Texas sobreviveu por três horas e meia com a reanimação cardiorrespiratória.
Segundo os médicos de plantão, "todo mundo com dois braços foi chamado para se revezar fazendo as compressões no peito do paciente".
Durante a massagem, ele continuava consciente e conversando com os médicos, mas caso o procedimento fosse interrompido, ele morreria. Eventualmente ele se recuperou e acabou sobrevivendo.
Esse caso de rescucitação ao longo de um grande período só funcionou porque não havia uma grande lesão no corpo do paciente. Mas isso é raro.
'Limbo'
A técnica desenvolvida agora por Tisherman é baseada na ideia de que baixas temperaturas mantêm o corpo vivo por mais tempo - cerca de uma ou duas horas.
O sangue é retirado e no seu lugar é colocada uma solução salina que ajuda a rebaixar a temperatura do corpo para algo como 10 a 15 graus Celsius.
Em experiência com porcos, cerca de 90% deles se recuperaram quando o sangue foi bombeado de volta. Cada animal passou mais de uma hora no "limbo".
"É uma das coisas mais incríveis de se observar: quando o coração começa a bater de novo", diz Rhee.
Após a operação, foram realizados vários testes para avaliar se houve dano cerebral. Aparentemente nenhum porco apresentou problemas.
O desafio de obter permissão para testar em humanos tem sido enorme até agora. Tisherman e Rhee finalmente receberam permissão para testar sua técnica com vítimas de tiros em Pittsburgh.
Um dos problemas a ser contornado é ver como os pacientes se adaptam com o sangue de outra pessoa. Os porcos receberam o próprio sangue congelado, mas no caso dos humanos será necessário usar o estoque do banco de sangues.
Se der certo, os médicos acreditam que a técnica poderia ser aplicada não só vítimas de lesões, como tiros e facadas, mas em pessoas com ataque cardíaco.
A pesquisa também está levando a outros estudos sobre qual seria a melhor solução química para reduzir o metabolismo do corpo humano.
Leia a versão desta reportagem original em inglês no site BBC Future.
Pensem nisso enquanto eu vos digo até amanhã.
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