As vezes eu procuro algumas explicações para que
tantos brasileiros em geral, ficam na torcida dos contra nessa Copa do Mundo.
É um momento único saber que o Brasil protagonizou
até o momento uma das maiores Copas do Mundo e não sou eu que digo, e sim, a mídia do outro
lado do mundo. Por sua alegria, bons jogos, hospitalidade e acolhida do brasileiros aos irmãos de
todo o mundo. Uma verdadeira festa de matizes multicoloridos, povos em irmandade, comunhão de
propósitos bons. A Copa das Copas.
Temos que acreditar, e saber sim que temos condições
de organizar qualquer evento mundial, o brasileiro é criativo, seu povo é bom, temos sim a alegria
e a força do povo verde-=amarelo.
Nossa seleção, eu acredito,. tem condições sim de avançar
nesse torneio, se ainda não jogamos bem, tenho a esperança que nessa próxima fase o Brasil volte a
ser o Brasil de sempre, uma seleção forte e temida. Nossa corrente de apoio, de energia positiva deve
ser cada vez mais forte, quero ser campeão, quero ser hexa.
Para ilustrar,um pouco do que penso,transcrevo,o que pensa
o professor,escritor, da Unb, Washington Araújo, no artigo do Brasil 247:
COPA REVELA A MÃE DE TODAS AS VERDADES INCÔMODAS: 'AQUI JAZ A GRANDE MÍDIA'
WASHINGTON ARAÚJO
Esta Copa revelou como nenhum outro evento no país conseguiu até agora o caráter mesquinho, monopolista e partidarizado com que há muito vem atuando nosos principais veículos de comunicação
A essas horas um grego ainda amarga a dor de não fazer seu país avançar. Tudo porque errou seu pênalty. E fica esse ar de desilusão, esses tantos anos de treinamento intensivo, essa construção interminável de sonhos de campeão. Errou o que não podia errar. Das poucas coisas na vida que não há conserto esse é um deles: o pênalty que se perde depois da prorrogação, a distância que separa as oitavas das quartas-de -final de uma Copa do Mundo.
A essas horas, também, a pequenina Costa Rica se sente embalada pelos anjos dos estádios e poderá sonhar com novos desafios, novas vitórias. Venceu. E a história - sempre foi e sempre será assim - continuará sendo escrita pelos vencedores. E a seleção da Costa Rica, que começou desacreditada, zebra consumada, equipe a ser trucidada por qualquer seleção de seu grupo, todas campeãs do mundo, nos ensinou que muitas vezes a primeira coisa a dar errado é isso que chamamos de senso comum.
A nossa cultura perdoa muitas coisas, por exemplo, ouvir todo o repertório de besteirol do Ronaldo Nazário e do Jabor, continuar lendo Veja e dando audiência ao jornalismo da Globo, mas não perdoa quem bate um pênalty decisivo e erra. No sufoco do jogo do Brasil contra um vigoroso Chile (28/6) tivemos jogadores - Hulk e William - que se deram o luxo de bater e errar seus pênalties. Foi um luxo porque tinham em nosso gol ninguém menos que Julio Cesar. Mas não tinham, absolutamente, direito a esse luxo.
Desperdiçaram oportunidades de ouro em nossa longa e acidentada jornada rumo ao Hexacampeonato. Não tinham o direito de despejar o destino do Brasil em sua Copa na maestria, no tino, na arte, nas mãos e na sorte de nosso Julio Cesar, essa fênix que virou cinzas na despedida do Brasil na Copa da África do Sul (2010) e agora ressuscitou e alçou voo rumo à unanimidade nacional.
Mereceu, Julio Cesar. Huck e William deveriam ficar treinando pênalties como se fosse dízimas periódicas, e treinar até dormindo, pois nunca saberemos o que nos reservam as próximas 3 partidas em que poderemos vir a jogar. E cada um deles já chega com "menos 1 gol" a justificar.
Esta Copa revelou como nenhum outro evento no país conseguiu até agora o caráter mesquinho, monopolista e partidarizado com que há muito vem atuando nossos principais veículos de comunicação. Perderam de goleada em suas predições de que esta copa seria um rotundo fracasso: de público, de futebol, de infraestrutura. E deixou claras verdades incômodas, há muito suspeitadas e finalmente completamente comprovadas em grande estilo, em um Mundial que é motivo de elogios e regozijo em todo o planeta.
A seguir, destaco algumas dessas verdades incômodas:
Mesmo com toda a grande imprensa jogando contra a Seleção Brasileira, dia a dia, minuto a minuto, mesmo que aquela revista americana impressa no Brasil - Veja, dos Civita - continue fazendo cama de pregos para danar nossa Seleção.
Mesmo tendo de aturar Ronaldo Nazário destilando veneno gordo contra nossos canarinhos e comentaristas da CBN se revezando em ridicularizá-la segundo a segundo.
Mesmo observando o esforço descomunal de um combalido Arnaldo Jabor cavando pênalties para derrubá-la a torto e à direita.
Mesmo que exista toda uma equipe do UOL a lhes morder os ombros e tendo que aguentar aquela peça publicitária do Banco Itaú com cara de nota de R$ 3,00 agourando nossos craques.
Mesmo que Merval Pereira seja imortalizado por torcer contra o país, assumindo posto antes ocupado por Mãe Dináh no reino das furadas predições, e pareça incansável em seu característico odor nauseabundo de derrotismo ante a pujança nacional.
Mesmo que William Waack teime, desesperado como ele só, e com a boca torna e o indefectível sorriso cínico, em dar cartão vermelho no Jornal da Globo para nossa Seleção.
Mesmo que todos os salgadinhos de quinta categoria, capitaneados por coxinhas requentadas e recalcitrantes, inisistam em prever o desastre do Brasil - se não hoje, amanhã - seja na Copa, na economia, na educação ou na saúde. De tão infelizes e mal resolvidos na vida essa turma substituiu sua titânica pisada de bola do "Não Vai Ter Copa" por um anêmico e fadado ao fracasso "Brasil Não Vai Ser Campeão".
Mesmo com tudo isso, não titubeio e nem duvido bem por milionésimos de segundos que torço, grito, vibro e boto fé no Brasil, e dobro a aposta sempre, em sua seleção e em seu povo.
Nem somos melhores nem piores que qualquer outra das seleções que jogaram em nossas 12 cidades-sedes. Fato mesmo que se impõe é que as seleções ruins que vieram a essa Copa já foram recolhidas às suas casas: Espanha, Inglaterra, Portugal, Itália, Uruguai.
E depois de tudo, que possamos ouvir o apito final seguido por um catártico grito de O CAMPEÃO VOLTOU!
Ainda repercute negativamente a indelicadeza e falta de
educação de pessoas ditas civilizadas de nossa grande sociedade quando do jogo de abertura da
Copa do Mundo, agora dia 12. no Estádio do Itaquerão, muito já foi dito mas por mais que sejam ditas
palavras de desagravo ao que ocorreu naquele dia triste, da falta de comportamento e má educação de
uma elite que se acha a última bolachinha do pacote.
Com certeza as pessoas que tem comportamento adequado em qualquer situação estão aqui e ali dando de certa forma um apoio a Presidente Dilma, desse ato sim
marginal que ocorreu na tarde do dia dos namorados em São Paulo.
Repasso na íntegra,para vocês, a carta elaborada pelo jornalista
Luis Caversan, jornalista Consultor na área de Comunicação Corporativa, artigo-carta, que foi postado no
Jornal Folha de São Paulo. Eis aqui na íntegra:
dirijo-me à senhora Dilma Rousseff pessoa física mesmo, não à presidente do meu país, e chamando-a de dona porque foi assim que aprendi a me dirigir a pessoas do sexo feminino que já tenham uma certa idade e sejam mães ou avós de família.
E sabe onde aprendi como me dirigir educadamente a quem quer que seja, mas principalmente às senhoras?
Foi na zona leste, dona Dilma, lá mesmo pras bandas do estádio em que a senhora foi tão rude e desrespeitosamente tratada na última quinta-feira.
“Não fomos nós, povo da Zona Leste, que a ofendeu daquele jeito.”
Tendo nascido e sido criado naquele cantão da cidade e conhecedor da índole daquele povo todo, dona Dilma, eu humildemente peço desculpas pelo tratamento que a senhora recebeu ali no nosso pedaço. E tenho toda a serenidade do mundo para lhe garantir: não fomos nós, povo da Zona Leste, que a ofendeu daquele jeito.
Ah, não foi mesmo, viu?
Sabe por quê? Porque mandar uma senhora como a senhora pro lugar onde a mandaram já resultou em muita briga e até morte pra aquelas bandas. Isso não se faz, ninguém por ali deixa barato ir xingando assim a mãe dos outros, ainda mais com a filha sentada do lado, onde já se viu?
A gente boa da zona leste, dona Dilma, não é disso, não.
Respeita pra ser respeitada.
Tampouco é um pessoal que fica adulando poderosos ou puxando o saco de quem quer que seja, não se trata disso. Se é pra protestar, o povo protesta. Se é pra vaiar, vaia.
Mas a educação que a gente recebeu em casa ensinou que não se fala palavrão para uma senhora e não é desta maneira, ofendendo a todos os que ouviram os absurdos que lhe disseram, que se vai se mudar alguma coisa, qualquer coisa.
Não, dona Dilma, não fomos nós da ZL que xingamos a senhora –eu falo nós, embora não more mais por aquelas bandas, porque meu coração nunca sairá de lá, e vira e mexe estou zanzando por ali, visitando gente amiga na Penha, Vila Esperança, Vila Granada, Vila Ré, Guaianases, Itaquera…
Também achei necessário me dirigir à senhora, dona Dilma, porque uns amigos que foram ao jogo me informaram que os xingamentos, as palavras de baixo calão vieram principalmente do setor do estádio em que os ingressos custavam quase mil reais ou as cadeiras eram ocupadas por VIPs –e milão prum ingresso não rola aqui na ZL, não, muito menos a gente é very important people pra receber este tipo de convite.
De modo que, mesmo sem procuração, falo em nome da gente boa da ZL para não apenas me desculpar pela grosseria, pela deselegância e pelas ofensas que foi obrigada a ouvir, mas também para fazer um convite: aparece de novo lá no nosso estádio!
Mas vai num dia de jogo do Timão.
Olha, pode ser até que a senhora ouça alguma vaia, viu, porque afinal é difícil separar uma mulher que tem filha e neto, e já merece respeito apenas por isso, da presidente da República – e ali a gente vota como quer, respeita opinião diferente e acredita em democracia.
Agora, garanto que com o estádio sem toda aquela gente diferenciada que tomou conta de Itaquera no jogo do Brasil, ninguém vai mandar a senhora àquela parte, não.
Porque se algum engraçadinho se atrever a fazer isso, vai acabar levando um tapa na boca.
Porque é assim que fomos educados.
Um abraço pra senhora e um beijo pro Gabriel, seu neto, que aliás tem o mesmo nome do meu.
Luiz Caversan é jornalista e consultor na área de comunicação corporativa
(Artigo originalmente publicado na Folha de S. Paulo)
ELITE RASTAQUERA E BOCA SUJA REELEGERÁ DILMA NO 1º TURNO
O que se viu ontem no Itaquerão, em São Paulo, na abertura da Copa do Mundo, é um dos mais
vis momentos da incivilidade humana, pois retrato aqui na íntegra, nesse espaço, a abordagem de Lula Miranda para
que civilizadamente possamos fazer nossas próprias avaliações.
LULA MIRANDA
Tal manifestação ruinosa poderá propiciar a definitiva redenção da presidente perante os brasileiros em geral e aos eleitores em particular. Pois a presidente foi vítima, acima de tudo de uma vil covardia
A baixaria e grosseria deselegantes, inomináveis e infames cometidas por parte da nossa "elite branca" ontem, no jogo de abertura da Copa do Mundo na Arena Corinthians, no bairro de Itaquera, na cidade de São Paulo, foi um episódio deplorável e a "prova dos nove" para aqueles que ainda tinham alguma esperança e atribuíam algum valor a essa parte insignificante, mas ruidosa e amplificada, daqueles integrantes de um grupo social que deveria servir como exemplo e liderar o país rumo às transformações e melhorias que precisam ser feitas urgentemente.
Explicando os termos, alcance e adjetivos: refiro-me a parte insignificante da nossa elite, pois desimportante, sem valor e representatividade na sociedade. Felizmente.
Porém, uma parte ínfima, ruidosa e amplificada porque conta com amplo apoio e repercussão dos grandes meios de comunicação, e de alguns maus jornalistas e colunistas, que se omitiram indesculpavelmente, e se esconderam à sombra da pusilanimidade ao não condenar peremptoriamente tamanha manifestação de intolerância e incivilidade.
A nossa elite rastaquera, quem diria, teve seu dia de Barra-Brava – sem querer faltar com o devido respeito à torcida argentina, famosa por sua intolerância e violência.
Mas, como todo gesto que mescla estupidez com grosseria, o tiro pode sair pela culatra – sem querer fazer aqui, ao me utilizar deste termo, qualquer ironia, referência ou alusão enviesada às imprecações dirigidas à presidente. Ou seja: aqueles que pretendiam afetar e ofender é que no fim foram ofendidos e afetados. O feitiço virou contra o feiticeiro.
Portanto, curioso é que, ao fim e a cabo, tal gesto poderá vir a ser a gota d'água que faltava para o povo brasileiro reeleger a presidente Dilma Rousseff no primeiro turno das eleições deste ano – como de resto apontam algumas pesquisas. Pois, diferente dessa parte desprezível de suas elites, o povo brasileiro é respeitador, generoso e sabe reconhecer e valorizar uma brasileira exemplar, que tem respeitável currículo e biografia, e que está inegavelmente empenhada em melhorar as condições de vida desse mesmo povo.
Ressalte-se aqui ainda a omissão, que flerta com a cumplicidade criminosa, dos editorialistas, colunistas e âncoras dos grandes veículos de comunicação, que deveriam condenar peremptoriamente, de modo exemplar, tão nefando episódio. Procurei hoje nos principais jornais uma coluna de opinião, uma que fosse, crítica ao ocorrido, inutilmente. Além do mais, já é por demais conhecida de todos, a opinião destes veículos acerca do governo Dilma. Estes mandam, diária, metafórica e desrespeitosamente, a presidente e seu partido tomar "naquele lugar". E, certamente, foi esta mesma a opinião, forjada dia-a-dia por esse consenso dos intolerantes, hipócritas e falsos moralistas, que reverberou no setor VIP das arquibancadas do Itaquerão.
Menção honrosa, justiça seja feita, aos jornalistas Kennedy Alencar, Juca Kfouri e Josias de Souza que, embora estejam há ano-luz de serem considerados petistas, ao contrário até, foram exemplares, honestos e éticos ao dar o tratamento que o assunto requeria/exigia.
Não bastava vaiar, tinha que xingar, ofender, em alto e bom som – chego ao paroxismo de imaginar e temer que, se a covardia atávica de alguns bem nascidos não fosse maior que o suposto ódio que simulam sentir, e se a oportunidade lhes fosse dada, teriam agredido e até linchado a presidente da República. Muitos parecem desejar isso no abismo de suas emoções e pensamentos sombrios, inconfessáveis.
Ouso inferir, reitero, portanto, para além do que sugere as aparências e os ruidosos impropérios, que tal manifestação ruinosa poderá propiciar a definitiva redenção da presidente perante os brasileiros em geral e aos eleitores em particular. Pois a presidente foi vítima, acima de tudo de uma vil covardia. E por quê? Por que supostamente faz um governo desastroso? Essa última suposição, além de guardar considerável e prudente distância da realidade, por si só justificaria tal atitude? Não, é claro.
Por que então? Por que era mulher? E porque as mulheres nesse pai ainda são utilizadas como bode expiatório ou válvula de escape para todo tipo de recalque, neurose ou violência?
Imagino que alguns eleitores, aqueles que ainda estavam em dúvida entre votar na dupla "Eduardo Campos & Marina" ou em Dilma Rousseff, boa parte destes agora tenderá a votar em Dilma, em repúdio a gesto tão grosseiro, virulento e infame. O mesmo, suspeito, poderá ocorrer com alguns eleitores que ainda não haviam definido seu voto e também, creio, com alguns que pretendiam anular o voto, não votar ou votar em branco.
Sem falar no novo gás que, inadvertidamente, conseguirão dar àqueles militantes do PT e do PCdoB que porventura estivessem apáticos, indiferentes ou cansados e sem muito ânimo para a campanha que se avizinha.
Estou certo que muitos, depois desse deplorável episódio, entrarão na campanha com uma vontade e com uma garra nunca antes vista neste país.
Dilma, muito provavelmente, depois dessa, se elegerá no primeiro turno. E é bem capaz de conduzir/carregar consigo alguns governadores do PT e dos demais partidos aliados.
Para a tristeza da turma do coro dos infames descontentes.
Nesses dias onde o frio é uma tônica ao menos aqui no Sul do Brasil, em Santa Maria, curtir uma boa música, sertaneja é uma boa pedida, então coloco
pra você que me faz companhia na presença desse blog.Espero que seja do agrado.
Há um bom tempo eu venho colocando aqui e ali nos blogs que tenho, o Solto das Patas e o Vida-Terra-Sol-Mar que essas greves que estão ocorrenndo
no Brasil são greves políticas aliadas a uma mídia que não quer o Pt no governo federal isso é
notório e real é só termos um pouco mais de observação.
O jornalista Kotscho tem uma visão similar ao que penso
no qual ele externa no Jornal 247,diante disso transcrevo na íntegra o seu pensamento, e você tire suas
conclusões.
KOTSCHO: PROTESTOS VÃO CONTINUAR DEPOIS DA COPA
Segundo o colunista Ricardo Kotscho, objetivo da ‘baderna’ e da cobertura da imprensa é impedir reeleição da presidente Dilma Rousseff: “Desta vez, o Partido da Mídia está muito mais organizado do que nas eleições anteriores, preparou-se para o tudo ou nada, unido como nunca no Instituto Millenium, e já começa a colher os frutos, como mostram as últimas pesquisas que ela própria promove”
9 DE JUNHO DE 2014 ÀS 07:57
247 – Para Ricardo Kotscho, a Copa é apenas um pretexto para as manifestações violentas. Segundo ele, foco dos movimentos e da mídia é evitar a reeleição da presidente Dilma Rousseff.
Engana-se quem pensar que as greves selvagens, os protestos violentos e a baderna em geral vão parar depois da Copa. Toda a questão é política e o principal objetivo é impedir a reeleição da presidente Dilma Rousseff. De um ano para cá, desde as tais "jornadas de junho", interesses variados se uniram para mostrar que a situação fugiu do controle nas ruas e nos fundamentos econômicos, provocando o caos nas grandes cidades, criando um clima de medo e revolta na população.
Se você repete todo dia que tudo vai mal e, depois, vai fazer uma pesquisa perguntando como estão as coisas, claro que a maioria vai dizer que as coisas vão mal. Se você só mostra problemas no governo federal e omite ou minimiza os desmandos na administração estadual, a maioria vai dizer que a presidente vai mal e o governador está muito bem.
Desta vez, o Partido da Mídia está muito mais organizado do que nas eleições anteriores, preparou-se para o tudo ou nada, unido como nunca no Instituto Millenium, e já começa a colher os frutos, como mostram as últimas pesquisas que ela própria promove.
São as tais profecias que se auto realizam e não deveriam surpreender ninguém os últimos números divulgados pelo Datafolha, mostrando a queda de Dilma em direção ao piso de popularidade de junho do ano passado, no auge das manifestações, enquanto os índices do governador Geraldo Alckmin se mantém impávidos rumo à reeleição. A culpa de tudo, como se lê no noticiário e ouve nas ruas, é do governo federal.
Claro que nada disso teria o mesmo resultado negativo para a situação e positivo para a oposição se a economia estivesse indo bem. Aí juntou a fome com a vontade de comer: deixando todos os flancos abertos na economia, sem mostrar nenhuma capacidade de reação, o governo Dilma é como aqueles times que recuam para garantir o resultado e pedem para tomar um gol. Acabam tomando.
Não é que a mídia tenha recuperado seu velho poder, mas parece óbvio que agora as condições concretas lhe são muito mais favoráveis para acabar com a hegemonia petista. Os gastos desnecessários ou superfaturados com a organização da Copa serviram apenas de pretexto para as turmas do passe livre, dos sem-teto revolucionários ou dos chantagistas sindicais, que agora resolveram reivindicar tudo de uma vez, colocando o governo contra a parede.
Depende, é claro, de qual governo estamos falando. Se a greve é dos motoristas que abandonam os ônibus atravessados no meio das ruas, um problema municipal, a Polícia Militar fica só assistindo, sem importunar ninguém. Mas se a greve é dos metroviários, um problema estadual, a mesma polícia tem ordens para baixar o cacete e acabar com os piquetes nas estações.
Este é o jogo e só não vê quem não quer ou tem algum interesse no resultado.
Em tempo: como a Copa está para começar e a política já entrou em obsequioso recesso, vou aproveitar para dar uma folga aos leitores nas próximas duas semanas, deixando o campo livre para meus colegas do esporte. Até a volta.
Já pensaste o que vais fazer nesse domingo, ou já fizeste
o seu programa? Você o que fez? Está ainda no sofá? Olhando um programa de tv? Estás vendo um filme em dvd? Está namorando? Vai sair com teu filho, teu neto? Vais caminhar por aí?
Poxa tem tanta coisa pra fazer, pra curtir mas as vezes não
nos damos conta do que fazer e o dia passa tão depressa., não é assim que pensamos depois? E
logo chega a noite, nos preparamos para uma nova semana de nossas vidas.
Penso que temos que sair de nossas preguiças, caminhar,
movimentar-nos nossos esqueletos para que eles não fiquem mofados, tanto o corpo como nossos
cérebros. Queria dar umas pedaladas pegar minha bicicleta, sair a esmo, sentindo o vento frio na cara e
respirar um ar mais puro. Lá fora tem sol, tem brilho e um friozinho que fica fica gostoso.
Também queria dar uma caminhada, eu adoro, pois gosto de
ver tudo, eu observo os movimentos, aquilo que tem vida e até aquilo que às vezes pensamos que não tem
mas tudo tem vida, é só a gente fazer um exercício de percepção, não é mesmo?
Mas pensando bem, guri e guria, eu acho que vou tentar fazer
um exercício de caminhar se minha perna deixar, pegar um sol é bom pois a idade chega e com mais
certeza sabemos que é importante nos banharmos de sol, pois o sol é vida.
Penso também se não der pra caminhar como eu quero, irei
então pegar um livro, uma água no fogão pro chimarrão curtir.
Então vamos por mãos a obra, né? Vamos curtir esse restante
de dia de domingo.
O Brasil hoje espera tão pouco da Copa que se o torneio for minimamente normal já será um sucesso
Fazia tempo que o Brasil não chegava tão desacreditado a uma Copa do Mundo. Não se trata aqui do time de Felipão, que, com jogadores como Neymar, David Luiz e Fred tem chances reais de conquistar o título e de enterrar o fantasma do “Maracanazo”, de 1950. Aliás, é o grande favorito para a grande maioria dos torcedores que já estão desembarcando no País e também para os treinadores das equipes adversárias, que se surpreendem com o mau humor nacional. Segundo um grande banco, a probabilidade de que o Brasil levante o troféu é de 48,5%.
Quem chega desacreditado, no entanto, é o próprio País. E não porque não tenha se preparado. Apesar dos percalços, o torcedor brasileiro ganhou arenas à altura do futebol brasileiro, aeroportos foram reformados e há um legado inegável de obras que foram aceleradas em várias capitais. Porém, é também impossível negar que a Copa de 2014 foi contaminada pela disputa política e, hoje, mais do que a taça, os fatores que estão em jogo são a imagem e a autoestima do Brasil. Ao fim do torneio, a grande dúvida será: o brasileiro terá vergonha, como disse Ronaldo, ou orgulho do próprio País?
Naturalmente, há fatores de risco, concentrados, sobretudo, na partida de estreia. Será o primeiro jogo com capacidade total do Itaquerão, um estádio com arquibancadas provisórias que foram liberadas praticamente na véspera e que, de certa forma, é também o mais associado ao chamado “lulismo”. Para ampliar o quadro de tensão, a greve no metrô paulista, meio mais eficiente para se deslocar ao estádio, potencializa o risco de que torcedores tenham problemas para chegar à arena – hoje, o grande temor da Fifa é que se repitam as imagens do jogo Corinthians e Botafogo, quando muitos torcedores só conseguiram tomar seus assentos depois da partida já iniciada.
No entanto, caso o Brasil passe bem pelo teste da primeira partida, tanto dentro quanto fora de campo, a tendência é que o ambiente passe a ser contagiado, aos poucos, pelo clima de Copa do Mundo. E que o grito contido da torcida, hoje intimidada por manifestantes, black blocs e grupos de sem-teto, passe a ser mais ouvido, com direito ao refrão “sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor”.
Eis aí o risco para quem apostou no fracasso. Hoje, as expectativas nacionais sobre a Copa são tão baixas que um torneio minimamente normal já será percebido como um grande sucesso. Por isso mesmo, assim como o governo assumiu riscos ao inchar o campeonato com 12 sedes e abri-lo num estádio não testado, também terá sido um risco para a oposição sentir vergonha antecipadamente. Se tudo der certo, o Brasil passará da depressão à euforia e os derrotistas serão identificados como autênticos vira-latas. Que venha o pontapé inicial!
Desde ontem , os abnegados ferroviários de Santa Maria em
reunião com o presidente da Câmara de Vereadores de Santa Maria e hoje uma reunião com o
prefeito da cidade Cézar Shirmer, às 18h, no palácio do executivo, onde o mandatário recebeu um
grupo de ferroviários, mais o presidente da Câmara de vereadores, Werner Rempel, para discutir e
sugerir ao prefeito, que o Museu dos Ferroviários, não saia da Estação de Santa Maria, por ora a
estação tem o Museu lotado nas suas dependências.
Do resultado dessas reuniões,das quais foram de muito proveito
para a discussão desse tema que é a preservação da história da ferrovia onde esse Museu se propôs a
guardar.
De antemão, o prefeito viu com bons olhos o pedido do Museu
Ferroviário de ficar na Estação, mas precisaríamos uma demanda de outras atividades para dar uma
melhor adequação ao local onde está o Museu, espaço, tipo de material ferroviário, catalogar esses
materiais e alocar em um local para não se perder, essa importante memória.
Será formada uma comissão para ultimar esses detalhes que com
certeza poderá nascer uma nova vida ao Museu e este poderá atender e mostrar a história maravilhosa
aos que vêem visitar a cidade de Santa Maria.
O prefeito, deixou-nos boa perspectiva e disse que será parceiro
para revitalizar o Museu, pois segundo ele, mesmo disse, é um apaixonado pela história da ferrovia.
Uma cidade que foi um pólo importante ferroviário no sul do Brasil, não pode perder a memória da ferrovia, temos que trazer de volta e mostrar aos que pouco as
conhece.
Penso que seria um momento de muita alegria para todos nós
brasileiros esse evento da Copa do Mundo em nosso solo verde amarelo mas tenho percebido em
muitas conversas com amigos, enfim pessoas desse mundão de Deus que há um misto de vergonha
e inveja e misturado nesse ambiente que vivemos hoje.
A Copa do Mundo é um mega espetáculo é algo maravilhoso
que não temos o alcance de tudo o que envolve, de tudo o que foi feito ou talvez algo que não foi
feito ou deixo-se de fazer.
O Brasil com erros e acertos e não vamos agora aqui querer
dizer que tudo está uma "merda" que tudo está "feio" penso que pelo contrário foi feito o que se podia
com certeza houve falha aqui ou lá mas isso não querendo justificar são os cavacos de ofício.
O sucesso de uma competição como a Copa do Mundo não é
mérito desse ou daquele, poder político, Federal, Estadual e Municipal, é de todos como também o não sucesso.
Tenho visto pessoas fazendo as maiores críticas, falando muita
coisa que não espelha a realidade mas como temos no nosso País democracia tudo é válido e tudo
se aprende.
Não podemos nos envergonhar, ou nos sentir com o famoso
complexo de viralatas que corre solto em todos os cantos principalmente com a ajuda de uma imprensa
comprometida com os seus interesses escusos , isso com certeza não podemos deixar de apontar.
Temos que ter orgulho desse País, desse povo maravilhoso, dessa terra, desses mares, enfim temos que nos orgulhar e dizer de peito aberto: sou brasileiro amo meu Brasil.
O Brasil é um País continental temos sim nossos problemas e
vamos resolver sim, aquilo que precisamos pra ser um Brasil melhor, e para ser melhor temos que
começar por nós mesmos.
O Brasil é maior que qualquer interesse seja ele de qualquer
natureza.
Vamos refletir o que está acontecendo, vamos olhar pra dentro
da gente e nós mesmos tirarmos nossas convicções.
Sim, teremos uma bela Copa, uma Copa que seja da amizade,
da alegria, da integração dos povos, que não haja violência, sim teremos uma Copa do Mundo, de nós
brasileiros para o mundo.A Copa da paz.
Pensem nisso, enquanto eu vos digo até amanhã.
Na Internet, o jornalão envia repórteres para identificar falhas em todos os estádios. A manchete principal foi mais ou menos assim: “Estádio de Fortaleza tem vigas à mostra”. Foi a única coisa que teve para dizer. A construção do estádio, a arquitetura, a valorização do entorno, tudo foi varrido para baixo do tapete do negativismo.
Na página de cobertura da Copa desse mesmo portal, as últimas notícias são assim: “Governo reconhece que metade dos estádios na Copa terá internet lenta”, “CNN faz alerta para prostituição infantil em Fortaleza”, “Governo paga viagem e gringos sofrem tentativa de assalto no Rio”.
Os “Brasinhas” – tira que se popularizou nas redes sociais – não resistiu ao prato saboroso. O amiguinho de azul encontra outro amiguinho com bandeira dos EUA e comemora: “Ser chique, hoje, é torcer contra o Brasil”. O amiguinho pondera: “Mas... e se ele ganhar”. Ganha um catiripapo na orelha: “Deixa de pensar negativo”.
***
Ontem, quando o ex-atleta e comentarista esportivo da ESPN norte-americana, Alexis Lalas, desembarcou no Galeão, foi cercado por repórteres ávidos por más notícias. Para decepção geral, ele se declarou encantado com a estrutura encontrada.
Em sua página no Twitter elogiou a rapidez e a sinalização do aeroporto e declarou que em nenhum aeroporto dos EUA o desembaraço da bagagem foi tão rápido. Ironizou o fato de ter desembarcado no Rio e não ter nenhum “órgão” roubado. E, depois de um passeio em Copacabana, elogiou a “gente bonita, o clima bom e a segurança visível”.
***
Há dois anos, a cobertura sistemática da Copa não reservou um espaço sequer para o feito nacional, com seus inúmeros atores, para preparar o país para a maior Copa da história. Divulgaram apenas a exceção, os problemas usuais em preparativos dessa ordem, e transformaram em regra.
Não conseguiram apenas comprometer o maior momento de marketing da história do país, espalhar a má imagem do país por todo o mundo: desprezaram um imenso esforço conjunto juntando governo federal, governos estaduais de todos os partidos, prefeitos de capitais, Polícia Federal, Ministério Público, secretários de transporte, de segurança, técnicos em mobilidade urbana, especialistas em turismo, bancos públicos, empresas de engenharia, fundos de investimento.
***
Em São Paulo, os esforços juntaram governo federal, estadual e municipal. Esse mesmo trabalho foi feito em Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Fortaleza.
Ao jogar para baixo o moral nacional, com a única intenção de atuar politicamente, os grupos de mídia demonstraram que seus interesses particulares estão acima do próprio interesse nacional e até de seus anunciantes.
Em nenhum momento participaram de nenhuma etapa de construção desse evento. Mas se tornaram os maiores beneficiários, recebendo um volume recorde de verbas de patrocínio.
***
Julgaram que estavam cravando a bala de prata na testa de Dilma, atribuindo a ela todos os problemas, independentemente de serem da alçada do governo federal, estadual ou municipal, de clubes esportivos. Mas acertaram a bala no centro da autoestima nacional.
Mas ontem, enquanto Neymar encantava o mundo com seus passes, São Paulo parecia viver um feriado: ruas desertas para que os paulistanos esquecessem as manchetes e celebrassem o país e a Seleção. Como se dissessem, “vocês não vão matar a alegria”.